Um amor famoso🍁🍂

Quer sair comigo?

NICK NELSON

— Charlie? — O chamo quando estou atrás dele.

Vi Charlie pela primeira vez no aeroporto e não consigo parar de pensar nele. Sério, seus cabelos pretos, seus olhos azuis e sua boca vermelhinha são o combo perfeito para me apaixonar. Quando ele começou a falar de mim sem parar, mas sempre me respeitando e sem saber que era eu, isso me deixou louco. Não sou bissexual assumido para toda a imprensa, mas sou assumido para minha família, e para mim, isso já basta. Juro que não sou louco, apenas moro em frente a essa cafeteria e resolvi tomar um milkshake, onde, por obra do universo, eu o encontrei de novo. Como não queria perdê-lo de novo, esperei seu expediente acabar.

Após chamar por Charlie, vejo-o parar de andar e se virar lentamente para mim. Ele estava corado, e isso é adorável!

— Nick?! — Ele responde meio envergonhado.

— O próprio! Posso te acompanhar até sua casa? — Pergunto, e ele se assusta com minha pergunta. — Se não quiser, tudo bem.

— Não, eu quero, só estou com vergonha... — Rio ao lembrar do dia anterior, me diverti com Charlie falando de mim para mim.

— Entendo, posso ser sincero? — Ele acena com a cabeça e começamos a andar. — Eu curti o que você falou de mim, haha. — Vejo seu rosto corar novamente, o que me faz ter vontade de apertar sua bochecha.

— Hum, por falar no dia anterior, mesmo você "curtindo" o que eu disse, acho que fui invasivo demais, então me perdoa... — Esse garoto está me enlouquecendo fazendo esse biquinho. Não tenho esses bi panic desde a vez que eu fiquei no mesmo lugar que o Andrew Garfield.

— Não precisa pedir desculpas, está tudo bem! — Vejo Charlie parar em frente a um hotel — Aqui é onde você está ficando? — Pergunto e ele acena com a cabeça — Pensei que estivesse em uma casa.

— Mudei de última hora, então só deu tempo de agendar um hotel, mas acho que até semana que vem estarei em um apartamento. Assim espero. Mas enfim... esse é o meu destino. — Não queria me despedir de Charlie tão cedo, mas não tinha o que fazer.

— Sim... Seu trabalho termina que horas?

— Umas 21 mais ou menos. Por quê?

— Te pego no trabalho para a gente jantar umas 21:15, pode ser? — Ele se surpreende com meu convite. Por algum motivo, Charlie é como um imã para meu coração de metal, então quero ficar o mais perto possível dele. Ao ouvir seu "sim", me despeço e volto para minha casa.