02 - Péssimos planos e lugares assombrados.

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Já fazia dois dias desde a prisão de Tzuyu, Chaeyoung e Dahyun não conseguiam chegar em nenhuma conclusão de como salvar a melhor amiga. No dia anterior elas levaram até a delegacia roupas e objetos essenciais para tentar melhorar a estadia da mulher no ambiente. Ainda era difícil para elas aceitar o que tinha acontecido pelo simples fato de sempre tomar tanto cuidado.

Dahyun andava de um lado para o outro sem parar e pensou em todas as cidades, museus e casas de pessoas ricas que passaram, mas nunca roubaram o dinheiro em si, sempre eram objetos. Seria muito arriscado até mesmo para elas entrarem no banco da cidade, principalmente porque ela sabia que os militares da cidade estariam de olho nelas, afinal, eles conheciam as história de como elas conseguiam seus artefatos para venda e estavam de olho para alguma blefe das mulheres para prendê-las, afinal em algumas cidades elas eram procuradas como as mosqueteiras de mãos leves.

– A menos que você faça um pacto com o demônio ou ganhe na loteria para a gente conseguir isso. – Chaeyoung falou enquanto colocava as duas mãos sobre a cabeça e soltava um suspiro, as mulheres estavam sem saída e era frustrante não conseguir pensar em uma solução, elas não tinham nem para quem pedir dinheiro.

A Kim continuou andando pela casa e pensando sobre a baboseira que Chaeyoung tinha falado, porém, ela parou abruptamente fazendo com que um olhar curioso de Chaeyoung caísse sobre ela.

– Nós vamos na floresta. – Dahyun disse enquanto pegava sua mochila e ia arrumando com coisas básicas sem dar mais nenhuma explicação, Chaeyoung não entendeu nada.

– Que floresta Dahyun? Vamos cavar a terra até achar minério, aí vendemos e pagamos a fiança? – Respondeu a Son se levantando, ela não gostava quando as coisas eram ditas pela metade.

– Não, nós vamos procurar o castelo amaldiçoado, igual conta as histórias. – a mais alta das duas estava determinada a soltar sua amiga de qualquer forma.

Nem que tivesse que acreditar em história para boi dormir. Parecia muito fanfic tudo isso, mas o que é um peido pra que já está cagado? Elas não tinham tantas opções no momento e não custava nada ir até a floresta checar com os próprios olhos se realmente existia um castelo ou algo do tipo lá, conforme contava as histórias.

– Dahyun, mas lá não deve ter nada, primeiro: acho que nem existe e segundo: se existir deve estar abandonado, nós estaremos perdendo tempo indo até lá. As histórias não são reais, a gente nem acredita nisso, você acha mesmo que ninguém nunca foi lá e saqueou tudo o que tinha? – Chaeyoung não acreditava que a amiga estava falando sério. "Tudo tem limite, até desespero", ela pensou.

– Não custa nada tentar, Chae. Você sabe disso, pode ser que demos sorte! E outra coisa, o locatário quer a casa de volta para a sobrinha dele que vai vir ficar um tempo na cidade, se ninguém morar lá, podemos ficar até conseguir outra. Só vejo benefício e se não acharmos nada, voltamos e começamos o plano de roubar a quantidade de casas que conseguimos, você tem opção melhor? – Dahyun continuou arrumando seus pertences, Chaeyoung não concordava com a loucura da amiga, mas começou arrumar suas coisas a contragosto, ela não deixaria Dahyun ir sozinha em uma floresta que elas não conheciam nada.

– Saiba que estou indo para não te deixar sozinha, mas não concordo com isso. Antes de partirmos, vamos avisar a Tzu, principalmente que ficaremos fora alguns dias. – Son ponderou encerrando o assunto e voltando a arrumar sua mochila com objetos de caminhada como água, barrinhas de cereais e frutas que haviam por ali.

[...] Algumas horas depois...

– Vocês só podem estar de brincadeira. – Tzuyu olhava incrédula para as duas amigas com as mochilas nas costas. Dahyun tinha contado o plano absurdo para a mais nova. E Tzuyu não gostava nada dessa história, estava saturada.

Vampiros que se mordam!Onde histórias criam vida. Descubra agora