Dono

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Pov Cristian...
Mamãe me abraça apertado.
- meu querido!
Mamãe analisa os documentos e me encara.
- então você quer tomar o controle da empresa?
Eu suspiro.
- não quero tomar o controle da empresa é minha por direito.
- eu sei meu amor! Estou brincando! Eu concordo com tudo e vou assinar!
- você continua a receber os lucros do mesmo jeito! Não quero nenhuma das casa da cidade e nenhum dos apartamentos de Seattle também.
- se você quiser ficar com a casa da praia por mim tudo bem querido eu não vou lá desde que seu pai morreu! E de um jeito ou de outro tudo isso é seu mesmo.
- por mim...
Dou de ombros.
- tio Linc me ligou! Disse que você e Elena terminaram o namoro.
- é mãe! Ela não aceitou bem quando disse que ia voltar!
Mamãe ri.
- ela não ia se dar bem aqui mesmo! Eu paguei ao Linc por tudo!
- eu sei!
Os olhos dela se enchem de água!
- eu estou muito feliz por você estar aqui! Eu me sinto muito sozinha!
- eu tô aqui mãe.
Ela me abraça.
- foram muitos anos longe meu filho!
- eu sei!
- me perdoa mais eu só queria o seu bem!
- tudo bem!
Deitado na minha cama eu ligo pra Ana.
- oi!
Ela fala com voz macia.
- dormindo?
- quase!
- eu quero fazer um convite pra você!
- ah é?
- que tal nós irmos pra casa de praia do meu pai em Seattle no próximo fim de semana?
Ela ri
- Cristian.
- você tem medo de ficar sozinha comigo?
- claro que não!
- então...
- tá bom! Eu vou ver e te falo! Boa noite!
- boa noite!
Deitado na minha cama encarando o teto cheio de estrelas brilhantes e o sistema solar completo eu vejo a minha frente todos os meus desafios e sei que o maior deles vai ser minha relação com Ana!
- bom dia tio!
Falo me sentando a mesa.
- bom dia meu sobrinho!
Eu conto as novidades ao meu tio enquanto Maria põe um banquete a minha frente.
- então você vai tomar as rédeas da processadora?
- sim tio! Eu voltei de vez!
Ele sorri e suspira.
- que Deus abençoe seus caminhos.
- obrigada...
José me encara de cara feia.
- eu preciso de um balanço até o fim da semana com tudo que você fez esse ano.
- do ano todo?
Ele pergunta irado.
- sim! E depois eu quero tudo desde o dia que você tomou o comando da Grey!
- tá bem! E o que eu vou fazer a partir de agora? 
- bom! Se bem me lembro você trabalhava na plantação quando meu pai era vivo!
- sim! Mais eu me acostumei aqui na fábrica.
- tem faculdade?
Ele cala a boca.
- bom você pode voltar pra plantação ou analisar uma área nova pra você é só me avisar antes.
- sim senhor!
- e eu vou convidar o senhor Taylor pra voltar pra fábrica...
- ele é um velho ele não faz mais..
- se ele decidir voltar ou você aprende a conviver com ele e o respeita-lo ou você sai!
Ele me encara com raiva.
- eu trabalhei muitos anos com a sua mãe e com o seu pai e eu não admito..
- sou imensamente grato pelo que fez mais quero que saiba que quem da as ordens aqui agora sou eu!
- sim senhor!
- ótimo.
Ross Bailey me encara e da uma gargalhada.
- qual é!
Ela ri.
- Cristian Grey!
Nossa conversa é fácil e leve como sempre foi na época da faculdade.
- e então aceita minha proposta?
Ela ri
- bom! Eu tenho que sair do banco mais sim pelo salário que você tá me oferecendo...
- ótimo....
5 dias depois....
Eu saio do cartório de mãos dadas com mamãe.
- estou tão orgulhosa de você meu filho!
Eu sorrio mais vejo Ana atravessando  a rua com sua madrinha!
- bom dia!
Eu falo varrendo o corpo dela com os olhos.
- bom dia Cristian! Bom dia Grace!
Fala a madrinha de Ana educada como sempre e eu não consigo tirar os olhos dela.
- bom dia!
Ela fala e sorri pra mim mais continua andando seguindo na direção da loja e eu não consigo disfarçar o olhar.
- eu não quero você metido com essa vadia.
- mãe! Nós já conversamos. ,
- tudo bem! Tudo bem! Me leva pra casa!
Meus dias na empresa tem sido de completa loucura.
- e quanto as novas culturas que decidimos plantar?
Pergunto a Ross
- Cristian nós temos a ideia mais nos falta a terra e uma pessoa que saiba lhe dar com isso nós não entendemos nada.
- eu sei! Vou arranjar alguém.
Jack sorri pra mim!
- pelo que eu sei você está deixando todos malucos na fábrica!
- é isso que andam dizendo por aí?
Ele gargalha.
- o que você quer?
- saber se você quer vir trabalhar comigo?
Ele para a garrafa de cerveja no ar.
- o que?
- eu preciso de alguém que entenda de plantação...
Eu explico tudo pra Jack desde a ideia de novas culturas até expandir nossas terras.
- Cristian mais a sua mãe me detesta..
- a empresa é minha Jack eu sou o dono tenha carta branca.
- pelo salário que você está me oferecendo...
Eu sorrio.
- é só pensar tá bem?
- tá bem! E como vai o resto? E sua namorada?
- não tem mais namorada!
Ele me encara.
- solteiro de novo?
Eu olho pros lados.
- eu pedi uma chance pra Ana!
Falo baixo.
- o que?
Ele fala alto.
- você tá maluco? Sua mãe vai matar vocês dois sem falar no senhor Steele.
Eu olho pros lados.
- fala baixo porra.
- desculpa!
- ninguém sabe disso ainda! Ok! Só contei pra você porque você é meu amigo.
- eu não vou falar nada! Mais cara isso vai ser a maior confusão.
- eu sei! Posso perguntar uma coisa?
- claro!
- você gosta dela?
Ele suspira e olha pra garrafa e depois pra mim!
- sim! Mais ela nunca me deu esperança! Desde criança! Eu sempre soube que ela gosta mesmo é de você.
Eu fico em silêncio.
- eu não quero...
- isso não estraga nossa amizade! Eu vou superar.
- quem diria! Nós dois apaixonados pela mesma mulher!
- é! Mais ela escolheu você...
Nosso esquema para o fim de semana estava perfeitamente organizado! Ana disse ao pai que iria pra casa de uma amiga em Seattle e eu tinha dito a mamãe que ia pra casa de praia e combinamos de nos encontrar na rodoviária da cidade...
- você tá linda!
Falo quando ela entra no carro!
- obrigada.
Ela me beija docemente.
- eu estava com saudades.
Falo e ela sorri! Quando passo na curva onde nossos pais se acidentaram vejo duas cruzes!
- eu odeio esse lugar.
Ela fala mais eu fico pensando no meu pai!
- você acha que eles realmente fizeram isso? Que eles iam fugir e nos deixar?
Eu pergunto!
- eu não sei! Minha mãe era tão boa e ela meu pai eram tão felizes!
- meus pais brigavam muito! Minha mãe era muito ciumenta...
Ela não responde e eu decido mudar de assunto! Nossa viagem é rápida e leve nossa conversa fácil nada forçado.
- eu vou tomar um banho!
Ela fala quando entramos no quarto.
- tá bom.
Ela me beija! Molhado! Gostoso!
Eu fico olhando as ondas baterem nas pedras e me lembrando desse lugar quando me pai era vivo que nós vínhamos sempre!
Um perfume agridoce toma conta do quarto e eu me viro! Ana! De conjunto de lingerie rosa e um roupão! Eu fecho a porta sem olhar pra trás enfeitiçado...
- você é linda!
Falo tirando o roupão de seus ombros...
- você tem certeza disso?
Ela me olha nos olhos e sorri.
- sim! Eu tenho!
E eu a beijo....

Erros do passadoOnde histórias criam vida. Descubra agora