𝗦𝗲𝘂 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗻𝗼𝘃𝗼 𝗗𝗮𝗿𝗸 𝗥𝗼𝗺𝗮𝗻𝗰𝗲
Com The Grabber
(Telefone Preto)
Durante a festividade em comemoração ao Halloween uma figura mascarada faz Galeine Rover uma de suas vítimas
Para +16
Contém:
Violência | Tortura | Sexo | Assassinat...
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the Grabber
Duas semanas antes
A frente do Colégio Principal, a muito tempo tornou - se um local usado para as tão esperadas festas de Outubro, que reuniam alunos e pessoas de cidades vizinhas, vindas de longe para prestigiar as três seguidas semanas de evento, desde os mais pequenos aos mais grandes.
Seria um longo mês para as autoridades manterem sobre controle a animação dos jovens e dos fanáticos por sangue falso e máscaras bizarras. Alguns as usavam até para irem ao mercado, como forma de espalhar o clima assustador que devia cobrir a cidade.
Alguns voluntários, cuidaram da decoração das ruas, comércios e escolas, fora os espaços reservados para as festas privadas e públicas. Estava uma noite tranquila e fresca, para uma Caveira Mexicana caminhar sem pressa até a frente do colégio onde a aglomeração se concentrava.
Pisando na grama úmida, devido ao sereno, o comprimento da saia branca de pano leve, com a fenda e manchas propositais na barra balançava suavemente pelo leve vento. Enquanto todos estiveram preocupados e focados nas fantasias mais chamativas e horripilantes, a sutileza da morena de cabelos até os ombros, já chamava a atenção das primeiras pessoas que a viam.
A única Caveira Mexicana da noite, com uma tiara de rosas vermelhas destacando - se em meio aos cabelos negros, e todos os leves traços da maquiagem artística que fazia parte, ainda assim, era possível reconhecer sua real face, era ela quem tornava o personagem mais belo.
Varais de abóboras e morcegos pendurados no alto, alguns fantasmas próximos aos postes, mesas com bebidas e comidas, vendas de máscaras e algumas fantasia, as ruas tomadas por personagens e adaptações, crianças com cestas de abóboras preenchidas por balas e pirulitos, correndo umas atrás das outras.
Cada canto, uma música diferente e luzes eletrizantes, que confundiam os alcoolizados, os tirando do ar por alguns segundos. Galeine interrompeu seus passos, parando em frente as escadarias do colégio, um par de abóbora em cada degrau, a iluminando como todo o resto:
- E aí? Vai entrar - disse Chad atrás dela
Camuflando - se no que pudesse servir de escudo para sua presença, em um evento como aquele, onde havia milhares de mascarados e tudo que tornasse o real uma brincadeira, a desconfiança não passaria pela cabeça de quem estava mais preocupado em se divertir, onde a grande maioria, estava de guarda abaixada.
Coincidentemente enquanto estudava a região, encontrou um motivo mais interessante, que tornasse sua caça um insentivo, para possuir o destaque do festival aos seus olhos. Todos os meros detalhes de Galeine, o modo como sutilmente deslizava seu olhar pelo o que viam pela frente, dando forças aos olhos de chocolate amargo que pertenciam a ela, eram calculados como sua estatura corporal.
Ela podia parecer frágil mas poderia ser ágil, como também poderia não ser reativa tanto quanto podia arranhar quem quer que tentasse testar sua capacidade de se defender. A delicadeza de uma pétala de rosa em meio ao caos de um festival, parecia flutuar a cada passo que dava, a cada vez que a brisa balançava seus cabelos ondulados para o evento.
Como devia ser no dia a dia, era apenas uma das curiosidades, que instigavam o que se aproximava dela, mesmo que metros distante para não chamar atenção, nem levantar suspeitas. O olho azul cristalizado e atento como de um gato, já identificava as primeiras movimentações que surgiram próximas ao banheiro masculino.
Onde alguns rapazes estavam tão embriagados, que não conseguiam diferenciar se o que viam eram corpo de outros homens mortos ou apenas vencidos pelo cansaço que os fizeram usar o chão como descanso, curioso e ao mesmo tempo estranho, tudo tomou uma outra proporção quando o sangue espalhado no mesmo banheiro passou de arifical para real com base ao seu odor.
Quem concluía aquilo, era um dos policiais que agachado próximo a pia, onde um dos corpos estava caído, com marcas de cortes profundos nos joelhos e braços, sentia o líquido impregnar em seus dedos, aguardando retorno de outras unidades após informa - los sobre o ocorrido que poderia interromper o festival.
Segundo seu conhecimento, os primeiros cortes foram feitos nos braços, devido a tentativa de luta e os cortes dos joelhos logo após, quando ainda estava caído, provavelmente arrastando - se numa possível tentativa de luta. Era um caso confuso e surpreendente ter acontecido logo ali, em uma noite como aquela.
Ainda era muito cedo para levantar as possíveis causas porém, um corte profundo e visível não levaria a morte, um homem de aparentemente 1.97 de altura, com músculos definidos e a morte na pupila esverdeada, esclera com algumas veias saltadas e pálpebras abertas, como quem havia levado um susto segundos antes de desfalecer.
A festa estava boa mas ainda era quinta feira, e quando o céu clareasse seria mais um dia normal, sem desculpas pelo cansaço que desse folga a quem tinha que cumprir com suas obrigações. Galeine se certificava como estava a maquiagem e todo o resto que vestia, ainda que estivesse se preparando para ir embora, ainda teria que passar por alguns quilômetros de pessoas.
O vazio do banheiro não a fez pensar sobre, nem o quanto o silêncio ao lado de fora conseguia predominar em meio o som abafado de murmúrios e músicas. Olhando seu reflexo, ajeitou a tiara com rosas, respirando fundo, orgulhosa de si por ter ido ao Festival sozinha e tudo ter ocorrido bem.
Sua vida passava por uma varredura de situações e pessoas, e depois de um longo processo de afastamento para ouvir - se, via que apenas tinha a si, e que devia zelar pelo o que escolheria e investiria apartir de agora. Moveu as mãos sobre a beirada da pedra da pia, respirando pela última vez fundo, podia ouvir seus passos a medida que se aproximava da porta.
Lentos e seguidos pelo barulho da bota de salto não tão alto, que lhe dava alguns centímetros a mais de altura, nada que fizesse muita diferença mas fazia parte do que usava na noite em que foi vista pela última vez vestida de Caveira Mexicana. As tosses seguidas de alguém, apoiado na parede e curvado para frente como se passasse mal ou estivesse perdendo o fôlego por tanto tossir instigou seu lado empático.
De quem com toda doçura estampada na forma de sorrir não negaria auxílio, tão pouco ignoraria. Interrompendo seus passos, Galeine franziu o centro das sobrancelhas, aproximando - se com calma, o homem de camisa preta, dobrada até o antebraço, calça jeans e uma cartola escura sobre os cabelos loiros até o ombro conseguiu o que premeditou muito mais fácil do que usar a força.
Incerta se devia, estava próxima de tocar no ombro dele, ao perguntar se o mesmo estava bem, o sangue falso que usava na mão que abafava as tosses apenas fazia parte do cenário que ganhou não somente a atenção dela, como sua preocupação pelas gotas escorridas no chão cimentado, a luz do poste não iluminava aquele lado por completo, ela não poderia ver que ele trazia na outra mão uma média lata de splay.
Splay usado pelo homem ao virar - se repentinamente, vendo a fumaça embaçar seus olhos adentrando pelas suas narinas, em poucos segundos Galeine perdeu as forças para continuar em pé, e os sentidos de até mesmo saber o que acontecia, antes de perder o controle do próprio corpo, e cair sobre o chão, foi pega pelo homem mascarado que a teve contra seu peito, sem dificuldades de ajeita - lá em seus braços e carrega - lá de lá.