Vidro ou V é um jovem com poderes temporais voláteis que luta para controlar suas habilidades e evitar sua própria morte. Em uma cidade murada, V se une a um grupo de rebeldes que buscam derrubar o governo opressivo que domina a cidade. Mas, quando...
Num abrir lento dos olhos, recobrando a consciência aos poucos, V acordou na enfermaria. Um homem que limpava sua maca notou que o jovem havia acordado e, sem dizer nada, saiu correndo para avisar os outros.
Em questão de minutos, Ra e Sunna apareceram, gritando e completamente afobados.
— V, pensávamos que você tinha morrido! — Ra comemorava, abraçando o rapaz com aperto caloroso.
— Finalizou o general do D.A.D duas vezes, recuperou outro fragmento do Prisma, foi soterrado e ainda ta vivo... você é maluco cara. — A ruiva tentava esconder sua admiração, mas apenas transpassava mais confiança em V.
— Olha, ai... agradeço a recepção calorosa, mas eu tô um caco e o Ra me apertando só piora a situação aqui. Dez minutinhos e eu encontro vocês dois ali fora e vocês me contam todas as fofocas, pode ser? — V se desvencilhava do abraço de Ra, que se dirigia para a porta do quarto com Sunna.
— Não demore, V! — O Velho batia a porta por conta de sua empolgação.
"Que fome, parece que minha barriga dói mais que meu corpo" ele olhou ao redor em busca de comida, mas só encontrou uma garrafa de água e uma barra de proteína. Ele comeu rapidamente, a refeição era sem sabor, mas o suficiente para lhe dar um pouco de energia.
V então se vestiu com uma muda de roupas que estava ao lado de sua maca. As roupas eram simples e escuras, mas estavam em boas condições.
Quando V saiu da enfermaria, viu que a base da Legião das Cinzas estava deserta. A base estava cheia de pessoas antes, mas agora apenas algumas carregavam os suprimentos remanescentes.
Sunna estava esperando por V na porta, ela estava com um sorriso empolgado e dando pequenas batidas curtas com o pé no chão. A ruiva o cumprimentou com um soco no ombro.
— Aí, você não vai acreditar! — ela disse. — O D.A.D declarou guerra contra a Legião. O artefato que resgatamos era a pedra matriz em um golem pacifista. O Ra está tentando conversar com ele agora. Vem, vou te mostrar!
Sunna agarrou V pelo braço e o levou para um arsenal já vazio. Ra estava sentado em uma cadeira, com o peito apoiado no encosto, observando um pequeno ser feito de pedras se mover em cima de uma mesa.
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V se surpreendeu ao ver o golem que antes era imenso desse tamanho. O pequeno golem dirigiu sua atenção para V e Sunna quando ambos entraram na sala e se aproximaram da mesa.
— Estava esperando por vocês. — A voz psíquica do golem ressoava na mente de todos ali, causando um leve desconforto. — Gostaria de me apresentar primeiramente, meu nome é Atlas e sou de uma antiga linhagem de golens guardiões, agradeço por me libertarem de minha hibernação.
Sunna se aproximou do pequeno Atlas, apoiando-se em Ra para chegar com a cara bem perto dele.
Sunna se aproximou do pequeno Atlas, apoiando-se em Ra para chegar com a cara bem perto dele.
