67° Episódio

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Luana

Graças a Deus estou bem e tudo isso não passou de um susto. Acabei de receber alta e estou indo para casa, finalmente.

Estou me sentindo bem, e sem nenhuma dor ou sequela do tiro. E espero que a polícia pegue o cara que fez isso. E eu não vou desistir até ver esse cara preso.

Saio do hospital com o Gabriel e vejo alguns jornalistas, o Gabi fica na minha frente para evitar que eles me perguntem algo, mas eu quero falar.

-Gabi, pode deixar. – Sorrio.

-Tem certeza, amor? – me olha.

Apenas balanço a cabeça que sim, o Gabi fica ao meu lado e todos os repórter falam ao mesmo tempo, tento focar em um de cada vez para entender a pergunta.

- Como você se sente após ter ficado uma semana em coma? – um repórter pergunta.

- Graças a Deus, estou me sentindo muito bem e tudo aquilo não passou de um susto. – sorrio.

- O que aconteceu aquele dia? – outra repórter pergunta.

- Isso ela não vai poder contar, antes da polícia resolver o caso. – Gabriel fala.

- Você viu os comentários de pessoas desejando sua morte? – um repórter pergunta.

- Não vi, e nem me interessa em ver. Esses tipos de pessoas sempre vão existir. Eu só desejo muita luz e saúde para essas pessoas. – Sorrio.

- Alguns sites de notícias chegaram a anunciar a sua morte. Você soube? – Uma repórter pergunta.

-Não soube. – Sorrio. - Mas as pessoas sempre inventam algo para levar engajamento né.

- E o que você tem pra falar para todos os fãs  e pessoas que gostam e se preocupam com você? – uma outra repórter fala.

- Eu quero agradecer por todo amor, carinho e preocupações. Obrigada por todas as pessoas que oraram e torceram para que eu melhorasse logo. E quero dizer que eu voltei mais forte ainda! – Sorrio.

Dou a mão para o Gabriel e saio do meio daquele monte de repórter, e vamos até o carro dele. Entramos e saímos rapidamente de lá.

- Você quer ir lá na delegacia logo? – ele me pergunta enquanto dirige.

-Quero sim, amor. – sorrio. - Resolver logo isso.

Ele concorda e dirige até a delegacia. Entramos juntos e logo o delegado me chama para conversar.

-Boa tarde, Senhora Barbosa. ‐ diz sorrindo. -Que bom te ver bem.

-Obrigada, senhor delegado. – Sorrio.

Me sento na frente de sua mesa, e Gabriel se senta ao meu lado.

-Então, tenho algumas perguntas para te fazer sobre aquele dia, tudo bem? – me pergunta.

-Claro. Quero ajudar o máximo para aquele cara pagar pelo o que fez.

- Então, me conte sobre o que aconteceu antes de você encontrar aquele homem.

- Eu estava na balada com minhas amigas e com a Dhio, minha cunhada. – Falo e ele concorda. - Só que eu fiquei me sentindo mal por esta naquele lugar e ter deixado meus filhos em casa com o Gabi. Só quem é mãe entende. – solto uma risada.

- As vezes a gente tem que brigar com ela, para ela poder fazer algo sozinha, se distrair e cuidar dela. – Gabriel diz.

- Então, eu fui no banheiro para ligar para o Gabriel para saber se estava tudo bem. – olho pra ele. - Ele disse que sim, e que era para eu aproveitar e me distrair. – Sorrio.

O Perdão - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora