26 - O nascimento da última romântica.

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Nayeon entrou na casa sozinha, logo sua filha já correu para seus braços. Ela se abaixou e deixou sentir o cheiro do seu bebê enquanto abraçava Jin-sol com muito afeto. Todas as outras olhavam apreensivas para a bruxa.

- Ela preferiu entrar direto pela janela de seu quarto para não ter que lidar com esses olhares. - falou antes que alguém perguntasse. - Momo está bem, nós lidamos com o que tinha que ser feito.

A bruxa voltou a atenção para sua filha e sua esposa que havia se aproximado e deixado um selar sobre seus lábios. Jeongyeon olhava atentamente para todos os detalhes da esposa.

- Nem um arranhão? - Ela perguntou animada. - Sou casada com a melhor do mundo?

- Querida, eu não fiz esforço nenhum e com certeza as outras duas saíram muito pior. - Ela suspirou. - Só quero tomar um banho e dormir. - Ela olhou para as outras presente. - Yun e sua irmã estão mortas, elas não irão machucar mais ninguém.

- Que bom, como Momo está? - Jeongyeon perguntou.

- Vai ficar bem, só preciso que você faça uma pomada para ela colocar sobre os machucados que foram causados pela loba em sua forma. - Os olhos de Jeongyeon se acenderam. - E não Yoo Jeongyeon, eu não trouxe presa de lobo nenhum, não queria mau presságio sobre nós.

- Do mesmo jeito que você é muito fodona, é muito cagona né. Que que custava. - A esposa respondeu um pouco desanimada.

- Mamãe o que é uma fodona e uma cagona? - Jin perguntou interrompendo as mães, Chaeyoung e Mina tiveram que se segurar para não rirem da cara que Nayeon fez para sua esposa ao perceber o que ela tinha dito perto de seu bebê.

- Não é nada meu amor, você não pode repetir isso, tudo bem? - Ela disse calmamente para sua filha.

- Tudo bem, então você é uma cagona? - A criança perguntou genuinamente e Nayeon escutou Chaeyoung gargalhando, a bruxa realmente pensou que deveria ter transformado a mais baixa em sapo.

- Filha, não sou, a mamãe tá para fodona, mas é muito feio dizer isso, sabia? Apenas pessoas feias falam essas palavras.

- Desculpa. - Ela respondeu cabisbaixa e se aninhou mais no pescoço de sua mãe. Se sentia segura ali, sendo ninada por sua mãe.

Assim, logo as mulheres que estavam se dispersaram pela casa para fazerem suas coisas, elas estavam extremamente aliviadas por poderem ter resolvido essa questão.

Já era de manhã, Momo havia subido com dificuldade até a janela de seu quarto em um salto e quando entrou pela janela se assustou ao encontrar Dahyun ali, a humana vendo o estado da vampira deplorável, prontamente correu para ela.

Momo se sentia apática, ela não queria entrar pela frente porque não queria encarar ninguém, estava exausta e encontrar Dahyun também não era o que ela esperava.

Logo a humana segurou em sua mão e a puxou para o banheiro, para que pudesse limpar todos aqueles ferimentos, ela nem sabia se de fato havia algo que pudesse ser feito porque não era nenhuma mágica. Momo apenas se deixou ser guiada pela mulher que a olhava com preocupação, percebendo o olhar baixo e cansado da mais velha que não havia dito nenhuma palavra ainda.

Ela removeu o que havia sobrado da camiseta da vampira e passou um pano úmido sobre o ferimento do ombro que estava mais feio, a mordida havia pegado toda a extensão do membro. Antes que ela pudesse passar o pano no machucado, Momo segurou sua mão impendido de continuar.

- Você não pode fazer isso. - Ela disse séria. - Deixa que eu faço.

- Não posso, por quê? - perguntou enquanto arqueava a sobrancelha mostrando que estava confusa e preocupada.

Vampiros que se mordam!Onde histórias criam vida. Descubra agora