O Dia Seguinte

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Kabuto acordou às quatro da manhã. Levantou devagarzinho para não acordar Orochimaru, que dormia esparramado na cama, com os lindos cabelos negros espalhados. Ficou alguns minutos admirando a pele clara, as curvas macias do corpo delgado e algumas marcas avermelhadas que suas unhas haviam deixado... Amava tanto aquele homem que quase doía...

Resistiu à tentação de encher aquele rosto sereno de beijos e seguiu para o banheiro. Fechou a porta para que a luz não o acordasse, ligou o chuveiro e foi colocar creme dental na sua escova de dentes, entrando em seguida embaixo da água morna.

Já havia escovado os dentes quando sentiu a mão de Orochimaru nas suas costas. O mais velho havia entrado, colocado creme dental na própria escova e Kabuto não ouvira

- Bom dia - disse ele dando um selinho e pondo a escova na boca. Quando terminou, beijou seu amado sob a água e o abraçou. Foi acariciando o jovem das costas até as nádegas redondas, que apertou, puxando o corpo contra si, acendendo as chamas do desejo... Minutos depois, Kabuto estava com as mãos apoiadas na parede do banheiro, arrebitando a bunda e gemendo, enquanto o mais velho, arremetia de forma vagarosa, masturbando-o no mesmo ritmo.

- Você é uma delícia, Kabuto... falava mordiscando o pescoço de leve - É tão gostoso e quente dentro de você.... Tão bom te sentir.... Que pele macia.... Ah...Você está tão duro... - gemeu, apertando o pênis de forma quase dolorosa, e sendo apertado na mesma medida... Tão bom...

- Não me tortura, Orochi.... - gemeu o menor

Mal havia dito aqiilo, sentiu-se vazio. Orochimaru havia saído dele e virado-o de frente. Ajoelhou-se na altura do penis intumescido e, olhado para o rosto corado do mais jovem, disse malicioso:

- Nem comecei a te torturar, meu anjo... - e passou a língua vagarosamente na cabeça do falo, que expelia pré-gozo - Ah... Seu gosto é inebriante... - sussurrou com os lábios colados na glande, logo engolindo-o inteiro e fazendo um boquete digno dos deuses. Kabuto estava dividido entre fechar os olhos para apreciar melhor as sensações ou observar aquele homem maravilhoso que o olhava com luxúria. Porém ao sentir que ia gozar, Orochimaru o retirou da boca, apertando a base do pênis. O jovem grunhiu em desespero

- Quer gozar, Bebê? Vai ter que trabalhar! - falou sentando-se no chão do box e segurando o próprio pênis, tão duro quanto o seu - Senta aqui e cavalga até conseguir o que quer. E eu vou assistir você gozar

Kabuto estava vermelho de vergonha, mas o desejo falou mais alto e ele desceu bem devagar, apreciando cada centimetro da invasão deliciosa. Orochimaru apoiou as mãos para trás e o observava devorando-o com olhos, enquanto ele começava subir e descer lentamente, rebolando de vez em quando... Mas logo Kabuto aumentou a força e a velocidade, e Orochimaru não conseguiu mais manter os olhos abertos.

- Kabutinho... hum... Assim eu vou gozar!

- Vamos... juntos.... - falou com a respiração entrecortada. E, em seguida, jorrou sobre o peito do mais velho, contraindo a entrada quase ao mesmo tempo em que recebia o gozo do seu amado.

Ficaram alguns minutos se recuperando sob a água e quando Kabuto se levantou, fez algo que sempre amou: lavou e cuidou daquele cabelo preto luxuriante enquanto seu amado continuava sentado. Depois terminaram de se lavar, com muitos beijinhos carinhosos no processo, se vestiram e tomaram o desjejum

- Não esqueça de almoçar - falou o mais novo pronto pra sair, deixei um bento¹ pronto. Deixei também dois onigiri² e algumas frutas, para você e o Shiron comer às cinco.

- Pode deixar, meu amor! Bom trabalho!

- Pra vocês também!

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