Pensamentos intrusivos

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A gerência do novo trabalho de First era mais complicada do que ele havia imaginado. Aquela filial parecia mais complexa e pertinente do que o polo oficial.

Ainda que grande parte dos relatórios e planilhas fossem levados como um "dever de casa", a gerente não parecia ser completamente a favor do homeoffice que fôra designado apenas para Puitrakul.

Ao menos era o que First achava estando trabalhando lá há alguns dias. Ela não parecia do tipo "adepta à estar longe da empresa" então uma enxurrada de mensagens diárias vindas dela não era incomum para First. Na verdade ele achava até engraçado a preocupação extrema da mulher com alguém que fazia o mesmo trabalho há anos.

Diziam que Ploy não era uma pessoa ruim. Pelo contrário, sempre fôra muito bem elogiada, Kanaphan apenas não conseguia entender a onda intensa de elogios que a mulher carregava.

Ela era apenas dura com ele? Qual era o sentido de tanta cobrança em cima de si?

Estava verdadeiramente curioso quanto à isso, mas não arriscaria interrogar o motivo da preocupação excessiva.

Mais uma noite estava sentado sobre o sofá da sala, seus olhos pesados perdiam-se nas letras do teclado enquanto ele terminava a última planilha do dia. Estava exausto, não tanto quanto sentia-se em Bangkok, mas isso não significava que não sentia vontade de largar tudo e correr para a cama.

As crianças já dormiam há algumas horas o que facilitava imensamente o trabalho que First precisava fazer.

Enquanto terminava de digitar a última data na planilha que organizava, seu celular acendeu sobre a mesa fazendo-o desviar a atenção de imediato ao aparelho.

– Inferno – ele resmungou num suspiro longo ao ler a mensagem recebida logo na tela inicial.

"Sr. Puitrakul, boa noite. Desculpe o incômodo tarde da noite, imagino que esteja cansado de nossa confraternização de hoje mais cedo, mas preciso que você passe na empresa amanhã para ajudar-me à organizar as planilhas no meu computador"

Ele não podia negar sua ida até lá, mas isso não significava que ele estava verdadeiramente afim de estar presente.

Não havia maneira de negar de qualquer forma. Apenas precisava esclarecer que precisava buscar seus filhos por volta das 17:30.

"Boa noite, Srta Ploy. Estarei amanhã, apenas peço que me libere antes das 17:30 pois preciso buscar Sarikah e Haru na escola. Obrigado pela compreensão."

A resposta não demorou muito para chegar, mas fôra surpreendente o suficiente para First sorrir um pouco antes de responder.

"Está certo Sr. Puitrakul. Não se preocupe, liberarei você antes do horário para que possa buscar seus filhos"

"Eles parecem com o Sr. São igualmente fofos e educados. Os olhos grandes são idênticos aos seus. Realmente fascinante. Parabéns pela educação que você forneceu à eles."

Can I be your father too?Onde histórias criam vida. Descubra agora