CAPÍTULO 8

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Nota: Esse capítulo vocês tem todo o direito de ler a prestação. 🤭

Jorge

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Jorge

Antes...

— Isso vai funcionar? Você acha que é suficiente? — A serpente perguntou, me olhando torto. — Onde comprou isso? — Apontou para as coisas que eu estava segurando.

— No Chile. Você irá precisar de roupas de frio se quiser ao menos chegar viva. — Terminei de organizar as mudas. Também comprei roupas para minha fêmea, calçados, itens de higiene pessoal, lençóis, foi tudo muito no improviso, mas ele iria precisar disso pelos próximos dias, até pelo menos eu saber mais sobre ela e os seus gostos, suas necessidades também. Arrumei tudo com muito carinho, meu espírito e eu ansiosos pelo momento em que a seguíamos nos braços, mas nesse instante eu precisava focar minha cabeça na missão e na minha companheira combatente. — Aqui, para uma emergência. — Lhe apontei um celular, que inclusive comprei um para a Borya.

— Eu disse que não precisava se preocupar comigo. — Recusou pegar. — E eu tenho um

— Pega logo isso, menina! — Balancei o objeto e ela se negou a aceitar. — É um aparelho descartável, para nós dois nos comunicarmos. Se eu tô levando você, eu tenho que trazer de volta! Fica com isso. — Agarrei a sua palma e deixei o aparelho sobre ela. — Escuta, se me ajudar, independente de que seu objetivo já fosse esse, vou encontrar uma maneira de recompensa-la.

— Comida. — Ela me olhou fixamente. — Preciso de muita comida. Pode me ajudar com isso também, temo um dia perder o controle, tá ficando difícil alimentá-la, meu espírito. Eu como de tudo, rato, coelho, lobos, peixes, o que você me der eu como, apesar de que prefiro coisas menores do que ratos e que não estejam vivas.

— Você nem pensou. — Ter um favor meu era algo muito cobiçado. — Posso te oferecer coisas além.

— Não me tornar um monstro já é o suficiente. Não preciso pensar em mais nada. Meia tonelada já serve.

Fechei as malas a prova d’água e saí junto com ela de dentro do quarto do barco. Ajeitei as caixas com explosivos, as armas, todo o equipamento tático que poderia me ajudar a ter uma performance satisfatória. Obviamente eu ia bater de cara com velhas orcas muito experientes, mas na mira de uma arma com silenciador o cérebro delas iriam virar gelatina no chão. Eu não ia perder uma gota de tempo, minha fêmea poderia correr risco de morte desse jeito.

— Você precisa se preparar, venha aqui. — Mostrei a roupa fina que ela usaria por cima do corpo, ia servir para manter a sua temperatura estável, era um equipamento militar que comprei na Rússia.

Como a Siri, uma hora outra, se transformaria obviamente essas roupas seriam rasgadas, ela iria precisar de mais para poder se aquecer assim que o massacre terminasse.

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