A doença

Resgate

Enquanto andávamos pela longa e extensa pista, notamos o estado de abandono dos carros, alguns até tinham malas ou outros pertences pessoais que foram deixados para trás, nos perguntamos oque aconteceu aqui e para onde todas as pessoas foram. As horas estavam se passando e o céu já estava em tons de laranja e rosa, a noite estava prestes a cair sobre nós, e isso começou a nos preocupar bastante

Celine: vamos andar por mais quanto tempo?

Lívia: não tem nada aqui! Já não estamos longe o suficiente da cidade?

Gabriel: estamos, mas o que vocês querem fazer? Dormir aqui

Então começamos a escutar barulhos vindo de vários lugares

Lívia: o que é isso?!

Celine: não sei, mas está vindo de todos os cantos

Gabriel: só vamos continuar andado, a noite já está perto

Enquanto o sol se apagava, os barulhos aumentavam

Celine: tem uma placa alí!

Lívia: tem varias placas aqui, Celine

Gabriel: mas aquela é diferente, veja!

Por sorte achamos a entrada de uma propriedade afastada de todos, apenas teríamos que entrar em uma estrada de terra e acha-la

Gabriel: aqui diz "propriedade privada, proibido a entrada"

Lívia: vamos logo!

Enquanto entravamos na estrada de terra, avistamos placas que diziam que o local estava sendo filmado, não ligamos. E assim que chegavamos perto da propriedade, nos deparamos com um enorme portão, cercado por um vasto muro alto, claramente esse lugar era de algum Ricasso

Gabriel: como entramos?

Lívia: vamos pular o muro

Celine: tá ficando louca? Olha o tamanho

Lívia: não é alto! Para de graça

Celine: eu não vou!

Então escutamos barulhos de passos se aproximando

Celine: ME AJUDEM A PULAR ISSO!

Gabriel: vamos logo!

Todos subimos com dificuldade no muro e por sorte não nos machucamos muito para descer, digo, já estávamos bastante machucados e essa queda não faria diferença.

Lívia: entramos

Gabriel: vamos explorar isso!

A entrada era bastante bonita, um longo caminho de pedra cercado de plantas e flores, ao fim uma casa mediana e com uma porta de destaque

Lívia: como vamos entrar?

Gabriel: quebramos a janela

Lívia: c tá louco né?

Gabriel: porque?

Lívia: a casa não é nossa!

Gabriel: mas invadimos ela!

Lívia: invadir é uma coisa, vandalizar é outra

Então enquanto eu e Lívia discutimos, escutamos um barulho de fechadura, Celine havia aberto a porta

Celine: enquanto vocês brigavam, eu achei a chave embaixo do tapete

Lívia: ué

Gabriel: pelo menos não precisamos quebrar nada

Ao entrarmos na casa demos de cara com a sala de estar, na frente a cozinha e ao lado direito um corredor que dava para dois quartos e um banheiro, aos fundos uma horta recém cuidada e um poço de água