O que fazer sobre isso?

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Oie :)

Dessa vez até que voltei rápido kkkk acho que vou trazer caps mais curtos pra conseguir postar mais seguido. O que acham?

Votem e comentem 🤩

Boa leitura <3

(...)




O corpo de First arrepiou-se ao ouvir o que Khaotung havia dito. Seus olhos arregalaram-se e instantaneamente afastou-se tentando dizer à si mesmo que aquilo que havia entendido não era de fato o que pensava.

Khaotung havia escutado-o gemer seu nome? Naquele sábado? Como ele havia o escutado? Aquilo era uma brincadeira? E porquê mesmo assustado com a possibilidade de seu vizinho saber de seu ato sujo e imoral, ainda sentia seu corpo em chamas e uma vontade incontrolável de beija-lo?

Ele certamente achava-o um depravado, e esse risco despertou um sentimento distinto em First. Era como se gostasse de que Khaotung o visse assim. Acusou ser a provável oportunidade de afastar-se e manter seus sentimentos confusos para si.

Alguém como Khao não gostaria de manter-se perto de um tarado sem escrúpulos.

Ao menos fôra o que First pensou de imediato antes de um sorriso de canto invadir a feição do outro. O que aquilo significava? Ele não estava irritado consigo? Não importava-se em ser "homenageado" de tal forma? 

O mais alto sentia-se em pânico com os atos de Khaotung.

O surfista voltava a se aproximar, afastando-se cada vez mais da pia que antes o acomodava. E, apenas parou de andar quanto notou o corpo esguio de First esbarrar contra a parede.

Suas mãos apoiaram-se ao lado da cabeça do maior, que ainda parecia assustado com as palavras, mas isso não abalou Khaotung que agora começava a sentir o efeito do álcool o pegar.

A verdade era que ele comumente não bebia tanto quanto havia bebido. Ele não gostava de estar tão bêbado quanto sentia-se, mas aquela semana pediu um porre.

Apesar de estar perto de Podd e feliz por sua volta, fôra secretamente perturbado por mensagens de Phailin que enviava repetidamente imagens de sua mãe hospitalizada, causando uma culpa desesperadora em Khaotung. Ele deveria estar lá para se despedir, mas ainda não sentia ter a coragem necessária para encará-la.

Tinha medo de sua presença matá-la de vez. E de forma alguma queria que sua mãe morresse de desgosto por ter um filho "errado".

O problema era que quando Khaotung bebia, a sua outra parte aparecia, e ele fielmente acreditou que aquele dia seria diferente. Não achou que o que guardava para si viria em meio à tanto sofrimento, mas lá estava ela, a parte que sempre tentava esconder. Havia a suspeita que essa sua "outra personalidade" fosse o que acabava por afastar os homens com quem se relacionava, mas ali, estando com First em sua frente, ele só conseguia pensar no quanto queria-o, fazendo-o esquecer-se de que havia prometido à si mesmo que não deixaria essa parte sua aparecer.

– Eu sei que você se tocou pensando em mim, papai First – ele sussurrou colocando-se na ponta dos pés para alcançar o ouvido do outro – Mas você não acha que seria melhor eu tocar você? – interrogou deixando seus lábios encostarem propositalmente a pele quente do maior – Quero tanto ouvir você gemer meu nome se não por ligação, papai First – terminou mordendo suavemente os lábios afastando-se para olha-lo nos olhos.

Os lábios entreabertos de First expulsavam cada vez mais forte o ar, fazendo-o ofegar e perder-se na proximidade perigosa do outro. O olhar percorria pelo rosto de Khaotung focando-se exclusivamente nos lábios úmidos e avermelhados que pareciam cada vez mais próximos.

Can I be your father too?Onde histórias criam vida. Descubra agora