64- Praticar?

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Thiago Veigh 🎤

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Thiago Veigh 🎤

Alguns dias depois...

Mesmo querendo pra caralho continuar do lado da Sofia, os shows não podiam mais serem adiados. Os contratantes já estavam ligando pedindo a confirmação da minha presença e eu também já tava levando uma prejuízo considerável.

Além também, da minha namorada estar praticamente me empurrando pra cumprir a agenda, dizendo ela que eu não posso parar a minha vida por conta dela.

Quem disse isso? Também não sei, mas ela jura que eu não posso.

— tá levando blusa? Remédios? Os fones? - perguntou rodando no quarto feito um pião, enquanto enfiava mais coisas na minha mala —  Falta mais o que?

Me olhou franzindo a testa.

—  você parar um pouco e descansar - ela inclinou a cabeça para o lado e negou - faz uns quinze minutos que você tá pra lá e pra cá igual a uma maluca - ela deu risada e largou as roupas em cima da cama.

— tô nervosa, não quero ficar aqui sozinha - bufou vindo pra perto de mim - esquece o que eu falei e para a sua vida por mim.

Dessa vez eu que dei risada.

— Tarde demais, era pegar ou largar... você me largou - dei de ombros - agora vai ter que ficar dois dias sem mim, você consegue?

— Imagina se não, vou montar um grupo pra fazer uma festinha na próxima noite - debochei olhando ela apoiar a cabeça no meu peitoral e abraçar a minha cintura - vou chamar os primos.

Gargalhei jogando a cabeça pra trás. Não é nem maluca.

—  Eu pego o primeiro vôo e acabo com a palhaçada em três minutos parça. Tenho um censor, sabia disso?

—  Tem é?- mexi a cabeça confirmando.

—  Sinto quando tem um mano chegando perto de você, minha cabeça lateja e eu já viro um cachorro indo atrás do mano.

—  e quando chega, vira um boi, bem bravo - fechei a cara e ela alargou o sorriso. Que filha da putinha...

— Vai zoando, quando eles baterem na porta eu já vou estar esperando no sofá. 

—  calma negão - brincou e fez um bico.

— Mó bocão de pato, que foi? - senti ela me bater e eu dei risada - olha o João da penha.

— Posso nem pedir mais um beijinho pro namorado idiota - me bateu de novo.

—  Ó o joão vida.

—  Vou te dar o cacete que a dona Miriam nunca te deu - corri, indo em direção ao banheiro.

—  Lá ele - fechei a porta e me apoiei em meus joelhos, ainda dando risada - que isso amor? Tá com uma mãozinha pesada...

—  Saí daí pra eu te fazer um carinho, com um martelo.

Jeito Bandida|| Thiago VeighOnde histórias criam vida. Descubra agora