Hamilton

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Pov Ana....
- eu gostei dessa!
Fala tia Gail pegando uma calça jeans.
- tia não precisa disso.
- claro que precisa! Você vai fazer uma entrevista importante meu bem.
- eles não vão me contratar!
- Ana...
- sabe quantos empregos eu já tentei na cidade?
- eu sei! Já tive vontade de conversar com a senhora Grey!
- não por favor...
- meu bem é muito perigoso ficar indo e voltando de Greesborn como você faz todos os dias.
- eu sei!
Carla está na sala lendo uma revista quando eu entro em casa.
- fazendo compras?
Ela debocha quando vê a sacola na minha mão mais eu não respondo e subo pro meu quarto.
- suas notas são excelentes!
Fala Débora a dona da processadora Arango a maior de Greesborn.
- obrigada.
Ela sorri.
- bom como disse preciso de uma mão no escritório! São duas vezes por semana o salário não é muito bom mais...
- pra mim está ótimo.
Ela sorri!
- bom! Então deixe seus documentos na recepção e pode começar a partir do próximo mês! Entramos em contato com você.
- obrigada.
Tia Gail e tio Ray me abraçam apertado
- parabéns meu amor!
- obrigada! Não é o que eu quero pra mim mais já está ótimo pra começar.
- você merece!
Eu sorrio.
- se não fosse por vocês eu não conseguiria.
Meu tio sorri.
- mérito seu e esforço seu...
Kate quase arranca meu braço quando saio da padaria.
- o que foi?
Reclamo...
- você já tá sabendo da novidade?
- que novidade Kate?
- que o Cristian tá de volta na cidade!
Eu suspiro.
- eu sei! Vi ele ontem na praça ele quase me atropelou.
- sério? Porque não me contou?
- ele não me reconheceu acredita?
- sério?
- é!
Nós atravessamos a rua e continuamos de braços dados pela praça.
- você tá triste não é?
- não! Eu consegui o emprego em Greesborn.
- sério?
- sim! Estou tão feliz por isso!
- eu também! Meus parabéns! Agora me conta uma coisa.
Nós paramos.
- o que foi?
- ele ficou bonito?
Eu rio.
- Kate...
- qual é!
Eu ergo os olhos e vejo ele! De blusa polo preta calça jeans e botas marrom andando na minha direção e sorrindo.
- Ana?
- cala a boca! Ele tá vindo pra cá.
Kate se vira batendo os cabelos loiros na minha cara.
- boa tarde!
Ele fala educada e ouço um suspiro de Kate.
- boa tarde!
Ela responde apertando meu braço.
- oi Ana!
- oi!
Eu falo sentindo calafrios enquanto ele me olha de cima abaixo.
- eu sou a Kate! Se lembra? Filha da costureira da cidade! Nós brincávamos juntos..
- claro que me lembro de você Kate!
- eu só falei porque você não reconheceu a Ana...
Eu belisco o braço dela.
- aí..
- eu não tive como me desculpar com você...
Ele fala sem graça.
- tudo bem! Esquece isso.
- eu quase te atropelei e não...
- esquece já passou! Vamos? Eu tenho que ajudar minha tia.
- mais Ana agente podia comer...
Eu encaro Kate de cara feia.
- tá bom!
- até mais ver...
Ele fala ainda me encarando.
- até!
Eu saio praticamente arrastando Kate..
O dia na pequena loja de artigos para festa da minha tia passa arrastando.
- acho melhor fecharmos as portas...
Ela fala abrindo a boca de sono.
- tem certeza? Pode ir pra casa eu fecho aqui.
- não querida pode ir descansar.
Eu sorrio mais ela me encara.
- tá tudo bem?
- sim porque?
- você pareceu tão distante hoje.
- só pensando.
- no moço bonito que voltou pra cidade?
Eu a encaro.
- você já tá sabendo?
- sim! Não se fala em outra coisa!
Eu conto a minha tia do nosso encontro.
- Ana faz mais de 10 anos que ele saiu da cidade não tinha como ele te reconhecer.
- eu sei! Eu que sou uma boba de achar que ele ia me reconhecer dizer que sentiu saudades...
- dizem que está a cara do pai.
Eu rio.
- sim! Lindo como nenhum homem que já vi antes.
Ela pega na minha mão.
- eu só quero você feliz meu amor.
- obrigada...
Eu passo direto da mesa de jantar..
- não vai jantar Ana?
Eu paro no meio da escada.
- eu comi na casa da minha madrinha.
Papai sorri.
- sente conosco então.
Eu o encaro.
- tá bom.
Ele serve um prato de arroz com salada e carne pra mim
- acho que temos algo a comemorar.
Ele fala e eu sorrio sem graça pra Carla que me olha com ódio.
- eu consegui um emprego em Greesborn na processadora Arango.
- seu padrinho foi até a estufa me contar.
- ótimo! Agora quer dizer que você sai dessa casa de vez?
Fala Carla com deboche.
- são duas vezes por semana então eu não..
- essa casa é sua.
Fala meu pai com voz firme! Eu como em silêncio e Carla sobe pro quarto e meu pai vai pro escritório e eu ajudo Gail a tirar a mesa.
- seu pai está de bom humor hoje.
Ela fala e eu suspiro.
- sim! Acho que ficou feliz com o emprego.
- você merece meu docinho.
Eu sorrio.
- vou pro meu quarto.
- tá bom...
Eu começo a tirar as botas até que Gail entra no meu quarto.
- é melhor você calçar isso agora.
- eu tô cansada! Vou tomar um banho e dormir.
- tem uma pessoa te esperando lá embaixo.
Eu suspiro.
- que pressa essa do Jack em saber das terras da minha mãe...
Eu falo com raiva me levantando da cama...
Eu desço as escadas da varanda e dou de cara com Cristian Grey em pé no jardim próximo ao carro do meu pai.
- boa noite Anastácia!
Eu gemo por dentro.
- boa noite Cristian.
Ele sorri.
- você não parece feliz em me ver.
- eu estou surpresa!
Confesso.
- o que você tá fazendo aqui?
Ele sorri.
- eu vim te convidar pra dar uma volta na praça.
Eu reviro os olhos.
- dar uma volta na praça?
- é! Pra relembrarmos os velhos tempos.
- engraçado você querer relembrar os velhos tempos não acha? Você nem me reconheceu.
Ele enfia as mãos no bolso.
- eu tenho um motivo pra isso.
- ah é? Qual?
- eu não imaginava que você tinha ficado tão bonita desse jeito!
Seus olhos no meu corpo...
- então vamos?
Ele fala estendendo a mão pra mim 3 me olhando nos olhos.
- vamos....
Eu falo colocando a mão na dele.
-

Erros do passadoOnde histórias criam vida. Descubra agora