Noivado

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Pov Cristian...
- sua mãe está aqui querendo falar com você!
Fala July.
- claro July.
Mamãe da uma olhada na sala.
- algum problema mãe?
- não! Eu vim falar com você sobre seu noivado.
Eu tiro os olhos do papel.
- noivado?
- você e Ana não pensam em noivar?
- não! Eu já fiz o pedido então..
- eu estava querendo oferecer um jantar na minha casa só prós amigos e pra família.
- mãe eu não...
- você pode ver com a Ana se...
- com a Ana?
Ela ri
- eu sei quem vê assim acha até que somos íntimas mais...
- ela não tem ninguém além do pai e dos padrinhos eu não sei se ela vai querer ir até a sua casa e jantar..
- é realmente podemos fazer na sua casa então! Aquele jardim merece uma festa.
- eu vou ver com ela mãe.
- tá bom! Então a festa do casamento será no salão do Ray?
- sim! Nós decidimos assim! O casamento na igreja e um jantar no salão dos Steele o Ray fez questão.
- claro! É a única filha dele.
- sim! Ele não quer aceitar a minha ajuda disse que vai pagar por tudo...
- entendi..
- ele disse que não vê problema na sua presença.
Ela suspira.
- isso deve ter sido um esforço da parte dele!
- é! Eu faço questão da sua presença mãe eu só tenho você...
Ela vem até mim e pega minhas mãos.
- ahh querido! Por você eu sou capaz de fazer esse esforço.
- obrigada mãe...
Ana da uma bufada alta enquanto damos a volta no lago.
- sua mãe quer fazer um jantar de noivado pra nós dois? É sério?
- é...
Eu me alongo e depois me encosto na grade.
- essa situação é muito difícil pra mim!
Eu desabafo.
- eu sei!
- por mais que seu pai odeie o meu ele nunca me julgou pelo erro que cometeu nunca trocamos palavras ofensivas.
- já eu e sua mãe..
- é difícil pra mim ter que escolher entre você e ela.
- você não precisa escolher! São amores diferentes.
- sim! Mais imagina só! Nós podíamos sair juntos os três viajar e quando nossos filhos chegarem? Eles vão ver que a vó e a mãe não se dão...
Eu coloco a mão na dela.
- eu sei que é difícil pra você.
- você não sabe as coisas que eu tive que passar por culpa dela!
- tudo bem! Esquece não quero brigar.
Nós andamos em silêncio até em casa.
- eu vou tomar um banho.
Falo indo pro quarto.
- tá bom! Eu vou arrumar o jantar a Gail foi pra igreja.
- tá bom..
No banho enquanto a água fria cai nas minhas costas eu penso no que será da minha vida se minha mãe e a mulher que eu amo se odeiam...
Eu como com gosto o fricassê de frango e o arroz que Gail deixou preparado.
- bom né?
Pergunta Ana.
- ótimo.
Ela pega na minha mão.
- eu entendo que você fique chateado! E eu juro que eu não queria que as coisas fossem assim mais quem sabe com o tempo depois do casamento nós duas possamos pelo menos nos respeitar e conviver em paz? Eu só te peço pra não forçar.
- tudo bem!
Ela sorri.
- e quanto ao assunto do noivado eu aceito o jantar! Pode deixar ela organizar e se quiser que seja na casa dela tudo bem! Eu vou pedir ao meu pai pra ir se não tiver problema.
- claro que não vai ter.
- tudo bem então!
- ela vai ficar no céu com esse jantar.
Ela sorri e volta a comer....
Elliot está alegre! Alegre de mais.
- nossa! Que bom humor?
Ele ri.
- eu tive uma boa noite e uma manhã melhor ainda.
- entendi! Vamos ao trabalho então.
- claro.
Eu rio e deixo ele entrar na sala de reuniões...
Eu estou no meio de uma reunião quando July entra de rompante na sala.
- July?
Pergunto com raiva.
- Cristian..
Ela respira com dificuldade!
- o que foi?
- a loja da madrinha de Ana pegou fogo.
- o que?
Eu salto da cadeira.
- eu ouvi na rádio...
- Cristian!
Grita Ross...
- hoje era dia de Ana estar com ela...
Há muita gente na rua e vejo a fumaça preta saindo pelas portas e eu deixo meu carro no meio da rua e eu saio empurrando as pessoas abrindo caminho pela multidão...
- Ana! Ana....
Eu grito..
Ana está sentada no chão abraçada a madrinha e as duas estão aos prantos.
- Cristian...
Ela se levanta e corre pra mim!
Ana se machucou feio no braço! Um corte que precisou de 13 pontos fora os arranhões ela tirou a madrinha do meio do fogo...
- Cristian...
Mamãe vem apavorada pelo meio do corredor do hospital.
- mãe? O que você tá fazendo aqui?
- eu vim com a Maria fazer umas compras ouvi as sirenes ouvi as pessoas falando você tá bem?
- sim mãe eu não estava lá.
Ana sai da sala e vem andando no corredor com uma faixa no braço esquerdo e curativos na cabeça.
- Ana...
Ela vem pra mim..
- tem notícias da minha madrinha?
- ela está em observação teve que tomar um calmante seu padrinho está lá com ela.
- eu quero ver ela.
- tá bem!
Mamãe se aproxima de nós.
- Anastácia! Você está bem?
Ela olha pra Ana horrorizada.
- sim! Obrigada por perguntar.
Ela fala honesta e se vira mais cambaleia um pouco e eu a pego.
- hey! Senta aqui!
Eu ponho ela na cadeira.
- você não tá legal.
- minha madrinha eu...
Ela começa a chorar!
- senhor Grey...
Eu olho pro fim do corredor e vendo o delegado Clark.
- o que foi?
Rosno.
- eu preciso falar com o senhor.
- agora? É sério?
Ele não fala nada.
- pode ir filho eu fico aqui com a Ana....
Eu vou até a recepção atrás do delegado.
- o que foi?
- o incêndio na loja da senhora Taylor não foi um acidente foi criminoso...
Ana está aos prantos sentada na cadeira com a cabeça no colo da madrinha que está muito machucada..
- calma filha! Ela está bem...
Fala Taylor passando as mãos no cabelo dela.
- eu não posso perder ela padrinho! Eu não tenho mais ninguém...
Minha mãe coloca a mão no meu ombro.
- ela precisa descansar.
- eu sei..
Com muito esforço eu levo ela pra casa.
- obrigada.
Ana fala pra minha mãe.
- de nada! Eu tenho que ir qualquer coisa você liga querido.
- obrigada mãe.
Ela sai na direção do centro e eu levo Ana pra casa.
- você foi muito corajosa!
Eu falo beijando a testa dela.
- eu pensei que minha madrinha ia morrer queimada.
- tá tudo bem! Eu tô aqui.
Ela me abraça e começa a chorar de novo...
Quem pode ter feito uma coisa dessas?

Erros do passadoOnde histórias criam vida. Descubra agora