CHAPTER THIRTY-NINE ━━ LIFE GOES ITS COURSE DESPITE EVERYTHING

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CAPÍTULO TRINTA E NOVE;a vida segue seurumo, apesar de tudo

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CAPÍTULO TRINTA E NOVE;
a vida segue seu
rumo, apesar de tudo.

CAPÍTULO TRINTA E NOVE;a vida segue seurumo, apesar de tudo

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"A vida segue o seu rumo, apesar de tudo. O tempo nunca para, independente dos olhares carregados de significados, dos sussurros quando pensam que não estão sendo ouvidos... Eu bem sei disso quando por diversas vezes juntei cacos e cacos de um quebra cabeça sem fim. Ouvir atrás das paredes não é tão difícil em uma casa com vampiros quanto deveria ser, principalmente quando pensam que você não entende.

Eu cresci vendo minha mãe beber uma taça de sangue, era comum, algo que eu não me importava, pois ela o introduziu na minha vida, os hábitos alimentares de nossa família da mesma forma que me ensinou a língua de sua terra natal. Mas conforme o tempo, - que nunca para-, continuou, eu também tive que aprender sobre a parte difícil, o lado obscuro que não se tratava apenas de sangue em um copo, mas nas mãos, no rosto, por todo o corpo, manchando sobre a pele e as roupas.

A primeira vez que vi uma pessoa morrer tinha seis anos. Não estávamos sozinhos na Islândia, e não digo isso pelos 343 mil habitantes, mas vampiros.

Geralmente, hás tendem a ser evitadas por eles, por maior que sejam, e quando nos mudamos queríamos paz e sossego. Meus pais costumavam prezar pela minha educação, e eles também acreditavam que a melhor forma de me ensinar sobre cultuar e línguas seria no país em estudo, um pouco radical se pudesse dizer, mas na época, eu só me importava no quão legal era uma praia com a areia preta, e nada mais importava.

Austin me levava lá todos os dias, às vezes Alice estava junto, ou então papai, Clarice estava sempre a tira colo, empolgada demais em apenas tirar fotos minhas, recordações estúpidas, como se eu fosse mudar absurdamente de um dia para o outro.

Não me lembro o dia, mas era outubro, estava ventando demais, não era uma tarde legal de se estar na praia. Como de costume, Clarice ajeitou meu penteado e me ajudou a subir no barranco de areia, ela era rápida e forte como meus irmãos, eu não via diferença, talvez porque fossem de certa formas apenas vampiros. Ela me fez cócegas e quando eu comecei a rir tirou fotos, meus ouvidos zumbiam com o vento, era quase impossível ouvir o que ela gritava, e quando eu pensei que deveríamos ir embora, o sangue de Clarice respingou no meu vestido laranja, sujou minha meia calça branca e minha pequenas botas pretas, e então eu gritei.

COMPLICADO ; derek haleOnde histórias criam vida. Descubra agora