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BROOKLYN RUTHERFORDlos angeles, Califórnia

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BROOKLYN RUTHERFORD
los angeles, Califórnia.

E U  A C O R D E I  N U M A  maca. Estava sendo levada para algum lugar, não conseguia ouvir nada e nem podia me mexer.

Eu vi um enfermeiro, que vinha com uma agulha, eu implorei para que não fosse para mim, mas quando tentou me furar, eu talvez tenha chorado um pouquinho e eu dormi, mas com um sono pesado.

Quando finalmente acordei, tinham duas enfermeiras, simpáticas e cuidadosas, me limpando, eu estava cheia de sangue.

Elas fizeram curativos em mim, limparam e deram pontos na minha coxa — isso foi insuportável — e eu sentia ela formigar, pingaram algo no meu rosto e infelizmente, tiveram que me furar de novo, achei que ia infartar, mas permaneci quietinha.

Notei uma movimentação diferente no quarto, um cheiro conhecido, o perfume viciante dele, não tão forte e nem tão fraco, quando ele se aproximou, pude ouvir sua respiração conhecida por mim.

— Oi loirinha. — Ouvir a sua voz foi o necessário para acelerar meus batimentos cardíacos. — Estou aqui. Eu te prometi, lembra? Que seríamos só nós? — Acariciou meus cabelos. — Loirinha, você é minha estrela dourada, sabia? Porra, eu encontrei uma deusa, você é linda demais, loirinha... Eu vou cuidar de você até o fim de nossas vidas, mas isso vai demorar muito, tá bom?

Ele beijou minha testa e a ponta do meu nariz, assim como eu sempre fazia com ele.

— Eu trouxe O Pequeno Príncipe pra ler pra você, meu amor. — Ele continuava a dixer. — Loirinha, você é a minha rosa, sabia?

Caralho, eu me segurei muito para não sorrir com suas palavras, porra, eu sou a rosa dele.

A razão do amor é o amor.”

— Quando você acordar, eu vou te mimar e te provocar até você me chamar de tarado, me chamar de filho da puta, me bater e mandar eu me foder. — Eu não suportei e soltei uma risadinha, sim, isso é exatamente o que eu diria e faria. — Está fingindo dormir, senhorita Rutherford? — Ele me descobriu. — Está me ouvindo há quanto tempo?

— Suficiente pra ouvir cada palavra do que você disse. — Sussurrei em risos. — Se eu sou a sua rosa, você é meu príncipe? —

— Se eu sou seu príncipe, você é minha princesa. — Ele afirmou, eu sorri e acariciei a bochecha dele, estava com uma puta saudade desse homem.

— Enfiaram uma agulha em mim. — Expliquei, fazendo biquinho, ele apenas ria. — Eu senti, eu tava acordada. Tentei pedir pra não me furarem mas eu não conseguia falar.

[B!] LOCKED OUT OF HEAVEN Onde histórias criam vida. Descubra agora