Na praça tranquila, onde o tempo parecia desacelerar, um grupo de quatro adolescentes se reunia como se fosse uma tradição sagrada. Nickolas, o garoto emo com seu rosto adornado com uma miríade de piercings, usava roupas pesadas e escuras, como se estivesse constantemente em luto. Seu olhar era tão frio quanto o inverno, suas palavras afiadas como navalhas. Ele tinha o hábito de brincar fisicamente com Stef, sua amiga de longa data. Nickolas era um fumante nato, sempre com um cigarro aceso, parecendo uma chaminé ambulante.
Stef, por outro lado, era o oposto de Nickolas. Era uma hippie com óculos redondos, poucos piercings, e cabelos que pareciam ter pegado um pouco da cor do arco-íris. Ela preferia a erva ao tabaco mesmo que mais habituada a fumar e costumava tocar violão, com um amor inabalável pela MPB. Seu sorriso era constante e suas risadas, contagiosas. Com seu jeito extrovertido, ela podia transformar até os momentos mais sombrios em ocasiões cheias de luz.
Junto deles, estava Daniel, um adolescente não-binário que oscilava entre ser chamado de Daniel ou Alice, sem se importar muito com isso. Baixo e magro, ele usava roupas desleixadas, destacando-se por suas joias exageradas que lembravam os rappers. A paixão de Daniel estava nas batalhas de rima e no k-pop, e ele era o mais sensato do grupo.
A última do quarteto era Clara, carinhosamente chamada de Clarinha. Seu cabelo azul e seu jeito infantil eram cativantes. Ela era namorada de Nickolas e sua maior companheira, seguindo-o e o acompanhando mesmo que pelas sombras, eles sempre estavam juntos. Clara era magra e baixa, e ria até mesmo das piadas mais sem noção.
Enquanto conversavam e riam na praça sob o sol morno da tarde, algo chamou a atenção deles: um tabuleiro de RPG negligenciado em um banco. Com curiosidade, pegaram-no, sem perceber as inscrições mágicas que começaram a brilhar suavemente nas bordas.
Os olhos dos quatro adolescentes se fixaram no tabuleiro, as inscrições mágicas brilhando como fagulhas de mistério. Stef quebrou o silêncio, sua voz vibrando de empolgação. "Ei, rapeize, olhem só, parece um jogo de RPG! Vamos jogar?"
Nickolas pegou o tabuleiro, inspecionando-o com ceticismo. "Deixe isso pra lá, Stef. Não temos tempo para brincadeiras."
Daniel, sempre propenso a irritar-se com facilidade, acrescentou, "Nickolas está certo. Isso parece infantil."
Clarinha, que tinha uma personalidade mais leve e raramente discordava de Nickolas, surpreendeu todos ao dizer, "Mas eu acho que devemos tentar. Poderia ser divertido!"
Stef não desistiu, insistindo, "Vamos, Nick! Não há mal algum em tentar. Daniel, você pode ser o guerreiro, e Nick, você pode ser o rei. Eu vou ser o mago, e Clarinha, você pode ser a nossa cura!"
A sugestão de papéis fez todos rirem. Nickolas finalmente cedeu, "Tudo bem, estou dentro, mas não espere que eu me divirta."
Daniel começou a montar o tabuleiro enquanto Stef distribuía os dados e peças. "Vamos nessa. Está na hora de embarcar na aventura das nossas vidas."
Mal eles começaram a jogar, o tabuleiro começou a brilhar intensamente, e uma força mágica os envolveu. Uma sensação de vertigem os dominou enquanto tudo ao seu redor se transformava.
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The Mag
FantasyThe Mag se trata de uma história de fantasia rpg, onde conta a história da minha vida de forma mágica. Com um grupo de 4 adolescentes, eles entram em um tabuleiro de rpg e então suas vidas acabam de ficar mais interessantes Lembrem-se sempre! Tudo c...