Adelaide Santos
Me movo na cama e sinto um peso sobre meu corpo não sei oque é mais ao tentar abrir os olhos lentamente a luz que invade meu quarto não me permite enxergar melhor, então esfrego os olhos e quando dou por mim percebo que ainda estou com a roupa de ontem e uma bela dor de cabeça.
-- Aí porque eu fui beber eu não sou disso. - digo tentando me levantar mais não consigo o peso sobre minha cintura me aperta cada vez mais então olho para baixo e vejo um braço ao meu redor, instantâneamente meu corpo treme, então olho para traz e Vicent está dormindo com sua cabeça em meu pescoço e seus braços em volta do meu corpo.
-- AAAAAAA OQUE É ISSO? OQUE VOCÊ ESTA FAZENDO AQUI? ME SOLTE SEU PERVERTIDO. - grito pulando da cama e trazendo comigo o travesseiro para me defender, bom pelo menos foi oque eu pensei por hora.
-- A pare de gritar tá bem e volte para cama ainda está cedo. - ele diz como se fosse algo normal.
-- Vicent eu vou lhe dar trinta segundos para sair da minha cama já.- falo furiosa então ele abre os olhos olha em volta e percebe onde está e com quem está.
-- Sua maluca você que me puxou para dormi com você. - ele diz se sentando na cama e noto que está apenas de cueca. -- Que horas são? - ele pergunta e olhamos para o despertador ao lado na mesinha de cabeceira e já são oito e meia da manhã.
-- Não interessa que horas são Vicent eu quero saber o motivo de estar na minha cama. - falo jogando o travesseiro na cama novamente e ele me olha.
-- Nossa você está horrível, é assim que acorda todos os dias? Porque se for está explicado de está solteira até hoje. - ele diz e se levanta da cama fazendo um alongamento com os braços me dando a visão do seu corpo perfeito eu desço meu olhar até sua cueca e noto um volume, então me viro imediatamente.
-- Olha..bom...quer dizer... Aaaa não é da sua conta o motivo de estar solteira ou não e outra coisa saia do meu quarto agora e me deixe em paz. - digo tomando meus pensamentos novamente.
-- Tem razão não é da minha conta mesmo, mais ontem você estava bêbada e mau se segurava em pé tá legal, dormiu no carro e eu te trouxe pra sua cama e voltei para meu quarto.- ele diz me olhando sem se importar por estar apenas de cueca.
-- Isso ainda não explica o motivo de você ter dormido aqui. - digo ainda de costas.
-- Porque vim ver se você estava bem e enquanto colocava o edredom sobre seu corpo você me puxou e disse para dormi aqui eu deitei e você me abraçou. - ele fala como nunca tinha visto antes.
-- Ok eu nunca faria isso mais agora saia do meu quarto. - falo sem me virar para ele.
-- Tá tá pare de frescura e me olhe quando falar comigo, ou oque nunca viu um homem só de cueca na vida? - ele diz e por um segundo tenho a impressão que ele quer rir da minha cara.
-- Não é da sua conta agora saia.- falo ríspida.
-- Então é isso bom estamos quites então porque eu nunca vi uma pessoa ficar bêbada com apenas duas taças de champanhe, - ele fala e acho que ouço uma risada então me viro para o encarar.
-- Está rindo de mim? Bom saber que meu constrangimento lhe agrada senhor Bloch. - falo e ele fecha a cara novamente.
-- Nada em você me agrada.
-- Então porque veio ver como eu estava e dormiu ao meu lado?
-- Não ache que vim por preocupação, vim apenas porque se você morrer antes de nois se casar serei acusado de compactar com um crime por está com uma ilegal em minha casa. - ele diz e volto a realidade pois no fim ele sempre só se preocupa consigo mesmo e lá está o senhor Bloch de sempre frio, arrogante e um tremendo imbecil.
-- Ok senhor Bloch já tem sua confirmação que estou bem agora saia do meu quarto. - digo
-- Não seja por isso, e antes que eu vá esse quarto é meu, a casa é minha e você é minha eu posso fazer oque bem entender então pare de falar que nada aqui é seu porque tudo é meu e você nunca terá nada. - ele diz me olhando com a velha expressão de sempre e sai do meu quarto logo em seguida.
Me jogo na cama e sinto minhas lágrimas descerem porque eu sou idiota de achar que ele se preocupou pelo menos por um segundo comigo, e logo as enxugo rapidamente eu não vou ficar chorando mais por causa das coisas que ele faz eu vou ser forte e vou lhe mostrar que eu posso aguentar tudo.
Me levanto e vou ao banheiro para tomar banho e assim que me olho no espelho percebo que ele tem razão eu estou horrível com a maquiagem borrada os cabelos bagunçados e que ele também tem razão sobre outra coisa nada aqui é meu.
Depois de um bom banho relaxante desço para a cozinha para preparar meu café da manhã, mesmo a casa tendo vários empregados eu gosto de eu mesma fazer minhas refeições é uma maneira de me acalmar pois eu adoro cozinhar.
Alguns minutos depois está tudo pronto eu me sento na mesa.
-- Você não desiste né. - ele fala apenas de short e com uma camisa polo preta nunca vi ele assim tão despojado e sem perceber fico o encarando e deixo o garfo com um pequeno pedaço de mamão na ponta cair de minhas mãos.
-- O.. oque você que dizer? - pergunto me recriminando internamente porque não é possível esse imbecil ser tão arrogante e lindo ao mesmo tempo.
-- Os cafés da manhã você sempre faz e monta a mesa, sempre faz o seu jantar todas as noites e sempre dorme com alguma luz acesa no quarto. - ele diz e fico surpresa que ele tenha percebido essas coisas.
-- Bom você disse que não faria nenhuma refeição comigo mais eu gosto de imaginar que minha família está comigo então faço o café da manhã me sento aqui e imagino ter eles ao meu redor. - digo e sinto meu peito dar uma pontada forte.
Ele não diz nada apenas senta ao meu lado e começa a comer, assim que ele senta sinto o cheiro de pós banho dele e noto que ainda está com os cabelos molhados.
-- Hoje estou com fome.- ele fala se servindo torradas, ovos e bacon.
-- tem bastante para um batalhão.
-- Pelo menos você cozinha bem. - ele fala entre uma garfada e outra.
Fiquei em silêncio pois não quero ouvir mais nenhum desaforo então o deixo terminar seu café da manhã.
Assim que terminamos me dou conta que hoje é sábado e que a semana passou rápido, não sei oque vou fazer o final de semana todo trancada nessa casa.
-- Hoje é sábado então faça o favor de não me atrapalhar e não ficar aparecendo em minha frente o dia todo. - ele diz se levantando e jogando o guarda napo na mesa.
-- Mais oque eu vou fazer o fim de semana todo aqui?
-- Isso não é da minha conta só não me perturbe. - ele diz e sai rapidamente da minha visão.
Então tenho uma ideia e mando mensagem para o Fred.
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Amor por contrato
RomanceAdelaide Santos uma jovem brasileira que teve uma oportunidade de trabalhar em Nova York se ver encurralada quando sua paciente vem a falecer e ela não tem visto definitivo para está no país precisa urgentemente arranjar um emprego ou se casar para...