Foi uma semana incrível para Cecília, Poncho a buscava todos os dias, eles passeavam, Ceci conheceu os avós, tios e os irmãos, estava realizada, e era visível a felicidade dela.
Ceci: Deixa mãe, por favor! - disse quase chorando.
Any: Não, já estava tudo certo para gente ir ! Eu preciso ir trabalhar e a senhora descansar, tem aula segunda.
Poncho: Eu vou levar ela embora Any, por favor, vai ser bom, ela vai com minha família para o rancho, eu vou cuidar dela. - disse suplicando.
Ana: Eu fui convocada, para trabalhar, eu fico de olho, filha. - disse sorrindo.
Any: Tá, mas quero ela em casa no máximo domingo antes do almoço. - falou brava.
Poncho: Antes da janta? - disse.
Any: Depois do almoço, ela vai precisar descansar. - olhou ele.
Ceci: YESS... - festejou abraçando a mãe.
..
Naquele mesmo dia de noite, Poncho chegou para pegar a filha, Any abraçou a filha forte, depositou vários beijos nela, ela sorria e beijava a mãe.
Ceci: Te amo mãe! -disse saindo com a mochila nas costas.
Any: Te amo, se cuida! - disse indo até o portão.
Ceci: Você também, não esquece de dormir na janela e..
Any e Ceci: Não deixar ninguém, sentar ou puxar conversa, - As duas sorriram, se despediram mais uma vez.
Poncho: Any! - cumprimentou.
Any: Alfonso! - cumprimentou, e fechou a porta depois que a filha entrou, e ficou vendo o carro sair.
Poncho: Sua mãe viaja amanhã? - olhou a filha.
Ceci: Ela vai hoje. - disse limpando uma lágrima.
Poncho: Que foi? - olhou ela. - Nunca ficou longe dela?
Ceci: É que tenho medo de perder ela! Já disse que ela é inteligente, mas é frágil. - olhou o pai. - Acho que você não sabe, mas minha madrinha disse que minha mãe quase morreu quando eu nasci, ela teve um sangramento, ela perdeu o útero, então o medo dela de me perder é muito compreensível. - sorriu.
Poncho: Tua mãe, é mais forte do que pensamos Ceci! - sorriu, e eles seguiram para a fazenda.
..
Já era quase meia noite, quando Any sentou no banco da rodoviária, o ônibus sairia atrasado, ela balançava os pés.
Xxxx: Perigoso uma moça ficar sozinha aqui!
Any: Onde está a Ceci? - encarou Poncho, que se sentou do lado dela.
Poncho: Com minha mãe, dormiu depois de aprender fazer crochê. - os dois sorriram.
Any: E o que faz aqui? - olhou ele.
Poncho: Até às 08 hrs da manhã, eu consigo te levar e voltar, antes da Ceci acordar.
Any: Não obrigada! O ônibus sai logo e ..
Poncho: Eu vou pedir reconhecimento da paternidade, eu quero meus direitos Any, assim como você terá os seus, precisamos conversar.
Any: Obrigada Alfonso, mas te garanto que vou arrumar meu advogado, e poderemos aceitar as coisas através deles.
Poncho: Qual é Any? - ela o encarou. - Você pode me chamar de Poncho. - ela deu uma risada, ele levantou e puxou a mão dela. - Vamos eu te levo! - ela revirou os olhos e pegou a bolsa, e depois a mala.
Any: Cecília está feliz por ter você. - ela disse passando o cinto.
Poncho: Eu errei Any, mas quero tentar consertar, e meu primeiro passo, é você, - olhou ela.
Any: Eu? Minha opinião sobre você é a mesma Alfonso, nunca vai mudar. - olhou ele.
Poncho: Eu fui cruel Any, mas quero tentar diferente.. - foi interrompido.
Any: E está sendo, com a Ceci, eu não, não mexa comigo, me deixe com a mesma opinião sobre você quieta, um dia, eu mude de ideia, mas não vai ser hoje, nem amanhã, vai ser um dia qualquer, e até lá, eu vou rezar para não magoar minha filha.
Poncho: Eu te amei, sabia? - olhou ela.
Any: Sim, porque foi recíproco, ninguém ama sozinho, mas isso já passou.. - foi interrompida.
Poncho: Acabou? - olhou ela por um instante, e ela continuou olhando para fora.
Any: Não acaba sozinho. - disse depois de alguns minutos em silêncio.
Poncho: E você teve alguém? - apertou o volante.
Any: Não! - disse ofegante. - Alfonso, eu preciso.. - ele baixou o vidro, ela deitou a cabeça na janela e respirou fundo, e até chegar no apartamento dela, os dois foram em silêncio.
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Inesquecível Ana Hí
FanficAté onde o amor é capaz de suportar a vida dupla? "A falta de controle pode levar o ser humano a loucuras." Dila Nepel