Yeji só tinha que fazer uma coisa: ganhar a Presidência do Grêmio mais uma vez. Isso tudo seria possível em paz se não resolvesse ajudar a estranha Shin Ryujin a se livrar de uma reprovação.
Caos, timidez e intensidade se juntam nessa história coleg...
a fic é uma adaptação!! a original você pode encontrar no perfil da @/anonimajenlisa
essa capinha linda foi feita pelo orio (@/rosiesartc) do @/netflixpjct
aqui os papéis vão se inverter, ou seja: a ryu é mais alta (1,70m) e a yeji tem 1,63m. (VINGANÇA)
se passa em uma cidade pequena e meio pobre: PACATA.
boa leitura ;)
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"Duas almas não se encontram por um simples acidente"
Uma Hwang.
O que exatamente significa ser uma Hwang? Acho que pros meus pais significa "restauração divina", significa "saber o que fazer e onde por os pés". Como devo me portar, como devo sorrir, como devo andar, o que comer.
Desde muito cedo aprendi que eu era uma Hwang, crescer numa mansão com mais de 10 quartos e ver seus pais sentados em uma mesa gigante enquanto decidem os próximos planos de amanhã.
Tudo na família Hwang era grande e distante. Você que acompanha meus pensamentos agora pode pensar que eu talvez esteja reclamando de barriga cheia, afinal eu sou a filha do casal mais rico da cidade, o mínimo que eu podia fazer era tentar ser grata. E eu sou, é por isso que, bem...
Eu sou uma Hwang.
— Bom dia. — Digo a minha melhor amiga Lee Chaeryeong que me espera do lado de fora da minha casa. Ela parecia apressada, normalmente me mandaria algum sms, mas fez questão de me buscar na porta. Bem, ela também é, basicamente, da mesma classe que eu.
— Já era hora. Sinceramente, tudo que eu menos quero é que a gente se atrase e que todo mundo fique me olhando. Eu simplesmente tô odiando essa roupa de hoje.
Eu a olhei. Chaeryeong estava linda como sempre, ela tinha cabelos longos e um rosto marcante, muitos falavam que ela era a garota mais bonita da escola, e ela sabia disso. Por isso nesse momento trajava uma blusa branca justa no seu corpo e por instante me senti pelada e muito simples, e Chaeryeong odiava pessoas simples demais.
— Perdão. Ontem foi extremamente cansativo, discuti políticas econômicas com meu pai de novo, e dessa vez em Francês. — Sorri e Chaeryeong revirou os olhos. Ela me achava careta as vezes e eu não podia discordar dela.
O motorista de Chaeryeong nos levou até o colégio. O Lotus Instituto era um lugar calmo, não haviam muitas coisas aqui, era o tipo de lugar que nada acontecia exatamente em seus olhos, e sim escondido e todo mundo fofocava por não ter o que dizer.
Era chato, a Presidência Estudantil teria tudo pra ser minha de novo como sempre, as vezes nem parecia uma democracia já que me chamavam de Rainha Yeji.
