Erros do passado

Expansão

Pov Cristian....
- Cristian Anastácia Stelle está na portaria pedindo pra falar com você.
Eu abro um sorriso!
- claro July.
Ana esta de vestido e botas baixas os cabelos soltos e com meu envelope nas mãos.
- obrigada.
Ela fala pra July quando fecha a porta.
- oi meu amor!
Ela morde a boca e me encara.
- oi!
Eu me levanto e a beijo.
- Cristian..
Eu aperto passo a mão na sua bunda e seu gemido me deixa louco!
- aqui não...
Eu a solto imediatamente.
- desculpa mais é difícil me controlar.
Ela da uma olhada no entorno e sorri.
- sua sala é legal.
- era do meu pai! Fiz poucas mudanças.
- entendi.
- e então? Tem uma resposta pra mim?
Ela sorri
- eu tive uma conversa séria com meu pai e ele me disse que posso fazer o que quiser com as terras da minha mãe afinal elas são minhas mesmo eu analisei e sei que você está sendo bem generoso comigo.
- Ana ..
- mais eu aceito! Eu vou vender minhas terras pra você...
Eu a agarro em um beijo profundo.
- eu quero ver você hoje a noite!
Eu falo e ela ri.
- me liga quando acabar aqui...
Ela se solta e abre a porta mais da de cara com o padrinho.
- filha
Ela o abraça.
- oi padrinho!
Ela me olha mais sai.
- Cristian eu tenho umas coisas pra te passar mais....
Eu fico olhando ela sair da fábrica e caminhar até o portão...
- Cristian.... Cristian...
Eu encaro Ray..
- sim! O que foi?
Ele ri.
- você está igual o Ray e o seu pai quando Carla passava por eles...
- meu pai?
Ele me encara!
- você não sabia que seu pai e a Carla namoraram?
- não!
- sim! Antes da família do Ray vir pra cá eles namoravam seu pai era louco por ela mais aí o Ray apareceu e seu pai pisou na bola com Carla com uma aventura de faculdade ela e o Ray começaram a sair e logo se casaram.
- mais meu pai e o senhor Stelle eram amigos.
- sim! Eles nunca brigaram por causa dela e ela também não dava margem pro seu pai...
Ross está me mostrando a planta da nova estufa que vamos montar quando mamãe entra de rompante na minha sala.
- mãe? Tá tudo bem?
- nós podemos conversar em particular?
Ross me encara.
- depois eu volto! Grace!
Ela fala com educação e sai.
- que história é essa de comprar as terras da mulher que tirou o seu pai da gente?
- você quer dizer as terras da senhora Steele! Da mãe da Ana!
- Cristian você não pode fazer isso.
- por que não?
Ela me encara com raiva.
- porque eu não permito!
- mãe! Chega! Quando você vai entender que não manda mais em mim e que não tem poder sobre mim?
- Cristian essa empresa é minha!
- não mãe! É a herança do meu pai e do tio Lupe por favor você sabe que ele se tornou padre e tem 10% das ações e uma casa boa no centro sabe que meu pai estudou e junto com meu avô transformou isso aqui na maior processadora de maçã do condado de Washington e você por negligência colocou um idiota babaca para administrar por mais de 10 anos e não sei como isso aqui ainda não faliu!
Ela ergue as sobrancelhas.
- mais eu estava de olho em tudo!
- você não entende de mercado de ações por favor! Eu já achei tanta coisa errada aqui que não sei por onde começar a concertar.
- nós corremos riscos?
- por sorte não! Ainda bem que me deu na telha de voltar mais dois anos e nós estaríamos sem nada...
- você está proibido de fazer negócios com os Steele.
- o meu negócio é com a Ana! As terras eram da mãe dela estão paradas há mais de 8 anos sabe quanto nós vamos lucrar plantando naquele lugar? A beira do rio com lagos e riachos sabe quanto vamos economizar com a água tão próxima assim?
Ela me encara.
- viu? Não disse que você não entendia nada? Mãe eu só quero lucrar e trazer emprego pra esse povo! Por Deus!
Ela suspira..
- Anastácia aceitou a proposta?
- sim! Já está tudo no cartório no fim da semana e as terras são minhas.
- você deve ter sido generoso
- o lucro que vamos ter será maior! Pode acreditar em mim!
- então é só um negócio?
- sim!
- ótimo tenho que ir! Vou resolver umas coisas na cidade!
- não procure a Ana ou o senhor Steele por favor!
- tudo bem querido!
Eu dou uma volta pela casa
- sei que o senhor deve estar acostumado com coisa melhor mais é um bom imóvel!
Fala a corretora sem graça!
- nada que uma boa reforma e uma boa limpeza não resolva! Vamos fechar!
Ana está linda de vestido rosa e saltos!
- porque você sempre fica tão diferente quando não estamos em Hailey?
Ela para de mastigar!
- você sabe porque! Aqui ninguém nos conhece!
- eu sei! Mais isso vai mudar!
- não tenha pressa.
July está andando de um lado pro outro no estacionamento da Grey quando eu salto do carro.
- tudo bem por aqui?
- ahh Cristian graças a Deus você chegou! O senhor Ray Steele está aqui querendo ver você.
Ray está péssimo com a roupa amarrotada os olhos inchados e fedendo a bebida
- bom dia senhor Stelle! July traga um café forte pra gente por favor.
- é pra já!
- venha!
Eu falo abrindo a porta da sala!
Eu coloco a pasta e computador encima da mesa.
- em que posso ajudar?
Ele sorri olhando ao redor!
- essa sala era do Cary!
- sim!
- você está igual ele! De terno gravata um homem importante!
Eu não respondo mais o encaro.
- então você comprou as terras da Carla?
- senhor Steele eu...
- Cristian sejamos honestos você fez isso por Ana!
- sim! O Jack está comigo agora andamos conversando ele disse que já tentou várias vezes convencer ela de cultivar lá mais que ela nunca quis! As terras são ótimas próximas ao rio não é justo estarem paradas!
- eu não quis cultivar mais nada desde a traição da Carla!
Eu concordo com a cabeça.
- então seremos vizinhos?
Eu rio.
- sim senhor! Espero uma boa convivência!
- teremos sim!
Ele caminha até a porta.
- e bom! Pare de deixar Ana na metade do caminho seja homem e leve ela até a porta.
Eu abro a boca.
- eu não sou idiota! Vocês estão saindo.
- eu quero pedir a permissão do senhor pra namorar com ela!
- ela tá bem grandinha! Sabe o que faz! Eu não vou ser um impecilho já causei o suficiente pra vida dela quero ela feliz e segura!
- eu não vou decepcionar o senhor.
- ótimo!
Nós havíamos assinado o acordo e o depósito tinha sido feito por mim mesmo.
- eu nem sei o que fazer com esse dinheiro.
Eu sorrio.
- bom! Um carro novo pra começar.
- é! Mais eu tenho que acertar as contas do meu pai primeiro ajudar minha madrinha com umas coisas da loja depois eu penso em mim...
Eu a puxo pro meu colo.
- vem eu vou te levar pra casa.
- não precisa eu...
- seu pai sabe da gente.
- o que?
Eu paro o carro enfrente a casa dela e desço a acompanhando até o pé da escada.
- você conversou com ele?
- fica tranquila!
Eu falo colocando o cabelo dela atrás da orelha.
- tá tudo bem!
Ela me beija uma duas vezes...
- se você continuar assim!
Ela ri.
- como vai a reforma da sua casa?
- lenta...
Ela gargalha.
- até sábado.
- tá bem!
Eu espero ela entrar e vejo a cortina de um dos cômodos se mecherem e a sombra de alguém por trás e eu saio rindo! Viu? Deixei sua filha em casa!
Mamãe está na sala quando eu entro uma taça de vinho ao seu lado
- bebendo a essa hora?
Ela não responde.
- bom! Já que eu continuo sozinha!
Eu me sento ao seu lado
- porquê você não tenta fazer alguma coisa? Viajar? Dançar? Estudar?
- eu tô velha pra isso filho.
- não mãe! Não está!
Ela ri e põe a mão na minha!
- como vão as coisas na fábrica?
- vão bem! Ross está me ajudando de mais.
- ela é sua amiga da faculdade não é?
- sim! E da escola também.
- ela é uma moça muito bonita.
Eu rio.
- mãe a Ross é lésbica.
Ela arregala os olhos.
- sério?
- aham!
- a filha da Ilda Willians está na cidade se lembra? Leila Willians vocês estudaram juntos.
Eu bufo.
- eu me lembro mais ou menos.
- vocês podiam sair jantar..
Eu me levanto.
- boa noite mãe!
- Cristian você precisa de uma esposa de filhos..
- até amanhã de manhã.
Eu falo subindo as escadas....