Can I be your father too?

First ♡ Khao

Oie :)

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Boa leitura <3

(...)

Jantar? Nunca houve um planejamento de jantar. Khaotung apenas buscou um pretexto para conhecer melhor seu novo vizinho.

Estava verdadeiramente interessado e sentia uma vontade imensa de saber mais sobre ele.

E não apenas com segundas intenções. Era óbvio que ele havia chamado sua atenção, mas não fazia ideia se ele gostava realmente de rapazes e não podia projetar algo que sequer sabia.

De qualquer forma, havia verdadeiramente gostado da companhia dos novos moradores.

Sah era incrível e destemida. Não pôde deixar de encantar-se com a garota que parecia completamente apaixonada pelo mar.

Ele imaginou-se dando algumas aulas de surfe para a menina. Ela certamente levava jeito. Era notável sua habilidade com as ondas e com a água.

Se ela quisesse, ele não importaria-se de ensiná-la gratuitamente.

Haru também era incrivelmente fofo. O sorriso era contagiante e fazia qualquer um próximo à ele sorrir. Era impossível não encantar-se com o pequeno que era a cópia exata de seu pai.

E First.. Céus! como First parecia perfeito aos olhos de Khaotung. Ele era tão incrível que perguntou-se durante toda a estadia na praia se desejava ser ele ou ter ele.

Como alguém conseguia ser tão incrível?

Ele ia além de beleza. Muito além.

Era notável o amor que ele sentia pelos filhos. Notável o quanto esforçava-se para dar o melhor a eles, e, invejou por alguns segundos a família perfeita que ele havia construído.

Mesmo que Khao não admitisse, ele sempre teve o sonho de formar uma família. Sempre quis compartilhar a vida com alguém, mas nunca fôra realmente sortudo no amor.

Na verdade. Nunca teve um amor. Os caras com quem saia não se passavam de casos de uma noite. E nunca era de sua escolha não dar em nada.

Os homens simplesmente sumiam após passarem a noite juntos.

Ele sempre quis se entregar à alguém, e há anos esperava a oportunidade. Mas nunca encontrou alguém que achasse que realmente valia a pena investir e ir além.

Mas First. First parecia diferente de qualquer outro homem que já havia cruzado antes. Ele tinha algo que envolvia-o.

Era distinto. Parecia uma conexão. Como se o destino tivesse o mandado para aquela cidade. Aquele bairro. Aquela vizinhança.

Era o destino Montow ter ido até a casa dele. Destino ter cruzado com ele na praia.

E mesmo que talvez não pudessem envolver-se romanticamente, jamais recusaria uma amizade do rapaz. Ele parecia uma pessoa incrível para se ter perto.

E ele esforçaria-se para que ao menos se tornassem amigos.

Assim que Thanawat chegou em casa após a praia, desesperadamente pegou seu telefone para resolver a questão do jantar que nunca fôra planejado, mas que precisava acontecer naquela noite.

– Earth! pelo amor de Deus preciso da sua ajuda hoje a noite, me diz que você está livre! – exclamou assim que ouviu a voz soar do outro lado do telefone.

– No que você se meteu agora, Khaotung? – o moreno questionou fazendo o outro soltar uma risada sem graça.

– Eu meio que.. convidei meu novo vizinho para vir jantar aqui com a desculpa de que meus amigos também viriam, mas eu só queria.. passar um tempo com ele – riu nervoso percebendo seu amigo suspirar do outro lado da linha.