Capítulo 10°

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EMMA

TRÊS DIAS DEPOIS 

Eu fiquei tão feliz por que agora eu tinha um cachorro, Lola era alegre o que me fazia gastar energia. Eu amava isso.

Mesmo depois da forma rude que Carter me levou para a garagem, eu fiquei feliz com o resultado, não pensei que ele fosse mudar de ideia.

Carter também tinha amado Lola, ele não tinha resistido a fofura dela, posso dizer que nesses três dias acabamos ficando um pouco mais próximos por causa dela.

Nesses três dias não tive pesadelo e nem insônia, mesmo que Carter tenha comprado uma caminha para ela não consegui deixar ela passar a noite chorando, eu peguei ela e coloquei para dormir comigo.

Eu estava ensinando ela a fazer as necessidades no lugar certo, a não comer as coisas, saia com ela para passear, eu não desgrudava dela e nem ela de mim.

Quando Carter saia Lola ficava na porta vendo ele sair, e quando ele chegava ela fazia a festa com ele. Carter nem sabia que ela dormia comigo, ele dizia que ela tinha que dormir na cama dela para não ficar mal-acostumada.

Mas eu não ia deixar ela chorar a noite toda.

Senti uma coisa macia nas costas, eu acabei de acordar, mas uma noite inteira de sono, sei que quem estava atrás de mim era meu neném.

Me virei devagar para ver ela deitada.

Como elas estavam — (Lola é uma cavalier)

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Como elas estavam — (Lola é uma cavalier)

Fiz carinho nela e depois de um pequeno tempo ela acordou, e já veio dar um beijo de bom dia.

— Bom dia pra você também meu bebê. — sentei na cama rindo, beijei ela e depois coloquei ela no chão.

Lola foi correndo até a porta do quarto, como a porta estava fechada ela sentou e ficou me olhando e abanando o rabinho.

Au, Au

— Tá bom eu levo você... — me levantei da cama e fui até a porta, quando eu abri ela saiu correndo. 

Ela não fazia nada dentro de casa, mas a porta que dava para o jardim sempre ficava fechada, então eu sempre tinha que abrir para ela poder fazer as necessidades dela.

De camisola mesmo eu desci e fui abrir a porta para Lola, quando cheguei lá ela tava sentada latindo para porta.

— Calma a mãe abre pra você! — eu abri a porta e ela correu, fiquei na porta esperando ela voltar.

Tava um sol gostoso e eu saí da sombra para ficar no sol, fechei os olhos e virei a cabeça para cima, eu nem tinha lavado o rosto ainda mas um solzinho me fazia bem.

Senti as patinhas de Lola na minha perna, e voltei minha atenção para ela.

— Vamos entrar? — Lola abanava o rabinho e latiu para mim e depois correu para dentro da casa de novo. 

Fui atrás dela e deixei a porta um pouco aberta, para que ela pudesse sair e entrar quando quisesse, entrei na cozinha e ela já tava com o focinho enfiado no pote da ração.

— Devagar Lola. — Myth tava rindo da Lola que tava comendo... Não. Engolindo a ração.

— Bom dia, Myth! — ela se virou para me olhar.

— Bom dia, Emma! — ela me olhou bem antes de perguntar. — Ainda não se lavou?

— Não. — apontei para a bolinha de pelos com a cabeça. — Alguém vem primeiro. — Myth olhou Lola que estava bebendo água.

— Já vai treinando para ter filhos. — Myth riu, mas eu me senti incomodada com a fala dela, nem me passava na cabeça ter filhos, muito menos com Carter. — Eles exigem igual. — pude ver uma linha de tristeza em seu olhar, Myth não tinha filhos e era viúva, por um lado pude sentir sua tristeza.

— Já ouvi isso antes. — falei meio que sem jeito, nesse momento eu senti como se tivesse mais gente ali conosco. Olhei para trás para ter certeza, quando olhei dei de cara com Carter me fitando de cima a baixo.

— Você saiu lá fora desse jeito? — Carter apontou para a minha camisola, com cara de incrédulo, ele sabia que eu que abria a porta para Lola sair todas as manhãs.

— Qual o problema? — cruzei os braços. 

— Você ainda pergunta? — ele me olhou de cima a baixo mais uma vez. — Olha o tamanho da sua roupa Emma. — revirei os olhos ele estava fazendo drama. — Tem seguranças que fazem rondas lá fora...

— Se me viram assim é problema deles. Não pedi para que ninguém ficasse olhando.

— Mas você está dando motivos para olharem! — ele estava aumentando o tom de voz.

— Abaixa o tom para falar comigo. Não sou nenhuma criança para que fiquem gritando comigo. — pensei que o dia poderia ser igual ao de ontem, melhor e mais agradável mas eu estava enganada.

— Pelo amor de Deus Emma. — Carter estava ficando um pouco vermelho. — Para de ser assim.

— Assim como?

— Teimosa! Você nunca me escuta, já falei que não  quero ver você saindo com esse tipo de roupa. — dei dois passos a frente com a raiva eminente.

— Já falei que você não manda em mim. E muito menos no que eu posso ou não vestir.

— Mando sim porque você é minha mulher...

— Eu não sou nada sua! — ele gritou e eu gritei também.

— PARA AGORA OS DOIS! — Myth gritou mais que eu e ele. — Pensei que as brigas de vocês tinham acabado, mas vejo que me enganei. — ela veio e ficou ao nosso lado olhando nos dois. — Carter sente e toma o seu café.

— Quê? — o olhar dele para ela era mortal, mas ela nem se importou.

— Falei para ir sentar e tomar o seu café antes que esfrie. E se esfriar não vou fazer de novo. — sua voz agora era calma, parecia que ela sabia como cuidar dele.

Carter não falou nada, apenas me olhou uma última vez antes de ir se sentar..

— Agora Emma... — olhei para ela. — Suba e vai trocar de roupa. — fiquei olhando para ela e ela levantou uma sobrancelha e eu entendi o recado. 

Dei uma última olhada para Carter que estava sentado na mesa, e sai da cozinha.

Ele tinha que ficar implicando com tudo? Minha roupa não era tão curta, ele que tinha que parar de ficar arrumando desculpa para implicar comigo.

Ele tinha que ficar implicando com tudo? Minha roupa não era tão curta, ele que tinha que parar de ficar arrumando desculpa para implicar comigo

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A camisola que Emma estava usando, só que era um tamanho pequeno por ela ser baixinha, além de que era muito curta.

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Me Apaixonei Por um Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora