04 - Edward Cullen de saia.

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Dahyun não sabia quantas horas tinham se passado e quanto tinham dormido, as duas mulheres estavam exaustas e em condições bem precárias, mas não era como se fosse a primeira vez que tinham que dormir em um lugar tão desconfortável assim. 

A dor de cabeça se fez presente conforme ela começou abrir os olhos se lembrando de onde estava. Era muita maluquice para assimilar principalmente pelo fato de que essas coisas não existiam, certo? 

Ela ainda estava voltando na tecla de que o projetos deusas japonesas eram vampiras. Com certeza, nos pensamentos da Kim, tudo era devido a estar muitas horas sem comer, os sustos que tinham levado e os terrores psicológicos que haviam passado a partir do momento em que pisou naquela mansão, essa era sua justificativa. 

Dahyun se levantou estralando as costas e percebendo uma figura parada do outro lado da cela, por sorte não era a primeira mulher que elas tiveram contato, Chaeyoung ainda estava cochilando e babando encostada na parede. 

Dahyun se permitiu dar uma boa olhada na mulher que estava a sua frente. Ela ainda era mais elegante olhando assim, ela tinha os cabelos castanhos e um sorriso presunçoso no rosto, era alguns centímetros maior que Dahyun, sua roupa não era a mesma de mais cedo, parecia usar um pijama muito chique, em uma calça larga que caia muito bem sobre seu corpo e uma camisa de botões com mangas. A mulher percebeu o olhar curioso de Dahyun sobre ela e seu sorriso se alargou mais ainda.

– Gosta do que tá vendo? – Sana a vampira mais pacata e pelo o que parece mais simpática também, mandou essa na lata e Dahyun corou. Por minutos a mais baixa permaneceu em silêncio tentando decidir qual caminho seguir naquela conversa. Qualquer movimento poderia colocar ela e Chae mais em risco ainda, uma vez que, ela não tinha conhecimento sobre as mulheres. Dahyun nunca gostou de jogos mentais ou de sedução, mas ela iria tentar as opções que tinham para que conseguissem sair dessa com vida. Entenda, para a Kim, ainda estar ali era um perigo eminente. 

– Uma bela donzela dessas na espera de que eu acorde, é óbvio que eu iria aproveitar com os dois olhos que tive o privilégio de ter. – Dahyun piscou para a mulher na sua frente, ela era ótima nisso, digamos a mais engraçada. Tzuyu e Chaeyoung diziam que ela conquistava as pessoas pela audácia de fazer gracinhas. Fazer o que? as carismáticas são as melhores.

Em contrapartida, Sana riu. Ela achou incrível a capacidade da humana na sua frente em fazer gracinhas na cara do perigo, bom, pelo menos ela não era o perigo de fato, nesse momento. Mais cedo, Sana teve uma conversa muito importante com a outra vampira, Hirai Momo. 

Elas não nasceram das mesmas mães, muito menos Mina, mas desde que antes da transformação, elas se denominavam como irmãs de almas. Sana, acreditava que as duas humanas presas em sua masmorra, poderiam ajudar ela e Momo com um problema de anos e se dessem sorte. Com isso, a Minatozaki, pegou a mochila das garotas que estava pendurada na parede atrás de si, pegou os alimentos que haviam lá dentro e entregou para Dahyun através da grade. Um gesto que particularmente deixou Kim em alerta.

Deve tá querendo encher a gente pro abate, como se fossemos porcos! Pensou a Kim.

– Nós não temos comidas de humanos em casa, não sei quais são as modas atuais de alimentação, já que não saio daqui há muitos anos. – Sana comentou depois que viu o olhar desconfiado de Dahyun sobre os alimentos. 

– Nós não fizemos nada com suas coisas, só entreguei apenas as comidas, porque bem... não queremos que as duas gatinhas morram por falta de alimentação, desidratação ou fiquem doentes.

Chaeyoung acabara de despertar de seu sonho e estava ao lado de Dahyun, ela pegou uma das barrinhas e uma banana da mão de Dahyun e começou a comer despreocupada porque estava com fome, pior que tá, não fica né? A menor pensou quando começou a comer.

Vampiros que se mordam!Onde histórias criam vida. Descubra agora