Notas Iniciais da Autora:
Meio que estou sem comer porque fiquei vidrada escrevendo-- então espero mesmo que curtam :[[ comentem galeris eu não mordo ><
Gente. Este cap... Vocês vão ficar sem ar. SEM AR.
Me desculpem, todos os caps têm ficado enormes, mas eu acho que ia perder a essência se eu começasse a dividir. Acho que fica melhor o sentimento de roleta-russa: saiu att e vcs nem sabem onde a Poppy tá hihihi
IMPORTANTE: A classificação subiu pra 18+ porque... Nyan, vocês me conhecem. Não resisti, já tem safadeza nesse cap. Como sempre, aviso o início e fim da cena com negrito, para que possam pular se assim quiserem.
Enfim! Boa sorte. Quer dizer! Boa leitura...
۵ • ━────「※」────━ • ۵ •
O ambiente estava mal-iluminado. Era um cômodo do Abrigo do Medo, reconheci; a lâmpada estava em meia-luz. Havia uma presença perto de mim, mas não era onde meus olhos estavam focados. Havia este extenso ninho de pele sintética alva no chão. Floyd, Bruce e Clay o circulavam. Notei suas expressões preocupadas primeiro, e então os corpos equinos; por último, notei carregarem diferentes opções de pratos e líquidos. Quando a silhueta no ninho se virou para mim, vi lágrimas emergirem de olhos azulados e cortarem uma pele cinza. Branch tinha uma aparência cadavérica: pálido e magro como nunca antes, olheiras tétricas, lábios rachados.
— Como ousa me dizer isso? Você o abandonou. Agora aparece e finge que se importa? — Me ouvi dizer.
— Se acha melhor que eu? — John Dory bateu os cascos no chão. — Olha para ele! Olha o estado em que está!
— Eu tentei ajudar, fazê-lo melhorar!
— Ele está melhor? Acha que aquilo é melhor, sua vadia?!
Me acordei assustada, trêmula e esbaforida.
É a primeira vez que lembro de um sonho em outra realidade. Não sabia ser possível. Esse sonho... São os fragmentos do subconsciente da Poppy deste mundo. Mas tenho a impressão de que não é só uma produção da minha mente. Tinha uma energia pesada demais, e as coisas não pareciam aleatórias e imaginativas. Memórias. Parecia o tipo de sonho que acomete uma vítima de estresse pós-traumático. Um esforço da mente para digerir o ocorrido. Branch esteve doente? Mas ele está vivo. Se estou aqui, ele tem de estar.
Algo se moveu na cama, trazendo minha consciência para meus arredores. Haviam duas crianças abraçadas em mim. A mais nova era um menininho Country, pele em um verde-água pálido, cabelos e cauda azul-marinho, a pelagem equina branca. A maior era uma garota Pop de pele azul-centáurea e cabelos rosa-choque. Sentei, surpresa. As crianças miaram e se mexeram, o garoto se agarrando às minhas pernas e a menina rolando de modo que quase caiu da cama; agarrei-a antes disso.
— O mesmo sonho? — Ouvi uma voz feminina soar. O tom era desinteressado, entediado. Segui a voz e vi uma moça Country. Parecia adolescente. Cinza, cabelos e cauda em um preto brilhoso, a pelagem equídea negra com pintas brancas, os cascos sobre grossas ferraduras douradas. Ela era forte e robusta. Vestindo apenas um roupão rosa, ela ainda estava molhada. Recostada no portal que dava para uma varanda, fumava algo envolto por folhas. Os olhos rosa-choque olhavam o sol nascer. Seus traços eram delicados, esculturais e tão... Familiares.
— Tão linda. — Me escapou. Ela finalmente olhou na minha direção, para torcer o nariz e revirar os olhos.
— Tá, obrigada. Provavelmente é a única coisa boa que vou ouvir o dia inteiro.
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Probabilidades Estatísticas do Nosso Desamor | Trolls
FanfictionUma tragédia empurra a rainha da felicidade para dentro de uma sub-existência, presa em uma vida medíocre após ter experimentado em abundância os melhores dos sentimentos. Quando ela descobre uma maneira de ir para outras realidades, começa uma jorn...