Ciúmes?

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Oie :)

Gente desculpa o sumiço, fiquei quase 1 mês p atualizar essa, mas veio . Agora vou demorar pois 0 tempo pra escrever 🫠

Me desculpem a demora e o capítulo estranho, não gosto de demorar p atualizar pq sinto q me desconecto da história e me perco nos personagens e nas personalidades kkkkkk não sei se minha vida de escritora vai durar muito tempo mais 😓😓

Votem e comentem e me digam se me perdi e se vcs querem q eu continue msm q eu demore p atualizar kkkk

Boa leitura <3

(...)

Naquela noite First chegou em casa com o coração saindo pela boca. Ele sequer se deu conta de que aquilo que quase fez era algo que ele, definitivamente, não deveria fazer. Ele só conseguia pensar no quanto queria ter ido até o fim, mesmo que se arrependesse depois.

Deitou-se na cama após as crianças dormirem e pegou-se pensando em como seria se não fosse um covarde com medo de relacionamentos. Ele poderia arriscar tudo e simplesmente entregar-se ao surfista, mas, também, não havia nenhuma certeza se o rapaz de fato tinha algum interesse. Ele poderia ser apenas amável demais, e não houvessem segundas intenções.

Mas First não deixou seus pensamentos intrusivos falarem mais alto do que as borboletas que agoniavam em seu estômago. Parecia malditamente gostoso, muito mais do que lembrava-se. Aquela cócega que fazia-o rir aos ventos enquanto pensava no quão bonito Khaotung ficava olhando-o de tão perto. 

Praguejou enquanto rolava pela cama como um adolescente apaixonado que acabara de receber a mensagem de seu pretendente. Ainda que suas bochechas doessem, seu sorriso permanecia porquê parecia impossível removê-lo de seu rosto.

Pensou muito se deveria dizer algo para Khaotung. Talvez pudesse enviar uma mensagem perguntando como ele estava. Desejou saber se o coração dele batia tão forte quanto o seu. Ele sentia-se como um idiota também?

Talvez First se sentisse realmente um idiota, não apenas por estar agindo como um bobo apaixonado, mas também por não ter conseguido ir até o fim da conversa e ter deixado-se levar pela beleza estonteante do rapaz. Ele queria saber mais, entender o que havia realmente acontecido entre ele e a família, queria fazer-se presente, talvez assim, o medo de um possível relacionamento com ele se esvaisse.

Era nítido que Khaotung era tudo que a irmã não era. Ele certamente seria incapaz de ferir alguém, e pensar sobre isso deixou First rindo em confusão.

Parecia loucura o que sentia. Não era possível que estivesse gostando de Khaotung, ele sequer teve tempo o suficiente para isso. 1 mês não era o suficiente para começar a gostar de alguém, afinal, passou anos ao lado de Phailin e ainda assim nunca gostou verdadeiramente dela.

Talvez fosse apenas compreensão e sua reação fosse porquê sentiu-se acolhido,  não era possível que as faíscas que Khaotung lhe causava era mais do que só tesão.

Ele encarou a tela do celular, ainda bloqueada, questionando-se se deveria realmente contatá-lo para saber como ele sentia-se e se as coisas entre eles voltariam a ser estranhas, mas agora, de maneira diferente.

O único problema era a falta de coragem para enfrentar uma troca de mensagens que possivelmente tornaria-se sua nova obsessão. Estar obcecado secretamente por ele já era assustador o suficiente, ele não precisava fazer de uma troca de mensagens uma nova obsessão, então evitou o celular e deixou-o vibrar sobre a mesa de cabeceira.

Can I be your father too?Onde histórias criam vida. Descubra agora