Passos apresados subiam as escadas, ecoavam por todos os andares junto com os suspiros cansados e os gemidos de dor que Ryan soltava
Ryan: isso realmente dói!
Celine: Rápido!
Lucas: você acha que é fácil carregar alguém por cinco andares?
Gabriel: ainda mais quando a pessoa está gritando no seu ouvido
Celine: até porque esse computador é super leve também *ironia*
Lívia: parem de brigar, temos que ajudar ele!
Ofegantes e desesperados, o grupo alcançou o quinto andar, suas respirações rápidas ecoavam no corredor vazio. Cada passo acelerado trazia consigo a sensação de uma corrida contra o tempo, a urgência pulsando em cada batida do coração.
Lívia liderava o grupo, sua expressão determinada enquanto avançava pelo corredor. Seus olhos buscavam freneticamente a porta do laboratório, a última esperança que se mantinha diante deles.
Lívia: deitem ele na maca! E liga esse computador Celine!
A angústia pairava no ar, cada segundo arrastando-se como uma eternidade, enquanto todos se esforçavam para concluir a missão que poderia mudar o destino deles e de tantos outros. Era o auge da tensão, a culminação de uma jornada marcada por perdas, sacrifícios e, agora, uma verdadeira tentativa de esperança em meio ao caos e desespero.
Gabriel: o que fazemos?!
Ryan tentava conter seus gritos de dor, porém era inútil
Lucas: deve ter morfina em algum lugar, estamos em um laboratório!
Ryan: na- não temos tempo! *Tentava falar entre os picos de dor* tenho poucas horas!
Lívia: o que você está fazendo?!
Ryan: *se levanta* se eu não descobri o que falta para a cura, quem irá descobrir?
Lívia: você tem que ficar deitado!
Lucas: ele está certo Lívia!
Gabriel: deixa ele fazer o trabalho!
Lívia: eu vou te observar!
Ryan: você sempre me observa*fala com uma voz roca*
Com as mãos trêmulas, Ryan se aproximou do computador no laboratório. A tela brilhava diante dele, exibindo linhas de código e fórmulas complexas que representavam a última esperança para a cura. A dor da infecção pulsava em seu corpo, como se cada movimento fosse uma batalha contra o relógio e contra a sua própria transformação iminente.
Seu olhar oscilava entre a tela e o grupo ao seu redor, a urgência refletida nos seus olhos cinzas pela agonia da infecção. Com um esforço sobre-humano, ele mergulhou na análise dos dados, sua mente turva lutando para se manter focada, enquanto o tempo escorria como areia por entre seus dedos.
O restante do grupo observava em agonia, suas expressões carregadas de tensão e desespero. Cada segundo que passava era um peso adicional sobre seus ombros, uma corrida contra um destino incerto que se aproximava rapidamente.
Lucas: quanto tempo temos?
Celine: e você pergunta para mim?
Lucas: vocês foram infectados!
Lívia: menos de 1 horas
Lucas: MENOS DE 1 HORA?!
Lívia: a mordida direta se um infectado acelera o tempo de infecção
Gabriel: *suspiro* você consegue sentir o vírus dentro de você, é como se ele te rasgasse por dentro. Não sei como ele está conseguindo fazer isso
VOCÊ ESTÁ LENDO
A doença
Science FictionEm um mundo onde uma epidemia de uma doença misteriosa ameaça a humanidade, três jovens veem suas vidas mudarem completamente . Unidos pela necessidade de sobrevivência, enfrentam desafios, conflitos pessoais e a origem de tudo isso.