O Perdão - Gabigol

54° Episódio

Gabriel B.

Chegamos no Brasil, ontem e hoje de manhã já voltei aos treinos. Tite tá puto comigo por que viajei e não me preparei o suficiente para o jogo de volta contra o São Paulo, pela Copa do Brasil. Mas estou confiante que vou fazer um bom jogo e ajudar bastante eles amanhã.

Luana e Cecília veio junto comigo e o elenco no avião para São Paulo. Mas ficamos em hotéis diferentes para a concentração, mas estou cheio de saudades delas, já conversamos pelo WhatsApp e por chamada de vídeo, e agora estou tentando dormir para amanhã de manhã treinar mais um pouco e me preparar para o jogo.

Depois de tanto pensar em tudo que aconteceu nessas ultimas semanas, finalmente consigo dormir

[...]

Acordei cedinho, tomei meu banho e coloquei minha roupa de treino e desci para o restaurante para tomar meu café da manhã.

-Bom dia! – Digo para os jogadores que já estão no restaurante.

-Bom dia! – respondem.

Posso perceber o nervosismo no elenco, e eu confesso que também estou um pouco ansioso mas tenho passado tranquilidade para a Luana que está bem nervosa com essa final.

Coloco algumas coisas do buffet em meu prato e me sento na mesa do Everton, Matheuzinho, Arrascaeta e BH.

-Eai. – Falo me sentando.

-Fala, cunhado. – Matheuzinho sorri.

-Não me estressa uma hora dessa, Matheus. – olho sério para ele.

-Fica tranquilo, cunhadinho. – solta uma risada.

E eu mando o dedo do meio para ele.

Comemos todos juntos e logo o Tite nos chamou para treinarmos um pouco no campo que tem aqui nesse hotel que estamos.

Após o treino, já subimos para nosso quarto para descansar um pouco antes de almoçar e nos preparar para o jogo.

Fico deitado na cama, mexendo em meu celular. Tento ligar para a Luana que não atendeu e deve tá enrolada cuidando da Cecília.

Ouço uma batida na porta do meu quarto, e me levanto para abrir. E vejo o Matheuzinho sorrindo.

-O que foi, Matheus? – olho pra ele.

- O que você acha da gente fugir e ir ver nossas mina. – ele me olha sorrindo.

- Eu acho que é melhor não. Tite já tá puto comigo, não quero ser banco por um mês não. – Digo coçando minha nuca.

-Porra, quanto medo é esse? – cruza os braços.

- Não é medo, é fazer o certo.

-Olha, tá todo certinho ele agora. – Diz debochando.

-Tô mudando, cara. – olho pra ele.

-Tô vendo. – Diz rindo. - Quando casa fica bobo assim?

- Casa pra saber. – debocho.

- Será que sua irmã aceita? – sorri.

Porra, tinha esquecido que ele é o ficante/namorado da Dhio.

- Espero que não. – sorrio.

Logo o Everton aparece nos chamando para almoçar.

Descemos juntos para o restaurante, colocando nossa comida e sentando juntos para comer.

-Não consegui falar com a Marília hoje. – Everton diz me olhando.

- Também não consegui falar com a Luana. – olho pra ele. - Será que aconteceu alguma coisa? – Pergunto já ficando preocupado.