Cap. 18

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Foi uma semana incrível para Cecília, Poncho a buscava todos os dias, eles passeavam, Ceci conheceu os avós, tios e os irmãos, estava realizada, e era visível a felicidade dela.

Ceci: Deixa mãe, por favor! - disse quase chorando.

Any: Não, já estava tudo certo para gente ir ! Eu preciso ir trabalhar e a senhora descansar, tem aula segunda.

Poncho: Eu vou levar ela embora Any, por favor, vai ser bom, ela vai com minha família para o rancho, eu vou cuidar dela. - disse suplicando.

Ana: Eu fui convocada, para trabalhar, eu fico de olho, filha. - disse sorrindo.

Any: Tá, mas quero ela em casa no máximo domingo antes do almoço. - falou brava.

Poncho: Antes da janta? - disse.

Any: Depois do almoço, ela vai precisar descansar. - olhou ele.

Ceci: YESS... - festejou abraçando a mãe.

..

Naquele mesmo dia de noite, Poncho chegou para pegar a filha, Any abraçou a filha forte, depositou vários beijos nela, ela sorria e beijava a mãe.

Ceci: Te amo mãe! -disse saindo com a mochila nas costas.

Any: Te amo, se cuida! - disse indo até o portão.

Ceci: Você também, não esquece de dormir na janela e..

Any e Ceci: Não deixar ninguém, sentar ou puxar conversa, - As duas sorriram, se despediram mais uma vez.

Poncho: Any! - cumprimentou.

Any: Alfonso! - cumprimentou, e fechou a porta depois que a filha entrou, e ficou vendo o carro sair.

Poncho: Sua mãe viaja amanhã? - olhou a filha.

Ceci: Ela vai hoje. - disse limpando uma lágrima.

Poncho: Que foi? - olhou ela. - Nunca ficou longe dela?

Ceci: É que tenho medo de perder ela! Já disse que ela é inteligente, mas é frágil. - olhou o pai. - Acho que você não sabe, mas minha madrinha disse que minha mãe quase morreu quando eu nasci, ela teve um sangramento, ela perdeu o útero, então o medo dela de me perder é muito compreensível. - sorriu.

Poncho: Tua mãe, é mais forte do que pensamos Ceci! - sorriu, e eles seguiram para a fazenda.

..

Já era quase meia noite, quando Any sentou no banco da rodoviária, o ônibus sairia atrasado, ela balançava os pés.

Xxxx: Perigoso uma moça ficar sozinha aqui!

Any: Onde está a Ceci? - encarou Poncho, que se sentou do lado dela.

Poncho: Com minha mãe, dormiu depois de aprender fazer crochê. - os dois sorriram.

Any: E o que faz aqui? - olhou ele.

Poncho: Até às 08 hrs da manhã, eu consigo te levar e voltar, antes da Ceci acordar.

Any: Não obrigada! O ônibus sai logo e ..

Poncho: Eu vou pedir reconhecimento da paternidade, eu quero meus direitos Any, assim como você terá os seus, precisamos conversar.

Any: Obrigada Alfonso, mas te garanto que vou arrumar meu advogado, e poderemos aceitar as coisas através deles.

Poncho: Qual é Any? - ela o encarou. - Você pode me chamar de Poncho. - ela deu uma risada, ele levantou e puxou a mão dela. - Vamos eu te levo! - ela revirou os olhos e pegou a bolsa, e depois a mala.

Any: Cecília está feliz por ter você. - ela disse passando o cinto.

Poncho: Eu errei Any, mas quero tentar consertar, e meu primeiro passo, é você, - olhou ela.

Any: Eu? Minha opinião sobre você é a mesma Alfonso, nunca vai mudar. - olhou ele.

Poncho: Eu fui cruel Any, mas quero tentar diferente.. - foi interrompido.

Any: E está sendo, com a Ceci, eu não, não mexa comigo, me deixe com a mesma opinião sobre você quieta, um dia, eu mude de ideia, mas não vai ser hoje, nem amanhã, vai ser um dia qualquer, e até lá, eu vou rezar para não magoar minha filha.

Poncho: Eu te amei, sabia? - olhou ela.

Any: Sim, porque foi recíproco, ninguém ama sozinho, mas isso já passou.. - foi interrompida.

Poncho: Acabou? - olhou ela por um instante, e ela continuou olhando para fora.

Any: Não acaba sozinho. - disse depois de alguns minutos em silêncio.

Poncho: E você teve alguém? - apertou o volante.

Any: Não! - disse ofegante. - Alfonso, eu preciso.. - ele baixou o vidro, ela deitou a cabeça na janela e respirou fundo, e até chegar no apartamento dela, os dois foram em silêncio.

Inesquecível Ana HíOnde histórias criam vida. Descubra agora