Causa e Efeito

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Uma poça de sangue escorria lentamente por debaixo da porta, refletindo a expressão de choque de Isolde, que ouvia os gritos de desespero e agonia do alto escalão do D.A.D. Um verdadeiro massacre estava sendo orquestrado por Espectro, que queimava qualquer evidência e laço com o governo de Yuron.

Espectro abriu a porta, revelando sua carnificina. Isolde suspirou fundo, cobrindo a boca com a mão, e se recompôs.

— É o seguinte — disse Espectro a Isolde. — Vocês vão para a Redoma agora.

Isolde assentiu com a cabeça, suprimindo suas emoções. Ela seguiu pelos corredores da base.

No caminho, ela esbarrou em Maximilian, derrubando-o da cadeira flutuante dele.

—Olha por onde anda, mulher! — Reclamou Maximilian.

Isolde tapou a boca do rapaz com a mão, fazendo um sinal de silêncio.

— A notícia da morte do Maverick só chegou agora. — Disse ela. — O Espectro assassinou todo o alto escalão. Se você quiser manter sua cabeça no lugar, é melhor fazer o que eu digo.

— Vish, tá bom, se é sério assim eu to de boa. — Respondeu Maximilian.

— Ele ordenou que nós vamos para a Redoma agora. Disse Isolde. — Precisamos ir agora mesmo.

— Os problemas na Redoma só crescem — Continuou ela. — Você vem comigo. Nós vamos cobrir a retirada do D.A.D. e acabar com o problema de uma vez por todas, sem testemunhas nem nada.

— Tá, eu já entendi, mas eu quero a permissão para fazer prisioneiros e quero minha armadura. — Exigiu Maximilian, travando sua cadeira no ar.

— Você faz o que quiser, só vamos sair daqui logo — Disse Isolde, puxando Maximilian para fora do prédio onde suas tropas estavam posicionadas.

Todos os membros do Anoitecer se surpreenderam ao ver sua líder assustada daquele jeito. Do meio dos soldados, uma mulher alta com a aparência de um demônio empurrou os membros do Anoitecer até chegar em Isolde.

 Do meio dos soldados, uma mulher alta com a aparência de um demônio empurrou os membros do Anoitecer até chegar em Isolde

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— O que aconteceu, Isolde? — Perguntou a mulher.

— Ah, Calista, é tão bom te ver — Disse Isolde, abraçando a mulher infernal.

— Espera, é o Espectro, não é? — Perguntou Calista.

— Você nem imagina — Disse Isolde. — Me ajuda a preparar as tropas, pois iremos agora.

Isolde segurou nas mãos de Calista, suplicando pela ajuda da moça, que concordou com a cabeça e começou a mobilizar os soldados.

— Ulalá, quem diria que você conhecia uma corrupta, hein, Isolde? — Disse Maximilian, admirando Calista. — E nem me avisou nada!

— Eu sou comprometida, seu idiota — disse Calista, marcando sua mão com um tapa muito forte na cara de Maximilian, que sentiu como se aquele tapa ardesse como fogo.

Lendas Errantes - Ato I: Projeto ampulheta.Onde histórias criam vida. Descubra agora