•A noite é uma criança•Eu estava ferrada, realmente ferrada! Anton estava na minha casa em algum canto e eu tinha que achar ele antes que alguém o fizesse, saio do meu quarto em disparada e penso em contar aos gêmeos para que me ajudassem mas seria muito suspeito. Desço as escadas correndo e vou direto a cozinha, olho ao redor e nada, olho os quartinhos embaixo da escada que costuma ficar coisas para limpeza e nada, decido mandar uma mensagem.
Oli
Anton estou falando sério, se alguém te achar vc tá morto!Nenhuma resposta de volta, tento ligar para ver se escuto o toque em algum canto mas seria perigoso caso alguns de meus irmãos escutassem também, vou em direção ao salão e nada, então recebo uma notificação.
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Você tá tão fria madame.Oli
Anton pfvr!****-**
Ok ok, vou te ajudar...frioInacreditável! dou meia volta refazendo meus passos até a sala.
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Esquentando...Vou em direção a porta da frente
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Esfriou...Viro de volta e fico de frente com as escadas que dão acesso ao primeiro andar.
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Continue assim madameSubo as escadas
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Morno...Paro de frente com o corredor que tem meu quarto e os dos gêmeos. Ele não estaria no meu quarto esse tempo todo, estaria?
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Hm... quenteNão é possível... abro a porta do meu quarto, a janela não está mais aberta, o quarto mergulhado na escuridão, um medo se instala em mim.
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Uuu pelando!Abro a porta do banheiro e nada...só restou o armário, o encaro por um tempo sem saber se quero abri-la ou não, eu realmente estava com medo dele? Vou lentamente em direção ao armário, seguro as maçanetas e hesito ate que abro de súbito, nada. Me viro e a porta se fecha, la está ele com uma calça preta rasgada, moletom preto e aquele semblante feroz, nada fará me esquecer daquele olhar, como se fosse me devorar, ele tranca a porta vem em minha direção deixando novamente nossos lábios com centímetros de distância.
- Achou.
- Você é muito maluco, sabia? Meus irmãos podem realmente te matar.
- Você vale a pena o risco - ficamos nos encarando por uma fração de segundos que mais pareciam horas, então ele colocou a mão gentilmente atrás da minha nuca me puxando cada vez mais perto, olhou em meus olhos e mergulhou sua boca na minha, o beijo era lento mais bruto como se estivesse querendo isso a muito tempo, sua língua foi de encontro a minha e eu simplesmente me entreguei, me entreguei a esse desejo maluco, a atração insana e a tensão sexual, não sei por quanto tempo nos beijamos mas tudo parecia tão devagar, e ao mesmo tempo muito rápido, ele me levantou com seus braços, minhas pernas enroscaram em sua cintura enquanto me beijava e fazia pausas para respirar e voltava novamente, isso era maluquice mas eu não conseguia evitar, era como se algo maior me puxasse até ele.- Oli... - Disse ele entre os beijos, respirando com dificuldade - Você é perfeita.
- Então não pare
- Eu não pretendia parar - voltamos a nos beijar, ele foi em direção ao banheiro, me colocou no chão e me olhou nos olhos:- Você quer isso?
- S-sim
- Tem certeza? - por um instante não sabia ao certo o que eu queria só sabia que isso, ele era certo, encaixava mas acho que não estava pronta ainda.
- Eu não sei se estou pronta...
- Tá tudo bem - ele me segurou novamente em seus braços, me sentou em cima da pia e depositou um beijo simples mas gentil em meus lábios - eu espero. Continuamos nos beijando mas dessa vez era menos bruto, era algo mais carinhoso, ele olhou em meus olhos e sorriu.- O que você tá fazendo comigo garota? - abaixou a cabeça e voltou a me olhar, passou a mão no cabelo e me ajudou a descer da pia, só então quando desci e nossos corpos se encostaram que eu pude sentir, seu pau estava duro como pedra, meio que me senti culpada mas ele estava assim por mim? Eu sei que eu não era feia mas não usava maquiagem ou tinha bunda e peito grandes, existiam melhores! Mas saber que estava deixando ele louco a esse ponto, fez a minha noite.
- Eu te afeto tanto assim?
- Mais do que você possa imaginar madame
- Você...pensou em mim? Depois de ontem, quando chegou em casa?
- Com pensou, você quer dizer?
- Você sabe...pensou ?
- Se eu bati uma pra você? - fiquei corada no mesmo instante, Anton riu baixo e me olhou nos olhos - Sim Oli, mas acredite, nada perto do que um dia irei fazer com você. Quebrei o gelo passando por ele e saindo do banheiro, sentei na minha cama, tentando me acalmar mas parecia que meu coração não me obedecia mais.- E-então, como vamos tirar você daqui?
- Tirar? Mas eu acabei de chegar - ele veio e se sentou do meu lado.
- Anton é muito perigoso para você ficar aqui, de verdade.
- Não esquenta madame, quero ficar mais um tempo com você - Então alguém bati na porta, era Seth eu gelei e dei graças a Deus que Anton trancou a porta, Seth tentou abri-la mas não conseguiu.- Oli? Por que a porta está trancada, tá tudo bem?
- S-sim tá tudo bem, eu ainda estou com cólica só isso, não quero ver ninguém hoje. - Anton tirou os cabelos do meu pescoço e começou a depositar leves beijinhos como uma forma de provocação, sem querer soltei um gemido baixo.- Oli, o que foi isso? Abre a porta.
- Não! Eu estou com muita dor, é coisa de mulher Seth então por favor me deixe em paz! - Seth ficou parado por um momento, e então ouvi seus passos se afastando da porta, acredito que estávamos seguros por um tempo, o lado bom de morar só com homens é que posso usar a carta da "menstruação" sempre que eu quiser e ela nunca falha! Olhei para o Anton e o empurrei de uma forma brincalhona- Você tá doido? Nós poderíamos ter sido pegos.
- Só por que não vamos "fazer" não significa que eu não possa te satisfazer de outras formas - então veio novamente no meu pescoço depositando beijos e lambidas, eu me deitei e ele se pressionou em cima de mim.- Anton... - nunca tinha sentindo nada assim antes, claro que eu já havia me "satisfeito" sozinha mas ter o seu toque em meu corpo era simplesmente...de outro mundo. Ele então começou a deslizar a mão pelo meu corpo, parou em cima dos meus seios pela camiseta e disse baixo em meu ouvido.
- Tira. - sem pensar duas vezes eu tirei, deixando exposto apenas meu sutiã, era de uma cor rosa claro sem muito detalhe, ele então começou a provocar meus mamilos com seu dedo e comecei a me contorcer, desceu em direção a minha barriga deixando uma trilha de arrepios pelo meu corpo, colocou a mão por dentro do meu shorts e eu hesitei por um momento.
- Relaxa, confia em mim - então continuou, pairando seu dedo bem em cima do meu clitoris e começou a provocá-lo, eu me contorcia e deixava baixos gemidos sairem, até que ele começou a ir mais rápido e enquanto eu chegava mais perto do orgasmo, quando ele percebia ele parava me deixando completamente sem graça, depois voltava com a mesma velocidade, estava prestes a gozar quando ele falou baixinho no meu ouvido:
- Goza pra mim Oli - e então eu explodi, ele segurou a minha boca com a sua enquanto eu gemia de prazer para que nenhum som saísse, quando finalmente voltei em mim, estava envergonhada.
- Você é linda Oli, sabia? - Meu coração bateu mais forte e então eu soube, se eu continuasse com isso poderia facilmente se tornar muito perigoso.
- Isso foi...uau
- Ah Oli, isso não foi nada, acredite em mim - depositou um beijo na minha boca e ficamos deitados na minha cama, conversando sobre tudo, histórias da nossa infância, desenhos, livros e nossos hobbies e sem nem perceber eu caí no sono, me permitindo sentir algo crescer dentro de mim, um sentimento que poderia facilmente me salvar ou me destruir por completo.
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Meus Irmãos Possessivos
Fiksi Penggemar[LIVRO 1] [BROTHER'S LOVE] [FAMILY] [HOT] [PROHIBITED LOVE] [+18] Oli estava chegando aos 18 anos, e tudo que ela queria era viver uma vida normal e simples. Mas a vida dela não era bem normal, pois ela vinha de uma família da máfia com cinco irmã...