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Malu

Me sentei no sofá esperando com meu pijama e pantufa de unicórnio os homens chegar pra dar o recado que tinha para dar.

Abri minha barra de chocolate Alpino e dei uma mordida, e logo em seguida entrou os homens.

Tava a tropa toda no sofá e os homens em pé. O único que sentou foi Igor, que já veio pro meu lado com um sorriso.

Jn: Ih carai, já tá com o humor bom ? Agora pouco só faltava matar um. - encarou Igor. - Só foi vê a lindona ali que o sorriso brotou.

Igor: Se fode. - mandou dedo. - Deixa eu dar uma mordida ? - sorriu.

Estendi a barra de chocolate pra ele que deu uma mordidinha pequena.

— Eu divido com você tá ? Tô boa hoje. -
Riu concordando.

Igor: tá lindona com esse pijama. -
Sorri.

Igor me puxou pra ele e começou a comer o chocolate comigo. Joguei minha perna em cima dele

V1: Dá pros dois prestar atenção ? - Revirei os olhos discretamente. - Vamo fazer um assalto no banco da Espanha.

Quase me engasguei.

— O QUÊ. - gente, meu sonho ir pra Espanha.

Kaue: Isso aí mermo. - me encarou. - Vamo pra Espanha daqui um mês. Já temos o plano feito, tudo pronto. Só precisamos de duas meninas. - Sorri. Eles precisam de duas meninas. Hum. - Enfim.. a gente queria avisar pra vocês saberem já.

Malu: Vocês são malucos ! - levantou do sofá. - Vocês tem noção do que vocês vão fazer ? Isso é doideira cara. Vocês só arriscam a vida de vocês, parece que não lembra que tem família ?!

Suspirou e apontou pro meu pai.

Malu: Você tinha me prometido que não ia mais fazer nada pro tráfico, Murilo! - apontou. - Porra cara.

Giovanna: Calma amiga. - minha dinda puxou minha mãe pro sofá, acalmando ela.

Nanda: Você tá certa amiga. - se referiu a minha mãe. - Esse bando de velho não tem mais idade pra trocar tiro não. - apontou. - E os TRÊS falaram que não ia mais fazer nada pro tráfico, que ia ficar limpo ! Bando de velhos mentirosos.

Observei tudo enquanto comia minha barra de chocolate. Encarei Igor que prendia o riso

Isabella me encarava parecendo pensar a mesma coisa que eu.

— Já arrumaram as duas meninas ? - perguntei e atenção da sala toda veio pra mim.

Igor: Não. - disse.

— Eu posso ajudar ? - o silêncio na sala era absurdo, os meninos parecia que tava conversando pelo olhar e minha mãe com a boca aberta.

Isabella: Também quero ajudar, se deixarem Yasmim ir eu quero ir com ela. - me encarou.

V1: Melhor não filha.. isso é perigoso. - disse. - pode acontecer alguma coisa com vocês duas.

— Precisa de duas meninas pra que ? O que elas teriam que fazer ? - perguntei.

Igor: Entrar pela porta da frente como se tivessem indo pra uma reunião com o dono. Mas antes vocês teriam que distrair os seguranças lá da entrada do banco que vai revistar vocês, nisso a gente vai entrar por trás. - concordei. - Depois que nós entrar vamo falar pelo aparelho que as duas vai tá na orelha, nisso vocês vão subir pro banheiro e pegar a arma que vai tá dentro da parede fake

Todo mundo prestava atenção, principalmente minha mãe.

Igor: Assim que pegar as duas armas vai colocar na bolsa e entrar pra sala do chefe que vai tá com um seguranças, e as duas vai tentar render os dois dentro da sala. Mas antes conversa com esse chefe. - disse. - apesar que a maioria das vezes só fica o chefe dentro da sala, fora que fica esse segurança aí.

— Acho que não tem tanto risco. - Isabella concordou. - É só treinar o tiro e tá suave. A gente pode ajudar ?

V1: Pra nós tá ótimo, agora vê com sua mãe. Quero que ela fique bolada comigo não. - disse. - Vocês que querem.

— Podemos mãe e tia Giovanna ?

Malu: Você quer Yasmim e Isabella ? - concordamos. - Faz o que quiser então. Só peço pra tomar cuidado nessa parada e sair de lá vivas, só quero isso.

Concordei.

Giovanna: Peço a mesma coisa de você Isa, não vou te prender nem nada até porque você é maior de idade. - Isabella sorriu assentindo.

Pedro: É isso então. Dia 27 nós tá saindo daqui pra Espanha. - concordamos. - Vamo passar 5 dias lá pra dar mais uma estudada de lá.

A rapaziada ali continuou falando do assalto e nem dei muita importância.
Encarei Igor que dormia tranquilamente grudado em mim e no meu pijama de unicórnio azul

Peguei a manta branca no sofá e cobri a gente.
Comecei a fazer um carinho no rosto dele e prestando atenção na conversa que tinha ficado maneira.

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