Você se mudou para Los Angeles com a expectativa de deixar para trás uma sequência de erros, e tentar escrever uma nova oportunidade para você.
Sabendo que sua história tem apenas um final, você joga a moeda para os deuses, e deixa que eles decidam...
Nota da Autora: Gente, aqui as coisas vão começar a ficar meio loucas. A minha ideia é colocar uma galera nessa história. Mas, eu não sei se eu tô indo longe demais, e vocês vão achar que eu to ultrapassando um limite das fanfics, sabe? Porque, como eu explico na descrição dessa fanfic, eu vou misturar a realidade com a fantasia, e vou usar coisas que realmente aconteceram, como músicas, filmes e entrevistas, mas dentro dessa história. Então assim, se vocês acharem que eu estou cruzando uma linha, por favor, me falem? 🥹 obrigada.
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Não foi difícil você passou os últimos três dias surtando.
Imaginando possíveis cenários com Pedro. Relembrando a forma como ele te olha. O timbre da voz dele. A risada. E todos os sintomas que ele causa no seu corpo. Decorando perfeitamente os arrepios que ele te causa, e que a lembrança dele te causa.
A forma como ele é um homem doce, e ao mesmo tempo tem algo nele que faz você querer trancar ele no quarto e não sair de lá nunca mais. Algo em como ele faz você ser pervertida. Algo em como ele faz você querer fazer coisas por ele que colocam em dúvida o seu feminismo.
Assistindo aos filmes que ele fez, as entrevistas, e as séries. Soterrando seu cérebro de informações e imagens dele, como se por si só você já não passasse o dia inteiro imaginando e desejando esse homem desde o dia que você o encontrou naquela festa, e tem lutado com todas células do seu corpo para não deixar que ele enraizasse o seu pensamento, mas ah, foda-se. Tudo bem se seu pensamento fosse enraizado por Pedro Pascal.
Alto. Moreno. Forte. Engraçado. Tímido. Educado. Sorriso lindo. Olhos profundos e brilhantes. Músculos. Gentil. Já falamos educação e dono do sorriso lindo? Sim. Enfim. Era isso.
Três dias tranquilos em que você não pensava em absolutamente nada além dele.
Sim, isso teria sérias consequências. Mas sinceramente? Se forem consequências advindas dele, tudo bem. Você aguenta. Você aceita. Venham consequências, estamos prontas.
Ah, mas é claro que não dá pra deixar de mencionar os surtos negativos. Como por exemplo a síndrome da impostora. Questões vindas de não sabemos onde, que brilhavam na sua cabeça, tipo: "por que ele está falando comigo?", "ele deve estar apenas sendo educado", "eu estou fantasiando coisas enquanto ele apenas está sendo ele mesmo", "eu não deveria ter falado isso", "meu Deus por que eu falei isso?", "ual ele deve me achar uma idiota", "meu Deus que vergonha".
É, realmente não é fácil estar dentro da sua cabeça nesse momento.
E a espera por uma mensagem? Você nem tinha o número dele, você nunca tinha passado o seu número pra ele. Mas esperava por uma mensagem. Esperava incansavelmente. Checando toda a maldita hora a tela do celular. Como isso era torturante. Sério.
Já havia sido uma surpresa ele ter ido assistir a peça. Apesar de que, você queria muito que ele fosse, você guardou esse sentimento não querendo criar expectativas e se frustar. Depois ter que ficar pensando "ah ok, ele é um homem ocupado" ou "ele não quis vir" enfim, era algo que você realmente não queria ter que lidar. Já havia muita tortura em cima disso.
