[4] Nova rotina

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Jeon Jungkook

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Jeon Jungkook

  Sorri ao olhar para a cena à minha frente.

   Depois que Jimin veio para o meu colo, ele não se mexeu mais durante toda a noite e pareceu se entregar a um sono muito gostoso, agarrado a pelúcia que o dei de presente.

   Quando precisei levantar para trocar de roupa e arrumar nosso café da manhã, o Park pareceu se apegar a ideia de que meu corpo era o travesseiro que eu estava usando antes e então o prendeu com força.

  Era tão fofo, quanto engraçado, vê-lo com os dois objetos, um em cada braço, sem nenhuma disposição para soltar.

   Se eu estivesse dentro daquele abraço, provavelmente teria morrido asfixiado.

   Respirei fundo, me aproximando para a primeira missão do dia: acordá-lo.

   O primeiro dia foi tranquilo, como eu esperava. Mas, observando o garoto durante esse tempo e carregando também todas as experiências que tive com diversos submissos durante esses anos, eu sabia que aquela obediência não duraria muito.

   Não que eu quisesse um submisso malcriado e desobediente, muito pelo contrário. Tinha horror a isso

  Mas, eu sabia que a partir do segundo dia, era quando as coisas começavam a apertar.

   Era meio que pré definido, algo como:

Primeiro dia; Oh, okay. É isso? Acho que gostei e consigo obedecer.

Segundo dia; Mais regras? Não tô gostando muito disso.

Terceiro dia: Chega, não quero mais. Vai ser sempre isso?


Principalmente com os iniciantes.

   Por isso muitos dominadores não gostavam de guiá-los.

   É normal, óbvio. Mas ainda sim, requer muita paciência para trabalhar com toda a resistência natural que eles apresentam nas primeiras semanas, afinal, mesmo que neste caso seja apenas nos finais de semana, é uma mudança de rotina muito brusca.

   Entretanto, eu estava preparado e bem consciente do que eu enfrentaria nos próximos dias. Sem contar que estava bem disposto e igualmente ansioso.

   Park Jimin conseguiu me cativar desde a primeira mensagem que trocamos e eu mal via a hora de estar como estávamos agora, eu cuidando e ele sendo cuidado, enquanto minha coleira enfeitava seu pescoço e uma linha fina de baba escorria no cantinho de sua boca.

   Céus, eu posso facilmente morrer com tanta fofura.

  Me sentei ao lado de seu corpo na cama e levei minhas mãos ao seu rosto, lhe fazendo um carinho na intenção de lhe despertar calmamente.

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