CAPÍTULO 18

179 33 129
                                    

Desculpem qualquer erro... postei e saí correndo! Kkkkk

°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°

Kim

Alguns meses depois

— Pequena. — Olhei para a criança com apenas uma fralda de pano ao redor do corpo, seguindo pela manta grossa e fofoinha.

Tão pequena como um broto, de pele fria e pálida, cabelos cheios, mas muito brancos, olhos negros e bem puxados como os meus, o mesmo olhar afiado, mas tinha as bochechas da Mila.

— Que linda... — B-Jin se aproximou de mim, assim que o Sogro e outras mulheres estavam cuidado da minha irmã. — É tão pequena.

— Né? — Olhei sorrindo para ele e o B-Jin me olhou chorando. — Está chorando também? — Riu.

— Não tem como... — Tremi o lábio, mantendo a bebê nos braços.

— Traga a criança. — Meu sogro pediu e nisso o B-Jin secou minhas lágrimas rapidamente, me dando passagem enquanto ajeitei a menina para dar a mãe.

Mila a segurou, apesar de ainda estar aérea e cansada, não teve uma reação emocionada, o que era bastante compreensível nesse momento tão delicado. Ela sofreu por trinta horas.

Não pedi para que olhasse a menina, apenas me aproximei e a abracei com carinho, dedicando toda a minha atenção no seu emocional abalado. Falei sobre o quanto ela tinha sido incrível, no quanto a amava e que a protegeria com a minha vida, que estava orgulhosa dela, dentre outras coisas que foi trazendo sua consciência de volta.

B-Jin pegou a nossa filha no colo, indo arrumar a menina com roupinhas, e leva-la para fazer os exames. A Mila estremeceu assim que a pequena chorou em plenos pulmões, o K-Jell furou o pezinho dela para colher o sangue, e nisso ela pediu a filha no colo, agindo de um jeito frio e calmo enquanto desamarrava a bata e enfiava o mamilo na boca da criança.

O choro cessou e mudou para resmungos e soluços inconformaveis, ela suagava com força, de punhos cerrados e encarando a mãe como se dissesse que o tio tinha machucado ela.

— Ela realmente parece com você. — B-Jin me encarou. — Mesma personalidade, até a aparência.

— E você se lembra disso?

— Claro que lembro. — Sentou na cama também. — Mas é esfomeada como a Mila.

— E linda como você. — Olhei para o amontoado de cabelos brancos, era curto, mas tinha a cabeça bem cheinha.

— É... do jeitinho que vi. — Mila tocou no rostinho dela, secando as poucas lágrimas que escorreram nas bochechas da pequena. — Jenni.

— Jenni. — Repeti o nome. — Ela tem cara de algo assim. — Também toquei com delicadeza e cuidado

— Kim Jenni... K-Jenni. — Explicou e olhou para o K-Jell que ainda estava no quarto organizando o material que havia coletado.

O menino até ficou atônito.

— O que foi? Querem me fazer chorar também? Estou trabalhando. — Ele nos deu as costas e muito mais rápido saiu do quarto.

52 HertzOnde histórias criam vida. Descubra agora