BEIJO

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Vicent Bloch

Eu não vi Adelaide o dia todo a no ser no café da manhã que ela mal falou comigo.

Depois do dia de trabalho pois é a única coisa que faço resolvo me sentar no sofá da sala e tomar uma bebida perdido em pensamento aleatório sou despertado com a imagem de Adelaide descendo as escadas incrivelmente linda.

Ela me diz que vai sair com Fred e eu fico tenso pois ela está vestido um vestido que mau cobre sua bunda.

Alguns minutos depois recebo uma ligação da minha boate falando que minha namorada está lá eu libero sua entrada e subo para tomar um banho e ir atrás dela.

Assim que chego na boate mando esvaziar meu camarote, então subo e passo os olhos sobre a pista de dança encontrando Adelaide dançando com Fred e vários homens se aproximando dela.

Mando um recado para que ela venha imediatamente até mim, não demora muito e ela aparece no camarote.

-- Oque está fazendo aqui? - ela pergunta.

-- Esse lugar é meu eu posso vim quando eu quiser. - digo a olhando e ela passa por mim sentando na mesa com uma bebida nas mãos.

-- Porque está bebendo sabe que não aguenta muito. - digo sentando ao seu lado.

-- eu tenho vinte e cinco anos eu posso beber pela lei. - ela fala com um ar de irritada.

-- Tudo bem mais eu não vou te levar pra casa ou cuidar de você.

-- Eu não preciso de nada seu e você colocou Otávio para me seguir e servir de baba. - ela fala e somos Interrompidos por Alex chegando no meu camarote ao lado de duas mulheres.

-- Aí garotão esse é meu amigo Vicent eu trouxe uma pra você mais pelo oque vejo você já pegou a mais bonita da noite heim. - ele fala olhando para Adelaide que baixa a cabeça com vergonha.

-- Oque faz aqui Alex?

-- Como oque eu faço aqui, estou aqui como toda noite para beber e pegar geral, mais me fala não quer dividir essa belezinha comigo hoje? - ele diz e se aproxima passando a mão no rosto de Adelaide que vira para outro lado no mesmo instante.

O meu sangue ferve e sem pensar acerto um soco em alex que cambaleia e cai no chão.

-- Que isso cara você me deu um soco por causa de uma puta qualquer? - ele fala com a mão no local

-- ELA NAO É UMA PUTA QUALQUER ELA É MINHA NOIVA SEU IMBECIL.- grito alto vendo ele abrir os olhos surpreso e Adelaide também.

-- Eu não sabia que estava noivo ou nem mesmo namorando.- ele diz se levantando.

-- Agora que sabe de um fora daqui e nunca mais apareça em minha frente.

Ele sai do camarote com as mulheres que trouxe e eu volto minha atenção para Adelaide que está sentada encolhida na cadeira.

-- Não encoste em mim. - ela fala assim que eu me aproximo.

-- Adel ele já foi. - digo calmo.

-- Não precisa me defender nem agir como um namorado ninguém está vendo então se afaste de mim.- ela fala com a fúria nos olhos.

Então resolvo a deixar em paz ela se levanta com sua bebida na mão e vai para a pista talvez procurar Fred.

Fico observando de longe e ela roda a pista toda e não encontra oque procura então ela para e um homem se aproxima dela ela tenta o afastar mais ele insiste eu sinto meu sangue ferver e imediatamente chamo os seguranças e vou ao encontro de Adel.

Me aproximo e a puxo pelo braço o homem me olha incrédulo e antes que fale algo os seguranças o pegam e o retiram da boate.

-- Já chega vamos embora. - digo puxando Adel mais ela resiste.

-- Me largue eu já falei para não encostar em mim e eu só vou embora quando achar o Fred. - ela fala brava.

Então pego o celular mando uma mensagem para Otávio procurar Fred e o levar embora, a puxo novamente para fora da boate ela tenta se soltar mais eu não deixo.

-- Ou você para de se debater ou eu te coloco no ombro de novo.

-- Você não teria coragem.

Então a pego e a jogo sobre meus ombros e dou um tapa em sua bunda ela bate em minhas costa e me xinga o caminho todo até meu carro, a coloco no banco de carona prendo o seu sinto e rodo o carro entrando no banco do motorista.

-- Acho que eu já vi essa cena uma vez. - digo e ela cruza os braços em silêncio.

Voltamos pra casa e mau ela espera eu estacionar e já pula do carro entrando em casa e subindo as escadas eu vou atrás dela e antes que ela feche a porta do seu quarto eu seguro e mesmo ela usando força eu consigo abrir e entrar.

-- Vai embora Vicent.

-- Porque está brava eu te salvei duas vezes será que pode ser educada e me agradecer.

-- eu não vou lhe agradecer se foi por sua culpa tudo que aconteceu.

-- como foi minha culpa se foi você que foi para uma balada igual uma prostituta e foi você que estava lá dançando como uma puta você espera oque dos homens ao redor?

-- Tudo é culpa sua, minha insônia, meu estresse, todas as tentativas que eu faço para ficar pelo menos bem com você, você simplesmente me afasta e me humilhar é só que você faz me humilhar todos os dias você é arrogante, prepotente, imbecil, e mesmo com todo essa beleza é podre por dentro você não tem coração você é um canalha.- ela fala e me dar um tapa na cara

Imediatamente eu a seguro pelos braços e a jogo na cama fico por cima dela e seguro em seu pescoço a fazendo me olhar.

-- Eu avisei para não fazer mais isso. - digo a olhando nos olhos.

-- Ou oque? Vai fazer oque me bater? Me colocar na cadeia pois saiba que eu prefiro ir presa doque passar mais um dia na sua presença. - ela fala me olhando nos olhos.

Eu a olho com a raiva tomando conta mais nunca bateria em uma mulher, eu posso ser grosso mais nunca faria nada que vai contra os meus princípios e eu a defendi de ser assediada não bateria nela nem em nenhuma mulher mesmo sabendo que elas não valem nada.

Então por um segundo o mundo parou e a boca dela estava ali tão perto e sua respiração ofegante, eu estava por cima dela em sua cama e como mágica meu pau pulsou dentro da minha calça.

Então sem pensar muito eu a beijei, ela relutou no começo mais logo se entregou me dando passagem para nossas línguas se encontrarem e dançarem em nossas bocas, o beijo foi ficando mais intenso e a respiração começou a faltar então sai de cima dela levando a mão sobre minha boca e sai do quarto sem falar mais nada.

Amor por contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora