O Dia Segunte

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Quando Kabuto acordou, demorou a entender onde estava. A escuridão engolfava o ambiente. Ele passou a mão, sentindo o futon, e um suave perfume de roupa limpa adentrou nas suas narinas. Escutou um ressonar suave e as lembranças de onde estava e da noite anterior o alcançaram. Sorriu feliz, sentindo um leve desconforto no quadril, confirmação física da noite maravilhosa que tivera nos braços do seu amado. As lembranças fizeram seu membro enrijecer, e ele corou.

Ficou imóvel para não acordar seu amado, e, tentando ignorar a ereção, começou a pensar no que se lembrava do orfanato. Sabia que Pain havia destruído toda a aldeia. Como seria o novo prédio?
Estava ansioso para ir até lá e conhecer as crianças... Quantas teriam? Agora com Danzou morto, nenhuma delas seria obrigada a ir para o trabalho desumano e perigoso que ele fez, na Raiz...

Nesse momento, sentiu Orochimaru se mexer.

- Bom dia, amor! - falou Kabuto e sua voz soou rouca

Sentiu-o tatear o futon e tocá-lo na coxa. Sua ereção, quase adormecida, despertou num estalo.

- Hum... Melhor ainda com um presente desses! - falou acariciando o membro desperto - Tudo isso é por mim? - perguntou circundando o falo e começando masturbar de leve, arrancando gemidos do menor

- S... Sempre - respondeu o platinado, respirando com dificuldade - Você foi meu primeiro e único amor....

- Ah, Kabutinho... Tão bom ouvir isso! - apertou o falo de forma possessiva e, sem aviso, o platinado teve seu penis abocanhado pelo mais velho. Gemeu de forma dengosa e se entregou ao prazer que sentia, segurando os cabelos de Orochimaru, ditando o seu ritmo.

Orochimaru estava adorando senti-lo tão entregue. Lamentava apenas não poder ver o rosto afogueado com expressões de deleite. Deixou-o ditar o ritmo até gozar, arqueando os quadris e derramando- se na sua garganta. Passou a língua na fenda do falo e chupou a glande sorvendo o finalzinho do sêmem, saboreando

-Ah, Kabuto... Seu gosto é maravilhoso! - falou com a voz nublada de prazer. Nem esperou o outro se recuperar do orgasmo. Abriu as pernas dele, lambeu o períneo até chegar naquele buraquinho apertado que tanto amava. Começou a introduzir e retirar a língua num ritmo enlouquecedor para o platinado, que gemia e se contorcia de prazer, mesmo ainda estando com a mente nublada e o corpo mole.

Orochimaru logo começou a introduzir os dedos, um a um, preparando-o, enquanto mantinha a carícia com a língua. E quando sentiu que ele estava pronto para recebê-lo, falou necessitado:

- Preciso me enterrar em você! Posso?

- S.... Sim.... - respondeu Kabuto ansioso.

Orochimaru deitou-se sobre o platinado, colando os seus lábios num beijo terno e entrou lentamente, saindo devagar e entrando de novo, aumentando a velocidade e a ferocidade do beijo a cada investida... Kabuto gemia impudicamente, totalmente louco de prazer. O mais velho se apoiou nos braços e inclinou o corpo, de modo que, a cada investida, castigava a próstata do amado e ouvia os gemidos aumentarem de volume.

- E... Estou perto... - gemeu o menor

- Então, goza comigo, amor - falou mordendo o ombro do platinado, enquanto sentia as unhas dele se enterrarem no seu quadril e gozaram juntos. Kabuto sentindo a semente do amado jorrando no seu interior.

Depois, Orochimaru deitou-se ao lado do menor, puxando-o para um beijo apaixonado.

- Ah, Orochi, foi tão bom.... - falou Kabuto depois de um tempo - Quero acordar assim todos os dias....

IncompreendidoOnde histórias criam vida. Descubra agora