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Sessenta e três

V1
1 mês depois..

Porra, te falar que é estranho pra caralho não ter mais ela aqui me perturbando, e as vezes me chamando de velho.

Tô fudido mermo.

Peguei meu baseado; bolando.
Puxei a fumaça e soltei pra cima.

Era o que tava me relaxando e fazer esquecer de certas coisas.

V1: Fala cara. - cruzei os braços observando Matheus na minha frente.

Ratinho: Qual é cara, vai ficar trancado nessa sala? - me encarou com deboche. - Tá dando não parceiro. Vai tomar um banho que a catinga tá vindo aqui.

Me cherei não sentindo fedor algum, escutei a risada de ratinho e bufei.

V1: Vai tomar no seu cu! - sai da lá sala estressado.

[...]

Coloquei minha corrente no pescoço e o relógio no pulso, taquei perfume no corpo e sai de casa.

Tá tendo um pagode por aqui e vou brotar por lá, tá dando pra ficar em casa deitado não.

Peguei meu celular entrando no zap e entrando no contato dela. A mensagem ainda não tinha chegado.

Bufei impaciente guardando o celular novamente.

V1: Fala tropinha. - acenei pros moleque na mesa.

Pc: Decidiu sair de casa agora, princesa ? - neguei.

Ratinho: Tava sofrendo por amor ele rapaziada. - riram. - Ainda tá né.

Mandei dedo e me sentei na cadeira vaga do lado do cobra. Moleque chato do caralho, não para de me perturbar querendo o número da garota.

Cobra: E aí pô. - rodei os olhos. - tá sofrendo por quem parceiro?

Ratinho: Pela Maria Luísa pô. - ratinho me interrompeu.

Cobra: A gata lá do churras ? - me estressei legal. - Sabia que tava com ela não, foi mal.

Fiz joinha.

Não tava querendo muito papo hoje, dor de cabeça bateu forte.

V1: Ae Pc chega aqui. - levantei chamando ele.

Fui pro lado mais afastado pra falar melhor com ele.

Pc: Solta o verbo.

V1: Tá sabendo de alguma coisa da Maria Luísa ? - perguntei, com o baseado já em mãos. - Mandei mensagem mas ela não responde.

Pc: Cz pelo que eu sei ela levou o celular. - abaixei a cabeça. - Ou não tá querendo responder ou o tio pegou, sei lá. Por quê ?

V1: Nada não, valeu. - sai dali sem esperar ele responder.

Tá foda mermo.

[...]

Levei o copao de vodka na boca, dando um gole.

Observei a menina sentar do meu lado e me encarar.

— Oi. - sorriu.

Bonitinha.

V1: Fala. - analisei ela na cara de pau mermo.

— Sozinho ?

V1: Tá vendo alguém aqui ? - cruzei os braços.

— Calma, desculpa. - sorriu sem graça. - Me chamo Clara, e você ?

V1: V1.

Clara: Perguntei seu nome, não seu vulgo. - bufei.

V1: Te interessa não, qual foi ? - Dei mais um gole na vodka pura. - Fala logo o que tu quer.

Clara: Bora ali no cantinho pô. - se aproximou. - Vou te mostrar o que eu quero. - riu.

Maria Luísa veio na minha cabeça mas logo balancei a cabeça afastando os pensamentos.

Não temos nada né, ela foi embora e eu fiquei.
Não vou me prender a quem nem tá mais aqui.

V1: Bora. - levantei dali, indo pra um beco com ela.

Voltamo pro Toma toma e rala.

Cap curtinho pq tô sem ideia.
Prometo que amanhã lanço um longo 🫶🏻