Casualmente

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Uma nuvem de timidez tomou conta dos dois ao entrarem no apartamento, meio sem jeito Mark perguntou:

_Quer beber alguma coisa?

Yuta olhou para o alfa, aproximou-se do mesmo, deu um sorrisinho meio de lado e respondeu:

_Não foi por isso que você me trouxe aqui.

Os olhos de Mark demonstraram surpresa, mas o alfa sorriu e invadiu o espaço do ômega, numa atitude ousada o puxou pela cintura colando seus corpos. A proximidade fez com que seus olhos se encontrassem e sem nenhum impedimento deram início a um beijo avassalador e voraz.

Os lábios de Mark nos de Yuta eram quentes e sedentos, fazendo o ômega se sentir entregue como nunca havia se sentido em relação a um alfa. Desajeitadamente Mark arrastou Yuta até seu quarto, ambos desesperados de mais para terem qualquer reação racional. Felizmente a porta do quarto estava aberta, o que facilitou para Mark empurrar diretamente o ômega para sua cama.

A respiração de Yuta estava acelerada enquanto olhava para Mark, vendo-o arrancar a gravata e logo em seguida a camisa sem se importar com os botões que saltaram da peça. Lee se aproximou da cama seus olhos conectados ao do ômega que se afastava indo deitar-se mais para o centro. Mark ficou praticamente em cima de Nakamoto, com suas mãos sustentando seu peso, com um sorrisinho de lado abaixou-se até ficar na altura dos lábios do outro podendo finalmente lhe beijar.

Ao contrario do desespero para chegar ao quarto, o beijo foi mais lento e exploratório e de forma natural, Mark deixou os lábios do ômega e desceu para seu queixo, depois seu pescoço até poder aspirar o cheiro maravilhoso e cítrico expelido por suas glândulas. A essência de Yuta era uma mistura de cereja e álcool, uma bomba para os sentidos do alfa.

Bêbado com o perfume, Mark soltou um leve rosnado, algo que o deixou levemente envergonhado se não fosse pelo gemido satisfeito de Nakamoto que começou a agarrar a suas costas e o beijar do ombro ao pescoço tentando obter o cheiro do alfa, que poderia ser definido como uma mistura de chocolate amargo e vodca.

Mark precisou de muito autocontrole para não rasgar as roupas do ômega, com sua ajuda logo ele e Nakamoto estavam completamente nus e o alfa completamente encantado. O corpo de Yuta era esguio e possuía músculos definidos, sua pele macia obrigava algumas tatuagens que deixaram Mark fascinado, principalmente a de uma borboleta próxima ao quadril que o alfa primeiro tocou levemente com os dedos antes de não resistir e beijá-la.

Yuta ficou um pouco nervoso, não era a primeira vez que ficava nu com alguém, mas sabia que um alfa como Mark não estaria acostumado com um ômega como ele, mas foi um sentimento infundado ao ver a delicadeza quão que o alfa o tocava e beijava sobre a borboleta.

Os lábios de Mark deixaram a tatuagem e desceram um pouco mais até está entre as pernas do ômega, com delicadeza ele afastou ambas até poder ter total acesso. O alfa não poupou esforços ao beijar o pênis gotejante do ômega e então colocá-lo em sua boca fazendo Yuta gemer desesperado enquanto agarrava fortemente os lençóis á baixo de si.

Lee queria deixar Yuta extremamente satisfeito, para isso usou seus lábios para levar o ômega ao êxtase, aproveitando para prepará-lo para si usando seus dedos para mergulhar no interior úmido e apertado que parecia desesperado para ter mais e mais de si. Nakamoto precisou de toda sua força para parar Mark, se deixasse o alfa continuar iria gozar antes de tê-lo dentro e não queria isso.

_Mark... Mark... Por favor, pare, eu... Vou...

Ao ouvir as palavras quebradas do ômega, Mark imediatamente parou o que estava fazendo, preocupado perguntou:

_Yuta eu machuquei você?

Yuta olhou para o alfa, tentando recuperar sua respiração e sorriu, Mark era um alfa bem diferente. O ômega respondeu:

_Você não me machucou. É só que se continuar assim, vai terminar antes da hora.

Mark riu e balançou a cabeça, em seguida subiu em cima de Yuta e o puxou para um beijo intenso. Com delicadeza o alfa subiu a perna esquerda do ômega e se posicionou melhor entre elas. Olhando nos olhos do Yuta, Lee perguntou:

_Eu posso?

Yuta deu apenas um leve aceno de cabeça e então Mark posicionou seu membro na entrada do ômega e lentamente começou a abrir espaço. Foi de mais para os dois aquela conexão, nenhum um deles estava preparado para seus corpos estarem se movendo em tamanha sincronia, os gemidos se tornaram cada vez mais altos e quarto sendo soterrado sobre o cheiro inebriante de suas essências.

As estocadas fortes e precisas de Mark acertando o ponto doce de Yuta o levando a gemer e segurar em suas costas deixando as marcas de suas unhas sobre os músculos fortes do alfa. Sem aviso, Nakamoto chegou ao seu limite, o que foi um gatilho para o Lee que veio logo em seguida e sem poder segurar, acabou dando seu nó, fazendo o ômega gozar novamente se segurando fortemente ao outro.

Apesar do estado em que se encontrava, Mark teve forças para virar ambos fazendo Yuta ficar sobre si até que o nó se desfizesse e ele pudesse sair de dentro do ômega.

_Durma um pouco, o nó vai demorar pra baixar.

Disse o alfa enquanto ajeitava melhor o ômega sobre si, aproveitando para fazer carinho em suas costas e cabelo. Não demorou muito para que Yuta caísse num sono leve e reconfortante aninhando no corpo do alfa, sentindo o carinho dele em seus cabelos e costas. Mark sentia seu corpo leve, mas não quis dormir, queria apenas continuar a fazer carinho no ômega e sentir suas essências misturadas.

Yu & MarkOnde histórias criam vida. Descubra agora