Cap. 09

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Any: Papai! - sorriu ao entrar no quarto.

Cadu: Oi minha filha.- disse com um pouco de dificuldade. - Como vai?

Any: Oi pai, bem estou bem e você? Tenho tantas novidades.

Cadu: Conheceu alguém? - acariciou o rosto da filha.

Any: É nítido? Bom ele é legal, só viaja de mais a trabalho. - sorriu sem graça.

Cadu: Não deixe ninguém te machucar filha! Eu estou fraco para ameaçar alguém. - sorriu.

Any: Papai, será que um dia você me perdoaria? - pegou a mão do pai.

Cadu: Porque filha? - disse respirando um pouco com dificuldade, e ela ajeitou a máscara nele.

Any: Eu ganho dinheiro dançando. - falou com receio, e certificando que somente o pai ouviria.

Cadu: É o que você gosta Anahí! Você sempre gostou de dançar desde pequena, só não cometa nada de errado, dance e seja feliz com o homem que você ama!

Any: Como sei que ele me ama? - olhou ele.

Cadu: A resposta e está no que você faz! Se ele aceitar a sua dança, ele aceitará você. - disse com os olhos cheios de lágrimas.

Any: Descansa pai! - Abraçou ele.

Cadu: Te amo pequena princesa! - beijou a testa da filha.

Any: Te amo! - beijou a testa do pai, e esperou ele fechar os olhos para dormir.

Mensagem:

Poncho: Oi princesa, aconteceu algo? Voltei e me disseram que você não está! Fui na boate te fazer uma surpresa, e você não estava!

Any: Oii.. tive um imprevisto familiar, um beijo!

Poncho: Precisa de alguma coisa?

Poncho: Ana! Me desculpa por não estar aí com você!

Poncho: Ana.. me responda!

Poncho: Ana eu sei que errei..

...

No hospital

Xxxx: Correeeeeee, código azul! - uma multidão entrou no quarto, Any desesperada foi para o corredor e começou a chorar, ela agachou no chão, e suplicou para que o pai não  morresse, ela tapou os ouvidos e chorava mais ainda.
No dia seguinte Any estava destruída, ela não saía do lado de seu pai, recebia várias condolências, mas nenhuma ela escutava, apenas concordava, como se estivesse dizendo: "eu aceito suas palavras".

Xxxx: Oi prima, meus sentimentos! - abraçou ela.

Any: May.. - chorou e abraçou a prima.

May: Oh minha princesa, essa dor vai passar tá bem! - abraçou ela.

Any: Um dia vai sim! - sorriu brevemente.

May: Eu e o Chris, decidimos que vamos adiar nosso casamento, é muito difícil toda essa situação! Não achamos justo, mesmo que seja tão dolorido, gostaríamos da sua presença e da tia Ana! - falou numa tentativa de amenizar o sofrimento da prima.

Any: May! Não precisa, se tudo der certo estaremos lá sim! Papai já estava sofrendo, tinha muitas dores no peito, ele descansou, é só a saudade, a falta de conversar com ele, e a incerteza de saber se fui uma ótima filha, se dei orgulho para o meu pai! - disse chorando novamente.

May: Você deu muito orgulho para Any! E vai dar muito mais! - abraçou a prima.

Alguns dias depois, Any voltou para a sua casa, recebeu todo carinho de Dulce que tentava de qualquer forma alegrar, e não deixar a amiga ficar triste, quando voltou a trabalhar ainda não estava 100% mas entregou o melhor que tinha, todos aplaudiram, quando estava de saída, encontrou Poncho encostado em seu carro com um buquê de flores, ela se aproximou o abraçou e lhe deu um beijo calmo, apaixonante, e com ternura.

Poncho: Sinto muito pela sua perda! - abraçou ela forte.

Any: Eu já estou bem! Só precisava de você, de te abraçar, de te beijar, do seu cheiro! - ela disse olhando em seus olhos.

Poncho: Eu estou aqui! E eu te quero hoje! - acariciou o braço dela e lhe deu um beijo no ombro.

Any: Vamos? - sorriu, e os dois seguiram para um restaurante, onde jantaram juntos, depois foram para o apê que ele havia alugado para ter mais privacidade, do que hotel, os dois se amaram, e adormeceram de madrugada.

Inesquecível Ana HíOnde histórias criam vida. Descubra agora