[11] Praia, piquenique e safadezas

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Park Jimin

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Park Jimin

    — Tira a mão da boca, pequeno Jiminnie. — Jeon repetiu, pela décima vez, se divertindo com minha ansiedade em saber que em menos de 20 minutos, nós finalmente chegaríamos até a casa de seus pais, dentro da pousada, onde eles possuíam o próprio restaurante.

   Eu não sabia se estava mais nervoso em saber que eu realizaria meu sonho de finalmente conhecer o mar ou se os gases em minha barriga eram pelo fato de que eu iria conhecer os pais do militar. E a irmã. E sobrinhos.

     Basicamente, toda a família do homem.

   Onde você foi se meter, Park Jimin?

   De qualquer forma, não dava para voltar atrás agora.

    Juntos, nós tínhamos decidido que ele me apresentaria como um amigo, por motivos óbvios, já que dizer que ele era meu dominador e alimentava meu fetiche em ageplay, por algum motivo, não parecia ser a resposta ideal.

   Por sorte, minha sinusite tinha dado uma trela durante a semana que passou, então, eu estava com as energias completamente recarregadas para a viagem no feriado.

   Jungkook tinha me ajudado a arrumar minhas malas, o que significa que eu tinha ficado rolando de um lado pro outro na cama enquanto ele futricava meu armário em busca de roupas que eu pudesse levar na viagem.

    Mas, Jeon se mostrou alguém rápido, prático e muito organizado o suficiente - não que fosse uma surpresa - para realizar a tarefa em menos de uma hora.

    Na hora de pegarmos a estrada, acabamos tendo uma leve discussão quando me neguei a colocar um moletom, já que a brisa da noite estava bem geladinha. Mas, a coisa toda se resolveu muito rápido, assim que o engenheiro militar declarou que se eu não vestisse a blusa, nós ficaríamos em casa.

   E, como um pirralho esperto o suficiente para saber que a ameaça soava como uma verdade inquestionável, eu não demorei cinco segundos para estar todo empacotadinho e sentado no carro com o cinto de segurança, claro.

   Eu tinha acabado de sair de um resfriado, que o mais velho passou inteiramente cuidando de mim - muito bem, inclusive. Então, Jeon não estava de todo, errado.

   Logo, quase oito horas de estrada depois, estávamos finalmente em frente ao local e o tenete dirigia até a casa de seus pais.

   A pousada apesar de simples, era uma gracinha e parecia quase um pequeno bairro com vários chalés e pequenas casas de férias. Mais distante, se localizava a construção de seus pais, que era relativamente maior em comparação com as demais.

   Quando vi um pedacinho do litoral no fim da rua, meus olhos chegaram a brilhar em emoção, assim como no trajeto até a cidade praiana, que eu quase matava meu papai do coração sempre que gritava de animação.

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