Amor por contrato

LOUCURA

Vicent Bloch

Depois da entrevista desastrosa mais cedo tive que entrevistar mais duas candidatas nenhuma com competência suficiente para trabalhar comigo, todas ficam se jogando em cima de mim e mesmo elas sendo muito bonitas não misturo trabalho com prazer nunca.

Oque me chamou atenção foi a bela morena que entrou na minha sala mais cedo, cabelos longos olhos claros que eu não consegui ver a cor pois me limitei a fita lá, um corpo de dar inveja a qualquer uma e seu perfume de rosas exalou por toda a minha sala.

Apesar dela ter uma beleza que eu nunca vi antes, não posso contratar alguém que eu queira levar pra cama.

Com tudo isso termino mais um dia de trabalho e sigo para minha habitual rotina, chego em minha casa tomo um banho me arrumo e saio acelerando meu carro até parar em frente uma das minhas boates preferidas.

-- E aí cara finalmente heim já estava achando que não vinha hoje.- Alex meu amigo me cumprimenta assim que chego no camarote.

-- E porque não viria, preciso de uma bebida hoje o dia foi tenso. - digo já me levantando para ir ao bar.

Peço uma garrafa de whisky e volto para a mesa onde já se encontra algumas mulheres e Alex.

-- Vicent como você disse que o dia foi tenso eu deixo você escolher primeiro hoje. - ele fala cheirando os pescoço das duas mulheres e me lançando um sorriso malicioso.

-- Não tenho preferência você sabe disso. - falo enquanto viro meu copo inteiro na boca.

-- Esse é meu garoto. - Alex fala com gargalhadas.

Nunca rejeito mulher mais também nunca pego mais de uma vez, paixão não é comigo mais preciso urgente arrumar uma esposa meu prazo está acabando.

Então me lembro da morena de hoje mais cedo a qual não lembro o nome mais ela precisava renovar o visto para ficar no país então ela faria qualquer coisa para isso já que diz que precisa tanto.

Enquanto bebo e sinto uma mulher passar as mãos em meu corpo vou pensando em uma estratégia pra fazer ela se casar comigo e assim eu e ela conseguir oque tanto queremos.

A noite passa rápido assim como a garrafa de whisky seca num piscar de olhos e meu plano vai ficando cada vez mais louco então como nunca tinha feito antes me despeço de Alex e sigo para casa.

Chego naquela casa enorme que mal me dou o trabalho de ficar perambulando por ela apenas sigo para meu quarto tomo um belo banho e deito em um tempo que acho suficiente para começar a por em prática minha ideia.

Algumas horas depois acordo e ligo para Sofia.

-- Sofia preciso que me dê o endereço e telefone da primeira candidata de ontem. - falo grosso assim que Sofia atende.

-- Bom dia senhor Bloch a época da escravidão já passou, o senhor viu que horas são ? - ela me pergunta e acho que não dormi tanto tempo como eu imaginava.

-- Não interessa você quer sair pra dar a luz a essa criatura ou não? - pergunto sem paciência.

-- Sim senhor mais são seis da manhã, vou ver oque consigo e lhe mando os dados no celular.

Desligo o telefone sem nem me despedir, então desço para a academia da casa faço exercícios ao som alto tocando Guns in roses, depois tomo mais um banho e saio de casa. Assim que entro em meu carro chega uma mensagem de Sofia com os dados que pedi , então acelero meu carro para o endereço citado.

Quase quarenta minutos depois chego no lugar, e não sei porque ela saio de tão longe para um entrevista de emprego.

Estaciono e noto uma casa qualquer não muito grande com uma pequena varanda na frente típico de camponeses.

Toco a campainha e uma senhora me atente.

-- Bom dia senhor oque deseja? - ela fala.

-- Quero falar com a senhorita santos. - digo tentando ser educado mais não conheço essas palavra tão bem.

-- Claro ela está nos fundos vou chama lá, e pode me falar seu nome para que possa avisa lá ? - ela fala gentil.

-- Não apenas diga que é uma proposta de emprego. - falo e a senhora dar um sorriso enorme.

-- Então o senhor quer entrar?

-- Não estou melhor aqui.- digo já sem paciência.

A senhora se vai e alguns minutos depois a mulher sai pela porta apenas de short um chinelo de um desenho animado e com um roupão em volta do corpo. Ela fica espantada quando me ver.

-- Olá senhorita santos. - digo a olhando dos pés a cabeça.

Ela me olha incrédula com olhos arregalados e eu noto que seus olhos são uma mistura de verde com amarelo formando uma cor que nunca vi antes.

Está descabelada e com a cara inchada de dormi ou chorar.

-- Eu não acredito que você está aqui, que loucura é essa? . - ela pergunta olhando para os lados como se ainda não acreditasse que eu estava ali.