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Um mês então se passou desde o dia em que foram a praia.

Lá fora estava chuvoso, uma chuva feia e forte, o tempo estava nublado e traços de raios já apareciam no céu. Tudo isso as uma da tarde.

Hakkai olhou para cima, fitando o céu que mudava para um escuro cada vez mais forte.

[Nome] acaba de abotoar o último botão de seu blazer preto, ficando com a parte do inicio de seu peito aparente. Na frente do espelho ela se vê, e pensa em todos os momentos que havia passado com seu tio, que agora, foi levado por deus.

Os cabelos estavam completamente úmidos e penteados para trás. Um blazer sem uma camisa por dentro e uma calça social preta, era a vestimenta que usava, criada por seu tio.

Não calçou um tênis ou um sapato, apenas a clássica Kenner preta, a qual Leone odiava.

Tragou seu último cigarro, sentindo seus olhos quentes e marejarem.

Você chorou.

Um choro silêncio.

Dizem que são um dos piores, pôs você não pode empurrar tudo o que sente para fora, ficaria talvez mais aliviada por sentir suas dores saírem, mas uma boa parte delas ficariam guardadas dentro de si.

Suspirou fundo e limpou as lagrimas quando ouviu batidas na porta.

- [Nome].- Hakkai aparece da porta, totalmente de preto.- Vamos.- Pode notar que sua voz estava tremula.- Sua mãe está lá embaixo te esperando

Acenou dando seu último trago no cigarro e o jogando fora

[...]

O velório iria acontecer não muito longe dali, na cidade vizinha. O carro estava em um silêncio sem fim, sem dúvidas o pior que você já ouviu.

Quando saíram, [Nome] ficou chocada com o tanto de pessoas que tinha naquele local, fechou anda mas a cara quando viu que Garcez olhou para a sua cara, o mais velho se arrepiou, te olhando com nojo.

Passou por ele, e todas as demais pessoas que se encontravam no meio de seu caminho, de longe avistou a cabeleira cacheada de sua mãe e seguiu até ela, não se sentou, apenas ficou de pé ao seu lado.

- Filha...- Mary olhou para cima para fitar a garota que agora se encontrava em seu lado.

- Tudo bem mãe...- Abraço de lado a cintura da mais velha.- Tudo bem.- Sussurro próximo a sua cabeça.

- [Nome].- Minha mãe olha para cima buscando olhar para o meu rosto, olho para frente a evitando.-[Nome]...

Olho para a minha mãe com os olhos pequenos pelo cigarro...

Maconha ou sla mais o que.

- Filha...- Minha pega os dois lado de meu rosto.- Tá difícil pra você! Eu sei, pra mim também, mas isso não é nenhuma saída para a sua melhor-

- Eu sei mãe.- Tiro suas mão de meu rosto.- Eu vou ficar tranquila, pode deixar...

Ela franze o cenho não sabendo o que falar, estava com muitas coisas na cabeça, e isso estava dificultando seus pensamentos.

Logo as pessoas começaram a se aproximar do caixão, algumas rezaram ou fingiram que rezaram. Umas falavam de um canto outras de outro.

Tinha algumas pessoas no microfone dando um discursos e essas coisas também

E isso estava a irritando...

Como estava.

Você se direcionou até o caixão, no qual tinha algumas pessoas rezando. no caminho com o garçom, pegou um taça de whisky. Passando os dedos por cima do caixão Você diz.

- Nem morto eles te deixam em paz  né tio...- A mulher que estava do seu lado a olhou horrorizada, Você olhou para o pessoal que estava dando pauta no microfone.- Você deve tá irritado com o tanto de pessoas falsas aqui nesse lugar.- Continuou falando.- Eu vou te ajudar com isso.

Você foi até a multidão que assistia Garcez dizer muitas e muitas mentiras e perguntou.

- Eu posso?- Perguntou com a voz rouca. Garcez então a olha com uma cara amigável, tentando disfarçar.

- Ah, mais é claro...- Ele passa perto de mim e eu sussurro.

- Não era para você ter deixado...- Subo no palanque- Com licença...- Minha mãe olhou franzindo o cenho, provavelmente se perguntando o que eu estava fazendo ali. -Tudo bem, eu não pretendo tomar muito tempo de vocês pôs eu acho que vocês tem mais o que fazer.- Suspira antes de começar.- Eu vou direto ao ponto. Garcez... Na sua infância... ninguém te ensinou que mentir é feio?- todos que estavam ali começaram a sussurrar entre si.

Esses sussurros...

Era tudo o que você e Leone mais odiavam

- Meu tio nunca foi seu amigo.

- Como é, do que está falando?- Ele ainda tentava se manter calmo, mas daquela distância eu conseguia ver seu maxilar cerrado.

- Na verdade... Ele nunca gostou de você.- Hakkai a olhava com um meio sorriso, ele também estava ciente da situação sentia ainda mais ódio que eu.- Os reporters iriam gostar de saber disso aqui...- Olho para o portão de entrada onde tinha uma multidão deles. Olhei para a cara de Garcez o vendo em pânico.

Aquela situação me divertia completamente, vê ele assim... Tão vulnerável... Com medo. As pessoas a sua volta o olhando com desprezo. Sim. Agora está perfeito.

Olho para minha mãe que me implorava para de ser de lá.

— Acho que já está bom, por hoje.- Digo descendo fazendo todos me olharem sem reação. Hakkai, Mitsuya, Hanma de Senju façam do meu lado, enquanto eu dirijo a fala ao público. — Tirando vocês, amigos de Leone. Quero que todos vocês funcionários da following fashion, apareçam amanhã cedo na empresa para discutirmos a nossa volta.

— E quem é você? Para decidir isso.- Disse Garcez. Me direciono até ele mostrando o documento de sucessão legítima.

— Sou a CEO da empresa.







Delicato; Emma SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora