65° Episódio

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Gabriel B.

Estava tentando dormir quando senti algo estranho. Um pressentimento ruim. Decido ligar para a Luana para saber se tá tudo bem. Mas ela não atende. Começo a me preocupar mais, e decido ligar para a Dhio.

-Oi, Dhio. Vocês estão bem? A Luana tá aí ainda? – Pergunto preocupado.

-Bi. – Dhio diz chorando e me deixando mais nervoso.

- O que aconteceu, Dhiovanna? – Pergunto nervoso.

- A Lu... – Diz em meu a soluços.

- O que tem ela, Dhio. – sinto meus olhos encherem de lágrimas. - O que aconteceu com ela?

- Ela levou um tiro. – Diz gaguejando é soluçando.

- Que? Não pode ser, Dhio. – Digo chorando. - Ela tá bem? Fala que não aconteceu nada com ela, por favor. – me desespero.

-Vem pro hospital, Bi. – me pede.

Ela me diz qual hospital ela está sendo levada, corro até o quarto do Fábio, batendo na porta dele impaciente.

-Já vai, caralho. – Diz abrindo a porta puto. - o que aconteceu, Gabriel? Tô com uma mina aqui.

-A Luana levou um tiro, Fábio. – Falo chorando.

Ele me puxa para um abraço forte.

-Eu preciso ir para o Hospital, mas não posso levar as crianças. – olho pra ele. -Pode ficar com eles, por favor.

- Você quer que eu te leve? – pergunta preocupado e eu nego. - Gabriel, você tá nervoso, não pode dirigir assim. A Fernanda fica com eles até eu voltar.

-Tá bom. Só vamos logo. – desço as escadas rápido.

Não tô conseguindo pensar em nada, o desespero dentro de mim, o medo de perdê-la, tá me consumindo.

O Fábio desce logo depois e saimos em diração ao hospital que ela está. Alguns minutos depois chegamos no hospital. Desço do carro e corro para entrar no hospital.

E a cada passo que dou em direção ao hospital, meu coração aperta e o medo de receber a pior notícia me atormenta.

Entro correndo no hospital e vejo minha irmã chorando sentada na recepção.

-Dhio. – chamo ela nervoso.

Ela se levanta e me abraça forte, retribuo o abraço dela, me permitindo chorar junto.

- Ela tá fazendo uma cirurgia. – Diz me olhando.

-Ela vai ficar bem, Dhio. – a abraço novamente alisando seu cabelo.

[...]

Já estamos a horas aqui no hospital, o nervosismo só aumenta, ainda não tivemos nenhuma notícia.

-Boa noite! – alguns policiais se aproximam.

- Boa noite! – eu e Dhio respondemos juntos.

-Sabemos que é um momento complicado, mas precisamos entender o que aconteceu. – Ele diz se sentando em nossa frente.

- A gente estava com algumas amigas na balada, a gente estava dançando quando a Luana saiu de perto da gente, acho que foi para o banheiro. – Diz minha irmã.

- Acho que foi nessa hora que ela me ligou para saber se tava tudo bem com nossos filhos. – Digo olhando para eles.

- Então, aí quando eu fui procurar pela a Luana, vi um cara segurando no braço dela, e ela pedindo para ele soltar. – Diz com dificuldade. - Eu empurrei ele e comecei a discutir com ele. Ele me xingou e a Luana não gostou e foi me defender. E começou a bater no cara.

O Perdão - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora