A sombra do passado

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Começamos a ir na empresa eles disponibilizaram dados e coisas para melhorar o jogo até a o lançamento oficial. Não andamos muito tempo ultimamente. Apesar deles nos apoiarem e melhorarmos alguns aspectos do jogo, alguns bugs surgiram, então ultimamente estamos ocupados não só para resolver os bugs, mas também com os trabalhos da faculdade. Durante essas duas últimas semanas não fomos a cafeteria, nem jogamos basquete, nem jogamos alguma partida de algum jogo. O jogo será lançado em três semanas então estamos tentando o máximo conseguir resolver todos os problemas logo. 
Hoje não precisaríamos ir para a empresa, pois, eles disseram para descansamos um pouco que eles iriam resolver alguns problemas. 
Então depois das aulas acabarem fomos jogar uma partida de basquete. O que quase causou uma briga entre Arthur e o João. Às vezes me pergunto se o João vai mudar. 
Decidimos ir na cafeteria, eles estavam a fim de atualizar a Amélia sobre o jogo. 
Ao entrarmos na cafeteria e olhar no balcão ela não estava lá, então meus olhos vagam pelo lugar e vejo ela acenando para a gente com um sorrisinho. Ao nos aproximarmos dela reparou no garoto ao lado dela. Não pode ser... Eu encaro os meninos que também parecem surpresos. 

—Oii.. Como vocês tão? —Amélia diz. 

—Estamos bem. —Henrique diz. 

—Hoje eu estou de folga, só tô aqui para fazer um trabalho da faculdade. Vou apresentar vocês. Essa é Débora, minha melhor amiga e esse é o Otávio, um amigo da faculdade.—ela nos encara e inclina a cabeça.—Mas, por que eu tô sentindo um clima estranho? —ela diz baixinho. 

—Ah, eu acabei de lembrar. Não precisamos ir resolver o problema que o diretor tinha pedido? —Arthur diz. 

—Sim, verdade. —Henrique diz. 

—É melhor a gente ir. —digo. 

—Tchau Amelia, até a próxima.—João diz. E antes dela responder já estávamos afastados. 

—Que coincidência. —Henrique diz, ao sairmos da cafeteria. 

—Ele não tinha se mudado para os Estados Unidos? —Arthur perguntou. 

—Não é? Então, por que ele voltou? —João diz. 

—Estranho, não tive notícias dele desde "aquilo". -digo 

—Eu também. —os meninos dizem em couro. 

Eles começam a conversar sobre outras coisas durante o caminho. E então me pergunto porque me senti um pouco diferente quando vi Amélia e ele juntos. Ela não deveria confiar facilmente nas pessoas, não deveriam dar sorrisinhos bonitos para pessoas que não conhece direito... O que eu estou pensando? Devo estar doido. 
Fui para casa, e por incrível que pareça encontrei minha mãe sentada no sofá, assistindo tv. 

—Eu cheguei. —digo suavemente ao passar por ela, ela me olha com um sorrisinho- Aconteceu algo com a senhora? Não costuma chegar nesse horário. 

—Não aconteceu nada, só me permiti descansar um pouco. —ela diz, dou um sorrisinho. 

— Mãe... Você ficou sabendo que o Otávio voltou para a cidade? 

—Ah eu fiquei sabendo de um boato que ele voltaria, mas não era certeza. 

—Por que? 

—Nada não, só curiosidade. Vou para o meu quarto. 

Ao me jogar na cama, me pergunto o que aconteceria se ele tivesse tomado outra decisão. Ainda continuamos amigos? Teríamos desenvolvido outros jogos? Ainda estaríamos fazendo jogo? 

(...) 

Agora só falta mais uma semana para o lançamento do jogo. Mas, eu ainda não acreditei quando no dia seguinte do que vimos Otávio, fomos na cafeteria falar com Amélia ela estava toda risonha para o lado dele. Desde então tenho evitado ir na cafeteria, muitas vezes os meninos vão sem mim. 
Estava a caminho da quadra para jogar basquete com os meninos que ja tinha ido, quando vejo Amélia sentada num banco, ele me olha e se aproxima. 

—Oii. —ela diz suavemente. 

—Oi, o que está fazendo por aqui? 

—Tô esperando a Dalila, ela está resolvendo algumas coisas. —eu assenti, ficamos em silêncio por um momento então começo a dar um passo para ir em direção ao meu caminho, mas ela entra na minha frente. 

—O que? 

—Eu quem te pergunto. Eu te fiz algo? Por que sinto que está me evitando? —Ela me olhava. 

—Não estou te evitando. E você não fez nada. —Eu desvio o olhar para a árvore atrás dela. 

—Eii me diga. Qual o problema? 

—Só... Acho que deveria tomar cuidado com as pessoas que está se aproximando. 

— O que isso quer dizer? 

— Deveria tomar cuidado com o Otávio. 

—Mas, por que? —ela me olhava em busca de respostas. Dalila grita por ela ao se aproximar então aproveito a deixa e saio dali. 

Mas, por que me importo tanto? Porque não fiquei quieto? Por que eu passei a ignorá-la? Não pode ser ciúmes, ne? Não tem como ser, nem gosto dela relacionamento. Né? 
Enquanto jogamos, uns outros meninos apareceram e começamos a jogar uma partida, algumas pessoas começaram a assistir. E felizmente nós ganhamos, os meninos que jogaram no time adversário jogaram bem. 
Ao chegar em casa tomei um banho e me deitou, fiquei vagando pelas redes sociais e fui dormir.

◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇
Notas da autora

O que vocês acham que aconteceram entre eles?

Até o próximo capítulo

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