SITUAÇÃO DELICADA

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Vicent Bloch

Entrego a pasta a ela que ler tudo atenta, na pasta contém informações dela e da família que Sofia buscou quando a recebi para a entrevista, eu sabia que ela era ilegal no país e que sua família precisava dela mais eu não sou o tipo que faz caridade a ninguém, porem vi que podia tirar proveito de tudo isso.

-- Como você conseguiu tudo isso sobre minha família e eu ?- Ela pergunta me olhando.

-- O dinheiro compra tudo e inclusive você. - falo pois é verdade.

-- Acha que sou uma prostituta que se vende assim tão fácil. - ela me olha vermelha e com os olhos marejados.

-- Olha se você é ou não prostituta não tenho nada contra inclusive saio com várias mais você vai se casar comigo em troca de um visto e uma boa quantia em dinheiro. - falo a olhando.

-- Porque você quer casar comigo? - ela pergunta.

-- você tem oque perder e eu a ganhar.

-- Não vou me vender por dinheiro. - ela fala se levantando novamente.

--  Como eu disse eu não pedi nada a você eu afirmei porque ou você se casa comigo ou eu denuncio você a alfândega e dou um jeito de você ir presa com isso nunca mais vai ajudar a sua família ou ver eles novamente. - digo ficando de pé e apoiando as mãos na mesa.

-- Você não faria isso.- ela diz com uma expressão de medo.

-- Você acha que não? Então pague pra ver, ou você sai daqui com a certeza que será minha esposa ou sai direto para a cadeia você escolhe. - eu falo sem rodeios pois não gosto de enrolar muito e não tenho tempo nem paciência pra ser delicado com ela nem ninguém.

Vejo ela olhar pra a foto da família e passar os dedos sobre ela, então ouço um soluço e percebi que ela chora mais não vou dar o braço a torcer nem me comover com isso mulheres sempre fingem ser fragilizada para nois homens fazer oque elas querem.

Depois de um tempo em silêncio e eu já não aguentava mais ver ela chorar em minha frente.

-- Pare de chorar e vá fazer as suas malas irá morar aqui ainda hoje. - digo me levantando e parando ao seu lado..

-- Tudo bem.. eu caso com você.. mais quero uma garantia que enquanto estiver ao seu lado você não fará nada com minha família nem a mim e também quero o visto assim que casar com você. - ela fala enxugando suas lágrimas.

-- O motorista lhe levara para casa você irá fazer suas malas e vira para aqui ainda hoje amanhã começará a trabalhar comigo e eu farei o contrato para que assine. - falo indo para a porta. -- Ande logo eu não tenho tempo pra gastar com você.- digo e ela levanta da cadeira me seguindo para fora da casa.

Assim que paro na entrada Otávio meu motorista está la.

-- Bom dia Otávio quero que leve a senhorita santos até sua casa e espere ela fazer suas malas depois a traga de volta. - falo sem emoção nenhuma.

-- Sim senhor Bloch. - ele fala e acena com a cabeça então abre a porta de traz e Adelaide entra sem dizer uma palavra ou nem se quer me olhar, melhor assim evita mais inconveniência.

Vejo o carro sair da propriedade então entro no meu e vou para o escritório, assim que entro Sofia está me esperando com papéis nas mãos.

-- Bom dia senhor Bloch. - ela fala me acompanhando até minha sala.

-- Senhor temos mais entrevistas para hoje e seu pai quer falar com o senhor. - ela diz me entregando os papéis enquanto me acomodo em minha cadeira.

-- Certo Sofia não vamos precisar mais entrevistar ninguém irei chamar alguém da empresa mesmo para ocupar seu lugar e enquanto ao meu pai o avise que daqui a trinta minutos estou em sua sala. - falo sem nem a olhar.

-- Aí graças a deus o senhor vai colocar alguém no meu lugar já não estava aguentando mais. - ela diz e depois para quando percebe oque falou. -- Não o senhor mais a barriga pesa e meus pés ficam inchados.. é  isso. - ela diz meia constrangida.

-- Não encontrei ninguém e não precisa fingir nada eu sei que está falando de mim e assim que essa criatura nascer e o tempo de afastamento materno passar você retornará então você vai designar  alguém daqui mesmo da empresa pra lhe substituir esse tempo. - falo e seu sorriso morre no mesmo instante.

-- Mais senhor achei que iria contratar a Adelaide pois pediu seu número mais cedo.- ela fala.

-- Não é da sua conta oque eu queria com Adelaide então saia da minha sala acho que tem trabalho a fazer. - digo e ela acena a cabeça e sai logo em seguida.

Não vou colocar Adelaide para trabalhar aqui mais quero ela perto para fingir ao meu pai que estou apaixonado.

Então resolvo alguns problemas dou alguns telefonemas e sigo para a sala do meu pai, assim que chego entro e ele está em uma ligação ele faz sinal para mim então me sento e espero.

-- Bom dia filho. - ele fala colocando o telefone no gancho.

-- Bom dia pai. - digo seco.

-- E então oque me diz já tem uma noiva? - ele me pergunta então afrouxo a gravata e respiro fundo.

-- Não que minha vida seja da sua conta mais sim eu tenho uma namorada. - digo e vejo seu sorriso aumentar.

-- Que maravilha meu filho eu fico tão feliz sua mãe vai ficar eufórica. - ele diz e percebo que realmente está feliz.

-- Qua bom agora posso ir embora. - falo pois não aguento mais esse assunto.

-- Não, eu quero conhecer a moça e uma boa oportunidade será no jantar quando sua irmã voltar de Paris daqui a uma semana. - ele diz e eu apenas concordo.

-- Ok pai, Mia finalmente tá voltando e também acho que será uma boa oportunidade para vocês conhecerem ela, agora tenho que ir tem uns contratos para averiguar. - falo me levantando e meu pai me pega de surpresa me dando um abraço.

-- Estou orgulhoso de você filho finalmente está voltando ao normal.- ele fala e não o respondo apenas aceno com a cabeça e saiu de sua sala.

O resto do dia foi normal então assim que termino vou em direção a minha rotina de sempre.

Chego em casa e quando atravesso a sala noto alguém sentado com malas no sofá, volto e percebo que esqueci que tinha mandado essa incompetente vim para minha casa hoje.

-- Boa noite tem dez quartos nessa casa você pode se acomodar em um ou ir chorar longe do meu campo de vista. - falo com as mãos nos bolso.

-- Eu não sabia oque fazer então aguardei você chegar para dar a ordem. - ela diz de cabeça baixa.

-- E a Margot não lhe instruiu? - falo bufando odeio pessoas incompetentes.

-- Sim mais preferi lhe esperar e saber oque você quer que eu faça. - ela fala me olhando dessa vez.

-- Bom suba para um dos quartos e se instale. - digo e subo para meu quarto, entro tomo um banho e sigo para mais uma noitada agradecendo não ter encontrado com a maluca da minha futura esposa quando sai.

Amor por contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora