INDECISÃO

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Vicent Bloch

Depois que sai do quarto de Adelaide fiquei me reprimindo e me xingando por ter lhe beijado, mais seu gosto ainda estava em minha boca, sento na cama lembrando do beijo e do seu toque misturados com seu cheiro e sinto meu pau pulsar novamente.

Balanço a cabaça e sigo para um banho antes de dormi e para ver se consigo aquietar meu pau.

Deito na cama e resolvo que vou evitar encontrar Adelaide pelos próximos dias, então tento dormi mais passo a noite virando na cama pensando em Adelaide.

Pela manhã me arrumo cedo e saio para a empresa mando uma mensagem para Adelaide falando que ela não precisa mais me acompanhar no trabalho, chego na empresa e passo pela Beatriz que ocupa o lugar de Sofia e vou direto para minha sala com ela me seguindo.

-- Bom dia senhor Bloch aqui está sua agenda do dia. - ela fala me entregando algumas pastas. -- Está tenso senhor gostaria de uma massagem? - ela pergunta e como já estou com a cabeça a mil eu não tenho paciência para ela se jogando em cima de mim.

-- Beatriz se ama sua vida volte para seu trabalho e pare de ficar tentando me seduzir eu não quero nada com você e se não percebeu eu vou me casar então saia da minha frente e vá fazer oque eu lhe pago pra fazer. - digo ríspido e ela apenas me olha e sai da sala pisando forte no chão.

Olho em volta na sala e parece que falta algo nela, então me dói quando percebo que oque está faltando é Adelaide ao meu lado.

Pego os papéis e meu notebook e sigo para a sala de reunião para trabalhar não vou conseguir ficar naquela sala lembrando de Adelaide.

E é assim que passo os dias seguintes, chego tarde em casa durmo e saio cedo passo o dia passo trabalhando na sala de reuniões até que chega o dia do noivado.

Vejo ela desce as escadas linda como sempre e meu coração acelera sem eu conseguir entender porque.

Seguimos para o jantar e assim que chego na casa dos meus pais noto que todos gostam dela, ela consegui fazer qualquer um cair de encantos por ela, a observo a noite toda, cada movimento, cada palavra e tudo que ela faz me encanta.

Na volta para casa descubro que ela nunca tinha beijado ninguém antes de mim e isso me impressiona ainda mais.

Entro em meu quarto e só consigo pensar nela e no seu beijo e no seu cheiro ando de um lado para o outro em meu quarto com a cabeça fervendo em pensamento com ela.

Quando dou por mim estou parado em sua porta do quarto, abro e ela está no banho com a porta entreaberta, olho pela frecha da luz e tenho a melhor visão da minha vida, Adelaide nua tomando banho enquanto passa sabonete em todo seu corpo, meu pau a essa hora está mais duro que nunca e pulsa feito pouco em minhas calças eu fico atordoado com a visão e me pergunto porque estou ali, então saio às pressas para meu quarto me tranco e afrouxo a gravata tentando me acalmar enquanto puxo o ar.

Como pode depois de anos , depois de tanto sofrimento eu está assim de novo por uma mulher, entro no chuveiro ainda de roupa deixando a água cair sobre mim tentado me acalmar.

Depois deito em minha cama para mais uma noite difícil onde não consigo dormi apenas penso em Adelaide.

Então uma chuva forte começa e ouço trovões e relâmpagos fortes pela janela, ao me levantar para ver lá fora ouço batidas na porta.

-- entre. - digo e vejo Adelaide a minha frente vestida em uma camisola de desenho animado e uma pantufa nos pés.

-- Eu estou com medo da chuva Vicent será que posso ficar aqui até a chuva passar? - ela pergunta agarrada em um travesseiro e mesmo querendo a expulsa do meu quarto eu cedo e a deixo ficar.

-- sim mais vai ter que deitar na cama comigo não vou ficar acordado por sua causa.

-- Tudo bem eu deito mais não encoste em mim.

-- E porque eu encostaria em você?

-- Não quero brigar Vicent.

-- tudo bem. - digo voltando pra cama e vejo ela se deitar meia tímida fazendo o possível pra se afastar de mim então ouvimos um estrondo forte e ela pula em meu colo me abraçando.

-- Ei calma eu estou aqui - digo por instinto lhe abraçando.

-- Me desculpa tá eu tenho medo de chuva.

-- porque você tem medo de chuva?

-- Uma vez no Brasil quando ainda moravamos de aluguel em uma casa bem simples e caindo os pedaços, veio uma chuva forte e levou o telhado da casa fazendo que a gente perdesse tudo dentro de casa. - ela diz ainda grudada em mim. E meu pau começa a criar vida com sua aproximidade.

-- Nossa eu sinto muito. - digo e sinto ela querer se soltar. -- Pode ficar aí não precisa se afastar o teto não vai ser arrancado mais eu sei oque é ter medo de alguma coisa e como é conviver com isso então pode ficar abraçada em mim mais não se acostume. - digo olhando para a escuridão do teto e respirando para que meu pau durma e eu não ataque ela aqui mesmo mais seu cheiro tão perto está me deixando louco.

-- Obrigada Vicent é a primeira vez que falamos sem brigas ou você me humilhar. - ela diz e o silêncio toma conta do ambiente então ouço sua respiração leve e imagino que ela dormiu agradeço aos céus por isso pois se ela ver que estou excitado pode achar que quero abusar dela

-- Me forçaram a ser um mostro e você está me fazendo ser uma pessoa novamente marrentinha.- digo quase sussurrando, então alguns minutos depois adormeço e durmo tão bem quanto a primeira vez que dormimos juntos.

Acordo no dia seguinte e ela não estava mais lá, sinto como se faltasse algo em mim e percebo que estou indeciso sem saber oque isso significa, oque estava acontecendo comigo e com Adelaide.

Amor por contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora