Por acaso ou destino?

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05.02.1996

Já era de manhã e eu estava pronta para ir a escola, estava tomando café conversando com Logan.

- Até hoje você não me disse, com o que trabalha? - Amélia pergunta.

- Achei que soubesse, eu trabalho sendo segurança e professor de artes marciais na casa de um homem influente, é um pouco longe.

- E como se conheceram?

- Você sabe, tenho muitas habilidades, informei há um amigo que queria um emprego e ele me indicou esse cara. - Ele sorri. - É um pouco longe mas vale a apena, posso dar uma boa condição de vida para nós dois.

O horário passa e Logan vai para o trabalho, eu e Michael vamos conversando para a escola.
Chegamos lá e vimos uma roda de garotas, aquela garoto de cabelos pretos estava no meio.

- Ele não parece gostar de estar lá...- Michael diz, e realmente, ele estava tentando fugir de todas aquelas garotas.

- Não sabe quem é ele? - Uma garota aparece atrás de Amélia, era a Bonnie.

- Não?

- Ele é simplesmente filho de uma das famílias mais ricas do país! - Ela diz sorrindo mas logo o sinal toca e entramos nas salas.

A professora informa que iria ter um trabalho em grupo, eu acabo chamando a Bonnie.

- Então...Podemos ficar até mais tarde na escola fazendo. - Eu digo, mas ela não presta muita atenção.

- Me sinto tonta... - Bonnie estava quase caindo em cima de mim, levamos ela até a enfermaria e os pais dela foram informados. Ela tinha problemas, algo envolvendo pressão e remédios, ela havia esquecido de se alimentar e tomar os remédios corretamente.
Eu iria ter que fazer o trabalho sozinha, mas era muita coisa.

- Alguém se voluntaria para fazer o trabalho com Amélia? - A Sra.Honni pergunta, fico surpresa quando o garoto levanta a mão e senta ao meu lado.

- Você? - Pergunto o encarando.

- Olha, dá um tempo. - Ele suspira. - Começamos mal, mas eu não sou tão idiota assim.

- Certo, desculpe. - Levanto as mãos em sinal de rendição.

- Fui infantil em mandar você não dizer ao Michael, mas eu não quero machar minha imagem. - Ele sorri. - O que meu pai diria em saber que eu fui visto invadindo a sala do diretor? - Ele sussurra.

- É, é um motivo válido.

Amélia e ele começam a fazer o trabalho, ele nem era tão rude assim, conseguia fazer Amélia rir facilmente sem esforço.

- Sério mesmo que sabe lutar? - Ele diz impressionado. - Eu sei um pouco.

- Aprendo desde cedo, posso até te vencer se eu quiser. - Amélia diz convencida.

- Ah, vai sonhando! - Ele diz e os dois riem.

O intervalo chega, Amélia pretende apresentar os dois.

- Michael, esse é o...- Ela não sabia o nome. - Enfim, ele é ele.

- Prazer, Michael. - Ele o cumprimenta.

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