Parte 2
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— vem! — Robin diz me puxando pra longe dele e indo até Finney
— pai..?! — falo
— vocês, e principalmente você — ele aponta pra mim — fizeram eu fazer isso com ele! Ele era idiota, mas era o meu idiota.
— nós não fizemos nada! — falo com lágrimas saído sem parar
— agora — ele diz e puxa o machado de volta mas agora todo ensanguentado — vou ter que me vingar, geralmente eu uso facas — ele me encara — mas você é especial.
— você iria ter coragem de matar sua filha?! — Robin diz
— sim.
— SEU MONSTRO! — Finn grita
— monstro? Olha, se eu não der conta, alguém irá me ajudar... SANSÃO! — ele grita
Sansão aparece, ele usava uma coleira de ferro.
— mas eu vou — ele diz e prende a coleira na porta — só por precaução. — ele ri — uni, duni, tê! Quem irá morrer??
— idiota.. — murmuro
Ele aperta o machado com as mãos e vem correndo até a gente, Finney pega em nossas mãos e nos puxa para o banheiro rapidamente, quase caímos mas ele falou para pularmos, pulamos e ficamos atrás dele
— um passo pra trás, passo pra frente, passo pra trás, bate! — escuto Finn murmurar
Grabber vem até até a gente, mas ele caí no buraco, quebrando o pé, e o que Finn murmurou ele faz, fecho os meus olhos por alguns segundos para não ver a cena, abro e vejo Finney com o cordão do telefone enrolado no pescoço de pai, o enforcando, engulo seco, Robin pega uma carne de um... Negócio, sei lá, passa por eles com cuidado e joga a carne pro cachorro.
— o braço do Finn é um canhão! — escuto a voz do telefone falar
E Finney Mata o meu pai.
Finney pega outra carne e joga em direção Sansão.
— S/n... — Finn murmura
— eu... Tô bem. — falo — vamos embora. — falo e pego em sua mão o puxando calmamente para fora daquele lugar horroroso
Percebo que ele corou um pouco, mas agora não é hora, eu, Finn e Robin saímos daquele lugar.
Robin foi com o seu tio e uma senhora, Finn foi com a sua irmã, e eu sigo sozinha.
QDT
Eu estou agora sozinha com Finn, estamos aqui sentados num banco, a polícia nos deu uma coberta.
Começo a sentir lágrimas escorrerem pelo meu rosto sem perceber.
— me... Desculpa pelo meu pai, eu... Nunca imaginaria que ele pudesse fazer esse tipo coisa — falo e encosto minha cabeça em seu ombro
— n-não! Tudo bem...
— não, não está! Finney, você foi sequestrado! Você poderia ter morrido! Por culpa do meu pai... Eu percebi que havia algo estranho... Mas não nesse nível. — falo
— você não tem culpa pelo o quê seu pai fez comigo e os outros garotos... — ele diz
— é... Você pode ter razão, mas eu me culpo por não perceber que havia algo errado, eu poderia ter evitado a morte dos garotos. — falo olhando a emergência tirando os corpos da casa e olho pro Finn, ele me olha de volta — você é muito forte Finney, lembre-se disso.
— o-obrigado S/a... Mas eu não sou forte okay? Isso o quê você falou é mentira
E ficamos conversando um pouco, tentando se distrair, o que era difícil.
QDT (uma semana depois)
Agora eu estou me arrumando para ir para a escola, eu estou ficando num orfanato, mas amanhã mesmo eu vou pra casa da minha tia, e isso é incrível, eu odeio ficar aqui.
É o meu primeiro dia de aula, e não, não superei o que aconteceu, Finn? Bom, não su se ele está bem, mas espero que sim.
Bom, entro na escola e todos olham pra mim, provavelmente eles já sabem, engulo seco e vou para a minha sala, e os olhares continuam, me sento no fundo, longe deles.
Logo vejo.... Finney?! Fico meio boquiaberta quando o vejo, ele me vê, fica sem reação e vai sentar em seu lugar.
— não sabia que ele estudava aqui... — murmuro
QDT (Aula de ciências)
Eu anotava várias coisas que o professor falava, senti alguém me olhando, olho pro lado e vejo Finney, mas ele vira a cabeça pra frente rapidamente, solto uma risada baixinha e volto a anotar.
QDT
— muito bem turma, formam duplas! — ele diz e todos se levantam começando a trocar de lugar — e lembre-se, a dupla q vcs vão ficar hoje, vai ser a sua dupla para o resto do ano.
Vejo Finn em pé sozinho, eu preferia ficar sozinha eu acho, mas com Finn seria bem melhor.
— precisa de dupla? — pergunto após eu ir até ele
— n-não.. quer dizer... Sim, eu não tenho — me sento na mesa que estava junta com a dele — dupla. — ele completa e se senta ao meu lado
— aqueles caras são uns babacas
— o quê?
— hoje cedo, ouvi umas garotas comentando sobre..
— ah..
— e sua irmã é bem legal, queria que eu e meu irmão fossemos assim
— você tem irmão?
— de consideração, ele tem 12 anos... Ei, você podia ir na minha casa qualquer dia, você e sua irmã estão convidados
— que legal! Sua tia já conseguiu adotar você?
— como sabe disso?
— meu pai e sua tia são amigos, ouvi eles conversando no telefone
— ata, bom, acho que sim, amanhã vou ir pra lá, estou animada! Mas vocês vão né?
— claro! Vou ver com a Gwen, minha irmã se ela vai poder. — ele diz e eu sorrio
— chega de Papinho vocês dois! — o professor diz
Nos olhamos, rimos baixo e voltamos a estudar.
Minha vida nunca mais será a mesma.
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Voltei depois de anos KAKKAKAKAK
Vamos fingir que eu não surgi das cinzas do nada 👍
