Terror Frenético

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"O que aconteceu? Quando foi que ele me acertou? Eu preciso rebobinar... não, não vai dar certo, preciso sobreviver primeiro." V sentia a dor cortante percorrer todo o seu corpo enquanto tentava desesperadamente entender o que havia acontecido. Um único golpe o atingira, deixando cortes profundos que pareciam alcançar sua alma.

Com o impacto, ele foi lançado em alta velocidade pela floresta, uma vertiginosa viagem onde o choque com as árvores se tornava uma dolorosa sinfonia. V, consciente de sua vulnerabilidade, tentava se cobrir com areia, uma frágil barreira contra os impactos devastadores que vinham de todos os lados. Antes que pudesse se envolver completamente, uma gigantesca mão sombria emergiu das sombras, desferindo um soco ainda mais potente, lançando-o em uma trajetória oposta, como uma marionete indefesa nas mãos de um titã invisível.

Cada colisão era uma explosão de agonia, como se cada árvore que encontrasse no caminho fosse uma extensão da fúria de Espectro. V sentia seu corpo ceder a cada golpe, uma dança macabra entre a dor e a resistência. O último impacto quebrou sua costela, uma onda de dor aguda que reverberou por todo seu ser. Os golpes anteriores já haviam rasgado sua pele, deixando feridas profundas que sangravam uma narrativa de sua luta desesperada.

Os danos continuavam a se acumular, como se o Espectro fosse capaz de atingir algo mais profundo do que apenas a carne e os ossos. Subitamente, ele surgiu, uma presença sombria e implacável, continuando a sequência massiva de ataques. Cada soco parecia arrancar um pedaço da resistência de V, mergulhando-o em um abismo de dor crescente.

Quando o grisalho se prepara para enfrentar o próximo ataque, a figura de Cronos surge entre as árvores. — Eu reconheço o poder que ele está utilizando; sua carne é apenas uma fina casca para o Espectro quebrar seu espírito. Entregue seu corpo, e eu garanto que seus amigos sairão vivos dessa. — A voz da figura encapuzada ecoava misteriosa.

"Ataques diretos em mim, entendi... então, o próximo virá de baixo!" V, antecipando-se, cobre seus braços com os espelhos corrompidos no momento exato do ataque, os espelhos diferentemente das vezes anteriores que eram lisos, esse agora ostentava várias rachaduras que pulsavam em vermelho como seu sabre. Um gigantesco punho de sombras colide com o braço de V, as rachaduras do espelhos parecem drenar as sombras desestabilizando Espectro por alguns momentos, fazendo com que sua monstruosa forma de sombras diminua de tamanho.

— Você não é tão assustador quanto dizem. Pagou para espalharem os boatos? Bem sua cara mesmo. — V debochava de Espectro, enquanto este recuperava gradualmente sua forma, emergindo de uma grande mancha negra no chão.

 — V debochava de Espectro, enquanto este recuperava gradualmente sua forma, emergindo de uma grande mancha negra no chão

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— Não se empolgue por ainda estar vivo. Antes de cortar sua cabeça, ainda tenho que fazer você sofrer por tudo o que fez. — A voz macabra de Espectro se dissipava pelo ar, junto com sua presença sombria.

— Então, se apresse. Eu conheço um cara que já sacou qual é a tua. Logo logo, você vai virar um livrinho de figurinhas para mim... ou para ele. — Dizia V, conjurando seu sabre e assumindo uma posição defensiva.

Lendas Errantes - Ato I: Projeto ampulheta.Onde histórias criam vida. Descubra agora